As possíveis razões dos crescentes 'ataques'casas de apostas a espera de licençaorcas a barcos:casas de apostas a espera de licença
Desde 2020, no entanto, o estranho novo comportamentocasas de apostas a espera de licençaum grupo delas que vive nas águas próximas da Península Ibérica, no sudoeste da Europa, tem alarmado marinheiros, cientistas e agora uma audiência global.
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Os cetáceos parecem ter inventado um novo e arriscado jogo: perseguir veleiros e empurrar os lemes, que acabam sendo quebrados.
Na semana passada, vários meios noticiaram que uma orca se chocou contra um barco no Mar do Norte. Alguns dias antes, uma orca "atacara" barcoscasas de apostas a espera de licençacompetição perto do Estreitocasas de apostas a espera de licençaGibraltar.
Os cientistas preferem chamar esses confrontoscasas de apostas a espera de licença"interações", já que a intenção das orcas pode ser lúdicacasas de apostas a espera de licençavezcasas de apostas a espera de licençahostil (explicaremos mais sobre isso depois).
"É um fenômeno sem precedentes", diz Alfredo López Fernández, pesquisadorcasas de apostas a espera de licençaorcas do Grupocasas de apostas a espera de licençaTrabalhocasas de apostas a espera de licençaOrcas Atlânticas (GTOA, na siglacasas de apostas a espera de licençainglês), que monitora as orcas ibéricas.
Historicamente, existem alguns relatoscasas de apostas a espera de licençaorcas mergulhando sob barcos, ou batendo neles e fazendo-os afundar.
Mas López diz que esses casos tendem a ser isolados e vinculados a uma situação específica: "Nenhum deles é semelhante ao que está acontecendo agora."
Agora as orcas tocam, empurram e até giram barcos,casas de apostas a espera de licençaacordo com uma análise das interações relatadascasas de apostas a espera de licença2020.
López adverte que nossa própria percepção disso pode ser tendenciosa.
Uma colisão, quando as orcas movem o barco ou o leme com a cabeça e o corpo, na verdade pode ser apenas consequênciacasas de apostas a espera de licença"elas não conseguirem segurar as coisas com os dedos".
Um novo projetocasas de apostas a espera de licençapesquisa do especialistacasas de apostas a espera de licençaorcas Renaudcasas de apostas a espera de licençaStephanis, que envolve mostrar lemes fictícios aos animais selvagens e filmá-los, revelou novos insights sobre esses encontros. O que parece estar acontecendo é que,casas de apostas a espera de licençavezcasas de apostas a espera de licençamorder os lemes, as orcas os empurram com o focinho até que se quebrem.
"Elas empurram, empurram, empurram — e bum! É um jogo. Imagine uma criançacasas de apostas a espera de licença6 ou 7 anos, mas com um pesocasas de apostas a espera de licençatrês toneladas. É isso, nada menos, nada mais", disse Stephanis à BBC.
"Se elas quisessem destruir o barco, elas o quebrariamcasas de apostas a espera de licença10 minutos."
Stephanis estuda orcas ibéricas desde a décadacasas de apostas a espera de licença1990 e é coordenador e presidente da Conservação, Informação e Investigaçãocasas de apostas a espera de licençaCetáceos (CIRCE, na siglacasas de apostas a espera de licençainglês), uma organizaçãocasas de apostas a espera de licençaconservação marinha.
O tal jogo parece estar se popularizando. Em 2022, foram 207 interações, mostraram dados do grupocasas de apostas a espera de licençatrabalho, ante 197casas de apostas a espera de licença2021 e 52casas de apostas a espera de licença2020.
Inicialmente, elas aconteciam principalmente no Estreitocasas de apostas a espera de licençaGibraltar e arredores, ao longo das costascasas de apostas a espera de licençaPortugal, Espanha e Gibraltar, mas o campo se ampliou para incluir as costas do Marrocos e da França .
“As interações seguem as rotas migratórias das orcas”, diz López.
Apenas cercacasas de apostas a espera de licença35 orcas ibéricas foram identificadas, e estima-se que a população total seja inferior a 50. Dessas, sabe-se que 15 estão envolvidas nos encontroscasas de apostas a espera de licençabarco — e é sempre o mesmo grupo, diz López.
De acordo com a Associação Cruising, três iates foram afundados entre 2022 e 2023 após encontros com orcas. Fantini explica que ao quebrar completamente o leme, pode ser aberto um buraco por onde a água entrará.
Mesmo aqueles que velejamcasas de apostas a espera de licençabarcoscasas de apostas a espera de licençacompetição robustos, com lemescasas de apostas a espera de licençaapoio e barcoscasas de apostas a espera de licençaapoio por perto, podem achar a experiência assustadora.
"Há 20 minutos fomos atingidos por algumas orcas", disse Jelmer van Beek, capitão da equipe holandesacasas de apostas a espera de licençavela JAJO,casas de apostas a espera de licençaum vídeo filmado no verãocasas de apostas a espera de licença2023 no Oceano Atlântico a oestecasas de apostas a espera de licençaGibraltar, durante uma etapa da The Ocean Race.
"Três orcas vieram direto até nós e começaram a bater no leme. Impressionante ver as orcas, sobretudo animais lindos, mas também um momento perigoso para nós e para a equipe."
No encontrocasas de apostas a espera de licençaFantini durante a corrida Globe40 do ano passado, a câmera subaquática da equipe capturou as orcas nadandocasas de apostas a espera de licençadireção ao leme.
“Parece que elas realmente têm um modus operandi, um projeto e sabem o que fazer. Elas estavam muito bem organizadas”, diz ele.
Como partecasas de apostas a espera de licençaum projeto apoiado pelo CIRCE e pelo Ministério do Meio Ambiente da Espanha, Renaudcasas de apostas a espera de licençaStephanis tem monitorado intensamente esse grupocasas de apostas a espera de licençaorcas. Ele ecasas de apostas a espera de licençaequipe usaram várias câmeras — debaixo d'água, acima da água e até mesmo presas às orcas — para entender exatamente o que acontece entre elas e os lemes fictícios.
“Elas empurram o leme com o focinho, e isso faz com que o leme quebre por alavanca”, diz ele. Os resultados detalhados ainda não foram divulgados, mas ele espera compartilhá-los publicamentecasas de apostas a espera de licençabreve.
Como este começou? E o que pode ser feito para interrompê-lo?
Em 2023, o quarto verão desde o início do fenômeno, o mistério ainda não está totalmente resolvido — mas cientistas começam a chegar a conclusões. Eis, o que se sabe até agora:
Mesmo antescasas de apostas a espera de licença2020, comunidadescasas de apostas a espera de licençaorcas dentro e ao redor do Estreitocasas de apostas a espera de licençaGibraltar aplicavam uma estratégiacasas de apostas a espera de licençaalimentação baseadacasas de apostas a espera de licençaseguir barcoscasas de apostas a espera de licençapescacasas de apostas a espera de licençaatum para pegar os peixes fisgados das linhas.
Em 2020, nove orcas começaram a se aproximarcasas de apostas a espera de licençaveleiros, empurrando-os ou batendo neles e, às vezes, quebrando o leme. Havia três "líderes", mais envolvidos nessas interações: uma orca adulta chamada White Gladis e duas jovens, Black Gladis e Grey Gladis.
Os cientistas escolheram um nome para todas as orcas que interagem: "Gladis", baseadocasas de apostas a espera de licençaum dos nomes antigos da espécie, "orca gladiador".
Ao longo dos anos, mais orcas se juntaram a elas.
Segundo López, os animais sempre se concentraramcasas de apostas a espera de licençaveleiros,casas de apostas a espera de licençavezcasas de apostas a espera de licençaavançarcasas de apostas a espera de licençatodos os tiposcasas de apostas a espera de licençabarcos.
López adverte que não é correto descrever o comportamento delas como ataques: "Elas são julgadas socialmente antes mesmocasas de apostas a espera de licençaentendermos o que estão fazendo."
Na opinião dele, a intenção das orcas não é hostil. “Elas não estão mostrando uma atitude agressiva, apesarcasas de apostas a espera de licençaquebrarem objetos”, afirmou Lópezcasas de apostas a espera de licençaum e-mail à BBC.
“Sabemos que é um comportamento complexo, que não tem nada a ver com agressão (elas não querem comer ninguém, nem ferir as pessoas), nem querem vingança (as orcas não se ressentem)”, detalhou o especialista.
Uma vez quebrado o leme, as orcas nadam para longe — como aconteceu no casocasas de apostas a espera de licençaFantini, cujo barco tinha dois lemes: “Felizmente, elas quebraram apenas um. E, então, elas foram embora. Desapareceram”, lembra ele.
Isso leva à pergunta mais complicada: qual é exatamente a motivação dos animais?
O grupocasas de apostas a espera de licençatrabalho levantou duas hipóteses, segundo López.
Uma pode ser chamadacasas de apostas a espera de licença"hipótese da diversão ou da moda". Como diz López, é a ideiacasas de apostas a espera de licençaque as orcas “inventaram algo novo e o estão repetindo”.
Esse comportamento seria mais típicocasas de apostas a espera de licençaorcas jovens, diz ele.
Em um relatóriocasas de apostas a espera de licença2021, o grupocasas de apostas a espera de licençatrabalho observa que orcas jovens foram eventualmente observadas se aproximandocasas de apostas a espera de licençanavios, olhando, seguindo rastros e pulando nas ondas que eles causam.
A outra pode ser chamadacasas de apostas a espera de licença"hipótese do trauma". Segundo esta explicação, “um ou mais indivíduos tiveram uma má experiência e tentam parar o barco para evitar que isso volte a acontecer”, diz.
Na opiniãocasas de apostas a espera de licençaLópez, a segunda hipótese estaria maiscasas de apostas a espera de licençaacordo com o comportamentocasas de apostas a espera de licençauma orca adulta.
“Não sabemos qual delas é a correta e, mesmo que seja a segunda, não sabemos qual foi o evento desencadeador”, diz ele. No entanto, o especialista levanta alguns pontos que apoiam a segunda explicação relacionada ao trauma.
Em primeiro lugar, White Gladis, uma adulta, provavelmente foi quem iniciou as interações. Na época,casas de apostas a espera de licença2020, ela era a única adulta que fazia isso,casas de apostas a espera de licençameio a um grupocasas de apostas a espera de licençaorcas jovens.
Segundo,casas de apostas a espera de licença2021 ela continuou as interações mesmo com uma filha recém-nascida com ela, o que na visãocasas de apostas a espera de licençaLópez sugere "um desejocasas de apostas a espera de licençainteragir ainda mais forte do que seu instinto maternal protetor".
Sobre o que pode ter sido essa experiência traumática, ele aponta que muitos barcoscasas de apostas a espera de licençapesca soltam linhas na popa do barco, o que atrai orcas , que vêm inspecionar essas linhas e pegar alguns peixes.
Foram registrados casoscasas de apostas a espera de licençaorcas que ficaram presas e feridas nessas linhas. É possível que algo assim tenha acontecido com White Gladis, ele acredita.
Enquanto isso, Black Gladis apresenta ferimentos que poderiam ter sido causados por pessoas, e “sabemos que Gray Gladis viu um amigo se enredarcasas de apostas a espera de licençalinhascasas de apostas a espera de licençapescacasas de apostas a espera de licença2018”, acrescenta López.
“Tudo isso nos faz pensar que as atividades humanas estariam na origem desses comportamentos, mesmo quecasas de apostas a espera de licençaforma indireta”, pontua o pesquisador.
O que podemos aprender com o novo hábito é "que elas são muito inteligentes e que estamos incomodando demais".
Por outro lado, a neurocientista Lori Marino, especialistacasas de apostas a espera de licençacetáceos e presidente do Projeto Santuáriocasas de apostas a espera de licençaBaleias, acredita que a teoria "divertida" faça mais sentido.
"Estes são animais altamente inteligentes e curiosos, e parecem ser atraídos pelas partes inferiores dos barcos. As orcas são seres culturais e muitas vezes iniciam uma moda passageira que se espalha pelo grupo."
Tais tradições incluem tiposcasas de apostas a espera de licençachamada distintos, que foram descritos como dialetos , bem como diferentes estratégiascasas de apostas a espera de licençaalimentação.
Esses diferentes comportamentos "começam todos como modismos", diz Marino.
"A moda, se continuar, pode se tornar parte da cultura delas e passarcasas de apostas a espera de licençageraçãocasas de apostas a espera de licençageração", diz a especialista.
A capacidade das orcascasas de apostas a espera de licençatrabalharcasas de apostas a espera de licençagrupos ajuda a desenvolver modas e tradições complexas. "Elas podem, por exemplo, coordenar comportamentos para remover uma focacasas de apostas a espera de licençaum blococasas de apostas a espera de licençagelo ou desenvolver diferentes padrõescasas de apostas a espera de licençanado defensivo se forem perseguidas por um predador... Portanto, a capacidade existe", detalha Marino casas de apostas a espera de licença .
"As orcas mostram níveis impressionantescasas de apostas a espera de licençaorganizaçãocasas de apostas a espera de licençamuitas outras atividades”, complementa ela.
Marinheiros e especialistascasas de apostas a espera de licençaorcas concordam que seria melhor interromper essa moda arriscada. Mas como fazer isso?
Infelizmente, não parece haver uma maneira infalívelcasas de apostas a espera de licençaprevenir ou mesmocasas de apostas a espera de licençaencurtar as interações.
O Grupocasas de apostas a espera de licençaTrabalhocasas de apostas a espera de licençaOrcas Atlânticas recomenda que os navegantes evitem as orcas ao verificar regularmente mapas atualizados dos movimentos delas.
A principal recomendaçãocasas de apostas a espera de licençaRenaudcasas de apostas a espera de licençaStephanis é também evitar as orcas estão — isso já estaria começando a ajudar a reduzir as interações.
Marinheiros também tentaram assustá-las ao batercasas de apostas a espera de licençaobjetos quando viam a aproximação dos cetáceos. No entanto, isso não parece fazer muita diferença.
Tentar escapar das orcas é inútil. De acordo com o relatóriocasas de apostas a espera de licença2021 do grupocasas de apostas a espera de licençatrabalho, as orcas costumam nadar a velocidades entre 8 e 11 nós, mas podem atingir velocidadescasas de apostas a espera de licençaaté 29 nós.
Para ter ideia, o barco navegado pela equipe holandesa JAJO estava a 12 nós quando as orcas atacaram, ecasas de apostas a espera de licençaacordo com os tripulantes, os animais pareciam achar a velocidade "estimulante".
Não há evidênciascasas de apostas a espera de licençaque outros truques, como jogar areia nas orcas para confundi-las, funcionem — e atirar coisas nelas não é uma boa ideia, já que as orcas ibéricas estão ameaçadascasas de apostas a espera de licençaextinção.
Deixar a área rapidamente ajuda, segundocasas de apostas a espera de licençaStephanis. Isso funciona não porque é possível ultrapassar uma orca, mas porque é menos provável que elas sigam o barco quando ele estiver fora da área predileta delas.
No casocasas de apostas a espera de licençaFantini, as orcas ficaram próximas por cercacasas de apostas a espera de licença30 ou 40 minutos. “Pareceu uma eternidade”, confessa.
A equipe esperou até que as orcas quebrassem o leme e fossem embora. Eles sabiam que não adiantava tentar fugir.
“Elas eram muito rápidas. Mesmo que você tente ir o mais veloz que puder com o barco, elas sempre serão mais rápidos. Essa realmente não era a solução."
"Agora, se eu tiver que ir lácasas de apostas a espera de licençanovo, não sei o que fazer", ri Fantini.
"Mas certamente levarei um leme extra."
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) na BBC Future.