7 falácias lógicas que ajudam a detectar argumento infundadosuporte eurowinuma discussão :suporte eurowin

No entanto, pode indicar um pensamento e uma lógica imprecisos se usada sem intenção, ou uma tentativasuporte eurowinmanipular a verdade para torná-la mais persuasiva se usada deliberadamente.

De qualquer forma, é um sinalsuporte eurowinalerta que deveria gerar mais perguntas e debate. Isso inclui, primordialmente, questionar o seu próprio modosuporte eurowinpensar e os argumentos com os quais você tende a concordar.

Uma vez que você conhece as falácias lógicas, você as verásuporte eurowintodos os lugares.

Por que isso é importante? Porque quanto mais treinado você estiver para detectá-las, mais facilmente poderá identificar falhas no pensamento dos outros e redirecionar o diálogo para o que realmente importa na discussão.

Também melhorarásuporte eurowincapacidadesuporte eurowinpensar criticamente.

Aqui estão sete falácias a serem observadas.

Algumas são errossuporte eurowinlógica (conhecidas como falácias "formais"), enquanto outras têm a ver com o uso incorreto da linguagem e da evidência (falácias "informais"), mas a consequência é sempre um argumento falho.

1. Apelar à ignorância

Isso ocorre quando a faltasuporte eurowinprovas ou evidênciassuporte eurowincontrário é interpretada como um argumento que sustenta a afirmaçãosuporte eurowinvezsuporte eurowincolocar, sobre o ombrosuporte eurowinquem a fez, o ônus da prova.

Em outras palavras, é a tentativasuporte eurowinjustificar uma crença pela faltasuporte eurowinevidênciassuporte eurowincontrário.

É uma falácia que comumente fundamenta argumentos a favor das teorias da conspiração.

Por exemplo, estima-se que maissuporte eurowin10 milhõessuporte eurowinpessoas acreditem que "lagartos" governam o mundo.

Pergunte a uma delas sobre as evidências que sustentam essa afirmação. Elas podem responder: "Bem, esses lagartos são inteligentes demais para deixar provas. É isso que torna a situação tão perigosa! Como você pode ter certezasuporte eurowinque não é verdade?"

Você pode acabar coçando a cabeça, mas, com sorte, não será porque você foi convencido: é porque você caiu na armadilha da falácia do "apelo à ignorância".

2. Ad hominem

Trata-sesuporte eurowinuma faláciasuporte eurowinque um argumento é rejeitado não pelo seu conteúdo, mas por causasuporte eurowinum aspecto da pessoa que fez a afirmação - ligado ao caráter, à identidade, às motivações ou até mesmo às relações que a pessoa tem com os outros.

Ad hominem é uma abreviação da expressãosuporte eurowinlatim argumentum ad hominem, que pode ser traduzida como "argumento contra a pessoa".

Pense no profissionalsuporte eurowinsaúde "acusado"suporte eurowinsó recomendar vacinas porque "deve ser um cúmplice das grandes farmacêuticas". Ou nas pesquisassuporte eurowincientistas do clima que são descartadas com base na suposiçãosuporte eurowinque estes "devem ter motivações ideológicas".

O tipo mais óbvio (e absurdo)suporte eurowinad hominem, no entanto, é aquele que não apenas ataca a pessoasuporte eurowinvezsuporte eurowinabordar seu argumento, mas o que focasuporte eurowinalgo completamente irrelevante para o temasuporte eurowinquestão.

Por exemplo, quando um candidato políticosuporte eurowinum debate televisivo diz que a escolhasuporte eurowinroupas, a habilidade no golfe ou o penteadosuporte eurowinseu oponente significam que ele não pode ser um bom líder.

3. Ladeira escorregadia

Este é o argumentosuporte eurowinque dar um passosuporte eurowinuma direção ou implementar uma determinada medida levará inevitavelmente a medidas cada vez mais drásticas - como um objeto que desliza por uma ladeira escorregadia.

Isso é particularmente comumsuporte eurowindebates sobre política. Pense no argumento que alguns opositores ao casamento entre pessoas do mesmo sexo usaram contrasuporte eurowinlegalizaçãosuporte eurowinlugares como os Estados Unidos ou a Europa.

Em 2016, pesquisadores da Universidade da Califórniasuporte eurowinLos Angeles descobriram que muitas das pessoas que eram contra a medida tinham sido persuadidas pelo argumentosuporte eurowinque ela levaria, aos poucos, a uma maior promiscuidade sexualsuporte eurowintoda a sociedade e ameaçaria seu próprio modosuporte eurowinvida.

Esse argumento,suporte eurowinparticular, é falacioso porque,suporte eurowinvezsuporte eurowindebater a mudançasuporte eurowinpolíticasuporte eurowinsi (se o casamento entre pessoas do mesmo sexo deveria ser legalizado), ele leva ao descarte da política por medosuporte eurowinum resultado previsto (o colapso da sociedade tradicional).

4. Espantalho

Isso é bem comum, especialmente nas redes sociais. É quando alguém distorce o argumentosuporte eurowinum pontosuporte eurowinvista oposto, fazendo uma versão ridicularizada ou exagerada deste, para, assim, fortalecer o próprio argumento.

Pensesuporte eurowinalguém que apresenta o argumentosuporte eurowinque o consumo excessivosuporte eurowinaçúcar pode aumentar o riscosuporte eurowinproblemassuporte eurowinsaúde, como doenças cardíacas.

Uma resposta usando a falácia do espantalho seria: "Sim, e daí? O açúcar está matando todo mundo e deveria ser proibido? Isso é absurdo!"

A resposta distorceu o argumento original, tornando-o mais fácilsuporte eurowinrefutar.

Uma maneirasuporte eurowincombater essa falácia, assim comosuporte eurowinaprimorar seu próprio pensamento, é usar o método conhecido como "homemsuporte eurowinaço": apresente o argumento do seu oponente da melhor maneira possível (talvez até melhor do que ele mesmo) antessuporte eurowinexpressar por que você não concorda.

5. Apelar à autoridade

Este argumento nocivo sustenta que as credenciais, a fama ou a reputaçãosuporte eurowinalguém por si só provam que ele deve estar certo.

Se as pessoas percebem alguém como uma autoridade, elas têm um viés cognitivo inato que as faz assumir que essa pessoa tem experiênciasuporte eurowintodas as áreas (mesmosuporte eurowinassuntos nos quais ela não tem experiência).

Como muitas falácias lógicas, isso parece ser ou deveria ser relevante: se alguém tem credenciais e experiênciasuporte eurowinuma área específica, não deveriasuporte eurowinopinião ser mais confiável nessa área?

Para ser claro, deveria ser. O que torna isso uma falácia é quando alguém aceita um argumento unicamente por quem é a pessoa,suporte eurowinvezsuporte eurowinconsiderar a evidência ou o raciocínio por trás do argumento.

Mais problemática ainda é a versão conhecida como "apelo a uma autoridade irrelevante".

Nossa tendênciasuporte eurowinacreditarsuporte eurowinalgo porque é dito por, digamos, uma celebridade, mesmo que ela não tenha nenhuma experiência no temasuporte eurowinquestão, é uma tendência clássica no mundo atual obcecado por influenciadores.

Mas as "autoridades irrelevantes" nem sempre são tão óbvias. Tomemos como exemplo os argumentos sobre as mudanças climáticas, quando os céticos citam alguém como um físico teórico como especialista, apesarsuporte eurowina física teórica geralmente ter muito pouco a ver com a ciência do clima.

6. Falsa dicotomia

Falsa dicotomia é apresentar um cenário complexo como se houvesse apenas duas opções, muitas vezes opostas,suporte eurowinvezsuporte eurowinvárias opções.

Pense naquela famosa frase usada pelo então presidente dos EUA George W. Bush pouco depois do 11suporte eurowinSetembro: "Ou você está conosco ou contra nós".

Isso implicava para a comunidade internacional que havia apenas duas opções: apoiar completamente os Estados Unidos, inclusive emsuporte eurowininvasão do Afeganistão, ou se considerar inimigos dos americanos.

Na realidade, é claro, havia um espectrosuporte eurowinoutras opções que as nações poderiam adotar, e tipossuporte eurowinaliados (ou inimigos) que poderiam ser.

7. Whataboutismo (também conhecido como 'e-aquilismo')

Às vezes visto como uma espéciesuporte eurowinpista falsa (uma falácia lógica que utiliza informações não relacionadas ao tema para desviar a atenção das falhas do argumento), o whataboutismo (uma palavra derivada do inglês "what about..", ou "e quanto a...") tem como objetivo distrair a atenção.

É quando, normalmentesuporte eurowinresposta a uma acusação ou uma pergunta, alguém responde com uma acusação não relacionada como uma espéciesuporte eurowinequivalência moral.

Por exemplo, quando,suporte eurowinuma discussão, alguém diz 'Você feriu meus sentimentos quando fez tal coisa', e a outra pessoa responde "Ah, mas você nunca lembra do meu aniversário".

Na política, um dos exemplos mais notórios ésuporte eurowinquando os Estados Unidos acusavam a União Soviéticasuporte eurowinviolaçõessuporte eurowindireitos humanos e Moscou respondia: "Ah, mas e o tratamento que vocês dão aos negros?"

Embora essa falácia possa servir para fazer uma equivalência, ela desvia do argumento original. Dois erros não fazem algo estar certo, mas um whataboutismo pode fazer parecer que está.

Compreender e detectar falácias lógicas como esta pode ser uma forma realmente útilsuporte eurowinpensar criticamente sobre o que você lê ou ouve, esuporte eurowinevitar que as conversas se desviem do tema da discussão.

No entanto, como começamos este texto falando sobre nuances, sublinhemos: se alguém usa uma falácia lógica, isso não significa necessariamente quesuporte eurowinconclusão esteja incorreta.

Aliás, fazer isso seria um tiposuporte eurowinfalácia favorita minha conhecida como falácia da falácia. Ela ocorre quando alguém assume que a conclusãosuporte eurowinum argumento é falsa só porque ele continha uma falácia.