'Se Brasil não resolve, não é possível jogar lá': o que a imprensa argentina disse sobre briga no Maracanã:boom casino

Briga entre torcedores brasileiros e argentinos durante partida pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundoboom casino21boom casinonovembroboom casino2023

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Briga entre torcidas das duas seleções e se alastrou com ação violentaboom casinopoliciais contra argentinos

A imprensa argentina criticou duramente a conduta da polícia do Rioboom casinoJaneiro na partidaboom casinoque a Argentina venceu o Brasil na noite desta terça-feira (21/11) por 1 a 0 pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo no Maracanã — e destacou a atitude do capitão Lionel Messi,boom casinoretirar a seleçãoboom casinocampo até que a briga fosse resolvida.

A confusão acabou atrasando o início do jogoboom casino27 minutos — foi a primeira vez na história que o Brasil perdeu dentroboom casinocasa um jogoboom casinoeliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo.

A briga entre torcidas das duas seleções e se alastrou com ação violentaboom casinopoliciais contra os argentinos.

Os jogadores da Alviceleste defenderam seus torcedores, deixaram o campo rumo ao vestiário e depois voltaram, guiados por Messi.

Oito pessoas foram presas e duas pessoas atendidas nos postos médicos do Maracanã.

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No final, o Cebolinha no Flamengo é uma história boom casino sucesso que mostra do quanto foi possível quando se tem habilidade e determinação E amor pelo jogo.

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Fim do Matérias recomendadas

Reproduçãoboom casinoeditorial do jornal esportivo Olé

Crédito, Reprodução/Olé

Legenda da foto, Em editorial, assinado por vice-diretorboom casinoredação, jornal esportivo Olé afirmou que "torcedores (argentinos) sofreram novamente"

Em um duro editorial, intitulado "bastaboom casinoataques no Brasil", o esportivo argentino Olé afirmou que "a descontrolada repressão policial brasileira exige séria reconsiderações. Os torcedores sofreram novamente". O artigo foi assinado pelo jornalista e vice-diretorboom casinoredação do jornal, Diego Macias.

"Além da vitória épica no futebol, bastaboom casinoataques no Brasil. Há limites que terãoboom casinovir um dia. Se as autoridades não conseguirem resolver a organizaçãoboom casinouma partida, não é possível mais jogar lá", escreveu.

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"Em menosboom casinoum mês, a polícia brasileira mostrou como uma situação sai do controle, como se reprime indiscriminadamente, como os torcedores visitantes são deixados desprotegidosboom casinoum estádio que deveria estar pronto para festejar e flerta com a tragédia", acrescentou.

Macias lembrou a confusão na final da Libertadores, na praiaboom casinoCopacabana, entre torcedores do Fluminense e Boca Juniors.

Na época, a imprensa argentina também adotou tom críticoboom casinorelação à atuação da polícia brasileira.

Para o jornal argentino Clarín, oboom casinomaior circulação do país, o que aconteceu no Maracanã foi um "escândalo".

Na reportagem, assinada pelo editorboom casinoesportes Diego Provenzano, enviado ao Rioboom casinoJaneiro, ele destacou que "a polícia local imediatamente se envolveu e iniciou uma batalha campal contra a repressão apenas aos simpatizantes argentinos".

"Foram longos minutosboom casinoabsoluta loucura (…) tudo desmoronou definitivamente quando apareceu a polícia brasileira. Eles entraram diretamente para reprimir os torcedores argentinos, como se fossem os únicos causadores da briga", disse.

"Demorou muito até que tudo finalmente começasse a se acalmar para a Seleção Nacional voltar a campo, com Messi no comando. Eram 22h, meia hora depois do início previsto do jogo. O clássico sul-americano começou da pior forma, como quase sempre acontece no Brasil", acrescentou.

O Clarín também destacou que o goleiro Dibu Martínez chegou a pular para arquibancada para defender um torcedor argentinoboom casinoum policial.

No mesmo tom, o canalboom casinoTV esportivo TyC Sports também chamou o ocorridoboom casino"escândalo" e disse que a seleção argentina "ganhou uma guerra".

"A Argentina enfrentou a máfia e a agressividade que já é comumboom casinoum país que fica horrorizado se uma fotoboom casinoum macaco na tela do celular (algo que claramente não deveria ser feito) lhe é mostrada, mas que tem uma polícia que se comporta como animais selvagens", escreveu o jornalista esportivo e ex-diretor do Olé Leonardo Farinellaboom casinoreportagem no site da emissora.

Farinella aludia ao caso envolvendo um torcedor argentino que projetouboom casinoseu celular um letreiro com a palavra "macaco" durante o jogo entre o Boca Junior e o Palmeirasboom casinosetembro deste ano, no primeiro jogo das semifinais da Libertadores.

"Algum dia a autoridade do futebol terá que resolver o problema com as próprias mãos e punir os brasileiros como eles merecem pela violência real que exercem sobre pessoasboom casinooutros países", acrescentou o jornalista.

Apesar disso, logo ao fim da partida, a briga no Maracanã acabou perdendo importância diante da declaração bombástica do técnico Lionel Scaloni sugerindo que pudesse deixar o comando da seleção da Argentina.