Como comer tarde ou dormir pouco pode afetarinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivassaúde :investimento em apostas desportivas
Desfrutamosinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasmenos horasinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasluz natural do que os nossos antepassados, uma vez que somos mais sedentários e aumentamos consideravelmente o númeroinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivashorasinvestimento em apostas desportivasfrente às telas.
Somam-se a isso níveis mais altosinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasestresse, uma vida social que atrapalha nossos horários e uma dieta baseadainvestimento em apostas desportivasprodutos cheiosinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasaçúcar e ultraprocessados.
Todos estes fatores alteram significativamente nossos ritmos naturais. Mas, quais implicações isso pode trazer?
Esse desequilíbrio está relacionado à falta ou má qualidade do sono, alteraçõesinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivashumor, aumento do estresse, faltainvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasorientação, problemasinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasmemória, cansaço e ansiedade, entre outros males.
E, se continuarem ao longo do tempo, podem ter consequências mais graves.
Bactérias têm seus próprios biorritmos
Mas as alterações no ritmo circadiano não afetam só a gente: nossas bactérias intestinais, que têm biorritmos próprios sincronizados com os nossos, também são afetada. Isso significa que um distúrbio nos relógios internos pode afetar a nossa saúde intestinal? Definitivamente sim.
As perturbações nos ritmos biológicos estão intimamente relacionadas com alterações na digestão e no metabolismo.
Além disso, há um desequilíbrio no metabolismo da glicose e um maior riscoinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasaumentoinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivaspeso e pressão arterial, bem como uma desregulação dos hormônios que controlam o apetite e que favorecem a preferência por alimentos ricosinvestimento em apostas desportivasaçúcares e gorduras saturadas.
Isso pode causar diminuição da sensibilidade à insulina, menor tolerância à glicose e alteração do perfil lipídico do organismo. São alterações que impactam diretamente na saúde intestinal e, portanto, na microbiota.
Não éinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasestranhar que essa relação aconteça, já que a digestão dos alimentos ocorre durante o dia, horárioinvestimento em apostas desportivasque o intestino se mantém ativo einvestimento em apostas desportivascondições ideais para absorver nutrientes. Quando comemos, acertamos os relógios dos órgãos e tecidos envolvidos na digestão: estômago, pâncreas, fígado, intestino e tecido adiposo.
Se mudarmos horários, alteramos a microbiota
E o que acontece com a microbiota se comermos tarde?
Almoçar às 16h, por exemplo, provoca uma mudança no relógio, uma interrupção do ritmo normal da função intestinal e uma alteração na composição e funcionalidade das bactérias intestinais.
A microbiota é afetada principalmente pelo tipoinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasdieta que seguimos diariamente. Mas a alteração dos horáriosinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasingestão (seja por comportamento alimentar, jejum ou aumento da frequência das refeições) também tem impacto. As bactérias intestinais apresentam flutuações próprias dependendo da hora do dia, tanto na composição quanto nas funções.
Evidências científicas mostram que elas têm um ritmo circadiano próprio, e que tentam sincronizá-lo com seu hospedeiro para aproveitá-lo ao máximo.
A maior parte das pesquisas sobre a microbiota e os ritmos circadianos foi feitainvestimento em apostas desportivasanimais. Vale destacar estudos focados no jejum intermitente, que revelaram alguns benefíciosinvestimento em apostas desportivascamundongos, como aumento da diversidade microbiana, redução da inflamação e produçãoinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivascompostos benéficos pelas bactérias intestinais.
Em humanos, estudos realizados com mulheres observaram que comer tarde inverte o ritmo da diversidade microbiana oral. Assim, pelo contrário, surge um padrão semelhante ao que ocorre na obesidade ou nos distúrbios inflamatórios intestinais.
No entanto, não devemos esquecer que a microbiota intestinal é como uma assinatura única e pessoalinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivascada pessoa, e cada um responderáinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasforma diferente tanto ao jejum intermitente como à mudança dos horários das refeições.
A influência dos micróbios no sono
Estas pesquisas evidenciam que a microbiota intestinal é afetada por um descompasso nos ritmos biológicos, que ativam ou desativam genes envolvidos no metabolismo bacteriano dependendo da hora do dia.
Mas essa é uma relaçãoinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasmão dupla: o metabolismo das bactérias intestinais também é capazinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasmodular o ritmo circadiano.
Sua influência pode ocorrerinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasduas maneiras: por meio da produçãoinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasmetabólitos (veja no próximo parágrafo) a partir dos alimentos que ingerimos, ou respondendo à diferençainvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivashorário com alterações na abundânciainvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasdeterminados grupos bacterianos.
Assim, o microbioma intestinal é responsável pela produçãoinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasalguns dos compostos químicos (os referidos metabólitos) que vão parar na nossa corrente sanguínea e podem induzir ou promover o sono.
As bactérias sintetizam essas substâncias a partir dos alimentos que comemos e quando os comemos, graças ao seu próprio metabolismo.
Por exemplo, as bactérias Streptococcus e algumas estirpesinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasEscherichia e Enterococcus contribuem significativamente para a produçãoinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasserotonina, ligada ao ciclo sono-vigília. Outro neurotransmissor, o ácido gama-aminobutírico – proveniente da fermentação das fibras alimentares pela microbiota – poderia promover o sono atravésinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasuma ação nos mecanismos sensoriais da veia porta do fígado.
Nossa comunidade microbiana também pode responder à alteração do ritmo circadiano ou àinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasbaixa qualidade, modificando a quantidadeinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasalguns grupos bacterianos.
Em casos extremos, pode-se atingir um estadoinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasdisbiose, ou seja, predomínioinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasbactérias nocivasinvestimento em apostas desportivasrelação às benéficas.
Para fornecer mais informações sobre os efeitos da desregulação dos ritmos biológicos, pesquisadores da Universidade Federalinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasPernambuco e do IMDEA Alimentación,investimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasMadri (Espanha), estão trabalhando juntos para estudar os ritmosinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasjejum e alimentação na microbiota intestinal, além do efeito que isso pode ter sobre a obesidade e a busca por biomarcadores bacterianos da ingestão alimentarinvestimento em apostas desportivasprojetos denominados dietary deal e metainflamação.
*Autores: Amanda Cuevas Serra, pesquisadorainvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivaspós-doutorado no IMDEA ALIMENTACIÓN; Alfredo Martínez Hernández, diretor do Programainvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasPesquisainvestimento em apostas desportivasNutriçãoinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasPrecisão e Saúde Cardiometabólica e Grupoinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasNutrição Cardiometabólica no IMDEA ALIMENTACIÓN; Elisabete do Nascimento, professora associada II do Departamentoinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasGraduaçãoinvestimento em apostas desportivasNutrição da UFPE (Universidade Federalinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasPernambuco) e professora do Programainvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasPós-Graduaçãoinvestimento em apostas desportivasNutrição da UFPE na linhainvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivaspesquisa Nutrição Experimental e Metabolismo; e Nathália Carolineinvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasOliveira Melo, doutorandainvestimento em apostas desportivasNutrição pela UFPE na áreainvestimentoinvestimento em apostas desportivasapostas desportivasnutrição experimental, microbiota intestinal e crononutrição.
*Este artigo foi publicado no site The Conversation e é reproduzido aqui sob a licença Creative Commons. Clique para ver a versão originalinvestimento em apostas desportivasespanhol.