A indignação por vídeo que mostra soldados israelenses jogando corposbet365 idiomasum telhado na Cisjordânia:bet365 idiomas
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Segundo o direito internacional, os soldados são obrigados a garantir que os corpos, incluindo os dos combatentes inimigos, sejam tratados com respeito.
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De diferentes ângulos
Nas filmagens, feitas por alguns jornalistas da agência norte-americana AP que estiveram no local, os soldados com uniformes do exército israelense são vistos jogando os corposbet365 idiomasalguns homens do altobet365 idiomasum edifício, enquanto uma escavadora militar israelense parece estar recolhendo os restos humanos.
Em outros vídeos que circularam nas redes sociais, supostamente feitos por moradoresbet365 idiomasQabatiya, pelo menos três soldados podem ser vistosbet365 idiomasoutros ângulos no telhadobet365 idiomasum prédio, e um deles empurra um cadáver com os pés até cair.
As IDF disseram ter realizado uma operação antiterrorista na cidade da Cisjordânia, durante a qual quatro militantes foram mortosbet365 idiomasuma “trocabet365 idiomastiros” e outros três foram mortos após um ataquebet365 idiomasdrone a um carro.
Um jornalistabet365 idiomasQabatiya disse à BBC que na manhãbet365 idiomasquinta-feira, tropas israelenses cercaram um prédio na cidade e quatro homens conseguiram escapar para o telhado, mas foram atingidos por atiradores.
Quando os combates na cidade se acalmaram, o comunicador disse ter visto soldados israelenses subirem no telhado e jogarem os corpos pela beirada do prédio, que depois foram carregadosbet365 idiomasuma escavadeira.
Porbet365 idiomasvez, Ameed Shehadeh, correspondente do canal árabe Al-Arabi que também testemunhou o incidente, disse à rede norte-americana CNN que “uma escavadora tentou demolir o edifício para alcançar os corpos, mas não funcionou”.
“Os soldados subiram e chutaram e empurraram os corpos do telhado, como vimos. Três corpos diferentes foram chutados, empurrados e atiradosbet365 idiomasum telhado, e um quarto corpo foi atirado do telhado adjacente, alguns metros abaixo”, acrescentou.
Quando questionados sobre o incidente registrado nas imagens, os porta-vozes das IDF reconheceram que “este é um incidente sério que não estábet365 idiomasacordo com [nossos] valores e com as expectativas dos soldados das IDF”.
"O incidente está sendo investigado", disseram porta-vozes militares.
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Críticasbet365 idiomastodos os lados
O exército israelense disse que um dos mortosbet365 idiomasQabatiya foi Shadi Zakarneh, identificado pelos israelenses como “responsável por dirigir e realizar ataques no norte da Cisjordânia”.
As autoridades militares indicaram que Zakarneh era “o chefe da organização terrorista”bet365 idiomasQabatiya, embora não tenham especificado a que grupo pertencia.
No entanto, a mídia palestina afirmou que Zakarneh era um líder local da Brigada dos Mártiresbet365 idiomasAl Aqsa, uma formação armada que se separou do principal partido da Autoridade Palestina, o Al Fatah.
Os outros mortos foram identificados como Muhamad Khaled Abu al Rab, Omar Hamza Abu al Rab, Ahmed Maher Zakarné, Mustafa Faisal Zakarné, Yawdat Hanayshé e Muhamad Omar Kamil.
A divulgação das imagens desencadeou uma chuvabet365 idiomascríticas contra a instituição armada israelense.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros e Expatriados palestino, num comunicado publicado no X (antigo Twitter), descreveu o que foi registrado nos vídeos como um “crime” que expõe a “brutalidade” do exército israelense.
A Casa Branca também considerou as imagens “profundamente perturbadoras”.
"Se provadas serem autênticas, elas mostrariam claramente um comportamento abominável e atroz por partebet365 idiomassoldados profissionais", disse o porta-voz da Segurança Interna dos EUA, John Kirby, a repórteres.
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Outro caso
O incidentebet365 idiomasQabatiya é mais um da listabet365 idiomascasosbet365 idiomasabusos, excessos e violações dos direitos humanos que os militares israelenses teriam cometido desde a eclosão do atual conflito,bet365 idiomas7bet365 idiomasoutubro do ano passado.
Em junho deste ano, soldados israelenses foram filmados levando um veículo com um palestino ferido amarrado ao capô. O incidente ocorreu na cidadebet365 idiomasJenin, na Cisjordânia.
Nesse caso, as autoridades militares israelenses argumentaram que o ferido era um suspeitobet365 idiomasterrorismo, feridobet365 idiomasuma trocabet365 idiomastiros.
Porém,bet365 idiomasvezbet365 idiomasesperar que uma ambulância o levasse ao hospital, um grupobet365 idiomassoldados amarrou o homem ao topo do veículo que dirigiam.
Semanas depois, foi anunciada a prisãobet365 idiomasdez soldads israelenses, acusados de abusar sexualmentebet365 idiomasuma presa palestina na prisãobet365 idiomasSde Teiman, no sulbet365 idiomasIsrael. A vítima seria membrobet365 idiomasuma unidadebet365 idiomaselite do Hamas.
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Relatórios recentesbet365 idiomasorganizações palestinas, israelenses e internacionaisbet365 idiomasdireitos humanos relataram que prisioneirosbet365 idiomasGaza foram torturados na penitenciária pelos seus guardas, resultando na mortebet365 idiomasdezenas deles.
“Os testemunhos indicam claramente uma política institucional sistemática centrada no abuso e tortura contínuosbet365 idiomastodos os prisioneiros palestinos”, afirmou o grupo israelense B'Tselem num relatório publicadobet365 idiomasagosto, no qual revelou que dezenasbet365 idiomaspresos foram vítimasbet365 idiomasatos que vão desde da violência arbitrária ao abuso sexual.
“Não há necessidade militarbet365 idiomasfazer isso. É simplesmente uma forma selvagembet365 idiomastratar os corpos palestinos”, queixou-se Shawan Jabarin, diretor do grupobet365 idiomasdireitos palestinos Al-Haq,bet365 idiomasrelação às imagens onde soldados israelenses são vistos jogando os cadáveres.
Desde o ataque do Hamas a Israelbet365 idiomas7bet365 idiomasoutubro e a subsequente guerrabet365 idiomasGaza, tem havido um aumento da violência na Cisjordânia.
Desde então, maisbet365 idiomas690 pessoas morreram no outro território palestino, segundo as autoridadesbet365 idiomassaúde. Isso porque as forças israelenses intensificaram os seus ataques e operações na área.
Israel afirma que está tentando impedir os ataques palestinos na Cisjordânia ebet365 idiomasIsrael, nos quais morreram pelo menos 33 israelenses.
Entretanto, na Faixabet365 idiomasGaza, maisbet365 idiomas41 mil palestinos morrerambet365 idiomasconsequênciabet365 idiomasações militares israelenses, segundo o Ministério da Saúde dirigido pelo Hamas.
*com informaçõesbet365 idiomasYolande Knell e James Gregory
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