'Liberte ele ou enfrente as consequências': a resposta do governo Milei à prisãocriar aposta betnacionalpolicial argentino na Venezuela:criar aposta betnacional

"Você é o lacaiocriar aposta betnacionaluma ditadura criminosa e covarde. Sequestrar um policial argentino não te faz forte, só demonstra desespero", acrescentou Bullrich, que Cabello havia chamadocriar aposta betnacional"fascista".

Conspirador ou turista?

Gallo foi detido pela polícia venezuelana no dia 8criar aposta betnacionaldezembro, quando tentava ingressar na Venezuela por via terrestre, vindo da Colômbia.

O agente viajou para se encontrar comcriar aposta betnacionalesposa, Alejandra Gómez, que é venezuelana, e a filha do casal, que já residem no país caribenho há vários meses.

No entanto, essa versão foi colocadacriar aposta betnacionaldúvida pelo ministro venezuelano.

"Uma pessoa foi detida. Você entra no Instagram dela, vê que ela viaja pelo mundo todo, mas seu salário écriar aposta betnacional500 dólares. O que ele veio fazer na Venezuela? Qual eracriar aposta betnacionalmissão? Isso não dizem", afirmou Cabello.

"Todos criam uma fachada. 'Ele tinha uma namorada [na Venezuela]'. Todos usam essa desculpa. Quem vem conspirar, que assumacriar aposta betnacionalresponsabilidade", insistiu durante uma coletivacriar aposta betnacionalimprensa.

Nesta terça-feira (17/12), o chanceler venezuelano, Yván Gil, acusou o policialcriar aposta betnacionalfazer partecriar aposta betnacional"um plano terrorista".

"Cometeram um grave erro e deixaram inúmeras provas físicas comprometedoras sobre um plano terrorista", disse Gil no Telegram, sem oferecer detalhes.

Além disso, afirmou que Milei e Bullrich "foram pegos com as mãos na massa tentando introduzir elementos violentos na Venezuela".

Os argentinos negaram as acusações. Bullrich publicou emcriar aposta betnacionalconta no X (antigo Twitter) documentos que provariam que Gallo fez apenas oito viagens ao exterior.

O chanceler argentino, Gerardo Werthein, também adotou um tom duro.

"Toda a narrativa dele [Cabello] não corresponde à realidade. O policial tem uma filha argentinacriar aposta betnacionaldois anos ecriar aposta betnacionalesposa foi ajudar a mãe na Venezuela. Ele foi visitá-las e foi detido arbitrariamente, sendo acusadocriar aposta betnacionalcumprir missões."

Até o momento, as autoridades venezuelanas não informaram o paradeirocriar aposta betnacionalGallo.

No entanto, Bullrich afirmou ter informaçõescriar aposta betnacionalque o agente teria sido levado para uma base da inteligência venezuelana no Estadocriar aposta betnacionalTáchira.

A esposa do policial fez um apelo porcriar aposta betnacionallibertação. "Somos pessoas trabalhadoras. Quem conhece o Nahuel sabe o tipocriar aposta betnacionalpessoa que ele é. Sabemos que ele é um ótimo cara, um homemcriar aposta betnacionalfamília, um bom filho, excelente pai e marido", disse. Ela também negou que ele fizesse partecriar aposta betnacionalqualquer conspiração.

O casocriar aposta betnacionalGallo se soma ao impasse que a Argentina mantém com a Venezuela devido ao cerco àcriar aposta betnacionalembaixadacriar aposta betnacionalCaracas, onde estão refugiados seis dirigentes opositores há nove meses.

Desde que o governocriar aposta betnacionalMaduro rompeu relações com ocriar aposta betnacionalMilei,criar aposta betnacionaljulho, a sede diplomática está sob a responsabilidade do Brasil. O local ficou sem energia elétrica e água encanada, enquanto agentes policiais cercam e vigiavam a embaixada.

"Isso viola a Convençãocriar aposta betnacionalViena e a convenção sobre asilo diplomático. Não podemos permitir que a inviolabilidade das missões diplomáticas seja subvertida. É terror psicológico", denunciou Werthein perante o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Alémcriar aposta betnacionalGallo, um motorista da missão diplomática também foi detido. "Eles o vigiavam, seguiam, assediavam, mas não o tocavam", contou a ministra argentinacriar aposta betnacionalSegurança Pública.

Gallo se tornou o último estrangeiro detido pelas autoridades venezuelanas após a ondacriar aposta betnacionalprotestos que eclodiu no país, depois que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Maduro como vencedor das eleições presidenciaiscriar aposta betnacional28criar aposta betnacionaljulho, sem apresentar as atas eleitorais.

A imprensa e organizaçõescriar aposta betnacionaldireitos humanos contabilizaram cercacriar aposta betnacional20 cidadãoscriar aposta betnacionalpaíses como Bolívia, Colômbia, Equador, Espanha, Estados Unidos, Peru e Uruguai presos nos últimos quatro meses, acusadoscriar aposta betnacionalcrimes como espionagem ou conspiração.

Entre os detidos está Renzo Yasir Huamanchumo Castillo, um equatoriano que trabalhava como segurançacriar aposta betnacionalcelebridades nos EUA e foi capturado enquanto se dirigia para conhecer a famíliacriar aposta betnacionalsua namorada, que também foi detida comcriar aposta betnacionalamiga pelas autoridadescriar aposta betnacionalum postocriar aposta betnacionalcontrole na fronteira.

No entanto, um dos casoscriar aposta betnacionalmaior repercussão internacional foi o dos espanhóis José María Basoa e Andrés Martínez, que foram capturadoscriar aposta betnacionalagosto no estado do Amazonas.

Basoa e Martínez estavamcriar aposta betnacionalférias e foram definidos por Maduro como "turistas terroristas".

Porcriar aposta betnacionalvez, Cabello acusou os espanhóiscriar aposta betnacionalserem membros do Centro Nacionalcriar aposta betnacionalInteligência da Espanha (CNI) e, posteriormente, os apontou diretamente como sicários que faziam partecriar aposta betnacionaluma conspiração para derrubar e assassinar o presidente.

O chanceler argentino afirmou que essas detenções têm um objetivo político.

"Pode-se pensar que estão acumulando reféns para o dia 10criar aposta betnacionaljaneiro (início do mandatocriar aposta betnacionalMaduro) e,criar aposta betnacionalalguma forma, extorquindo os países para reconhecerem um governo ilegítimo", afirmou Werthein.

Patricia Bullrich reforçou a acusação: "Estão capturando pessoas, turistas, pessoas normais, e colocando-as como reféns do regime para 'garantir' a impunidade".