A onda1xbet bonus casinoprotestos na Índia após médica ser estuprada e morta1xbet bonus casinohospital:1xbet bonus casino
A marcha acontece na véspera do Dia da Independência da Índia, celebrado nesta quinta-feira (15/8). Médicos indignados entraram1xbet bonus casinogreve na cidade e1xbet bonus casinotodo o país, exigindo uma lei federal rigorosa para protegê-los.
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Fim do Matérias recomendadas
O trágico incidente voltou a colocar1xbet bonus casinoevidência a violência contra médicos e enfermeiros no país. Relatos1xbet bonus casinomédicos, independentemente do gênero, sendo agredidos por pacientes e seus parentes ganharam muita atenção.
As mulheres — que representam quase 30% dos médicos na Índia e 80% da equipe1xbet bonus casinoenfermagem — são mais vulneráveis do que seus colegas homens.
O crime no hospital1xbet bonus casinoCalcutá na semana passada expôs os riscos1xbet bonus casinosegurança alarmantes enfrentados por equipes médicas1xbet bonus casinovárias unidades públicas1xbet bonus casinosaúde da Índia.
No Hospital RG Kar, que atende mais1xbet bonus casino3,5 mil pacientes diariamente, os médicos residentes sobrecarregados — alguns trabalham até 36 horas seguidas — não contam com salas específicas para descanso, forçando-os a repousar1xbet bonus casinouma sala1xbet bonus casinoseminários no terceiro andar.
Relatos indicam que o suspeito preso, um trabalhador voluntário com um passado conturbado, tinha acesso irrestrito à enfermaria, e1xbet bonus casinoimagem foi capturada por câmeras1xbet bonus casinosegurança. A polícia alega que o voluntário não passou por nenhuma verificação1xbet bonus casinoantecedentes criminais.
"O hospital sempre foi a nossa primeira casa; só vamos para casa para descansar. Nunca imaginamos que poderia ser tão inseguro. Agora, depois desse incidente, estamos apavorados", diz Madhuparna Nandi, uma médica recém-formada do Hospital Universitário Nacional1xbet bonus casinoCalcutá, uma instituição1xbet bonus casino76 anos.
A própria jornada1xbet bonus casinoNandi mostra como as médicas1xbet bonus casinohospitais públicos da Índia se resignaram a trabalhar1xbet bonus casinocondições que comprometem1xbet bonus casinosegurança.
No hospital1xbet bonus casinoque ela é residente1xbet bonus casinoginecologia e obstetrícia, não há salas destinadas ao descanso nem banheiros separados para profissionais do sexo feminino.
"Eu uso os banheiros dos pacientes ou da equipe1xbet bonus casinoenfermagem se permitirem. Quando trabalho até tarde, às vezes durmo1xbet bonus casinoum leito1xbet bonus casinopaciente vazio na enfermaria ou1xbet bonus casinouma sala1xbet bonus casinoespera apertada com uma cama e uma pia", conta Nandi.
Ela diz que se sente insegura até mesmo no quarto1xbet bonus casinoque descansa, após turnos1xbet bonus casino24 horas, que começam com plantão ambulatorial e continuam com rondas na enfermaria e na maternidade.
Uma noite1xbet bonus casino2021, durante o pico da pandemia1xbet bonus casinocovid-19, alguns homens invadiram seu quarto, e a acordaram, tocando nela e exigindo:
"Levanta, levanta. Venha ver nossa paciente."
"Fiquei completamente abalada com o incidente. Mas nunca imaginamos que chegaria ao ponto1xbet bonus casinoque uma médica poderia ser estuprada e assassinada dentro do hospital", diz Nandi.
O que aconteceu na última sexta-feira não foi um incidente isolado.
O caso mais chocante continua sendo o1xbet bonus casinoAruna Shanbaug, enfermeira1xbet bonus casinoum renomado hospital1xbet bonus casinoMumbai, que foi deixada1xbet bonus casinoestado vegetativo permanente após ser estuprada e estrangulada por um funcionário na enfermaria1xbet bonus casino1973. Ela morreu1xbet bonus casino2015, após 42 anos1xbet bonus casinocoma.
Mais recentemente,1xbet bonus casinoKerala, Vandana Das, uma médica estagiária1xbet bonus casino23 anos, foi morta após ser apunhalada com tesouras cirúrgicas por um paciente bêbado no ano passado.
Em hospitais públicos superlotados com acesso irrestrito, os médicos enfrentam com frequência a fúria1xbet bonus casinoparentes dos pacientes após uma morte ou por exigir tratamento imediato.
A anestesista Kamna Kakkar lembra1xbet bonus casinoum incidente angustiante durante o turno da noite1xbet bonus casinouma unidade1xbet bonus casinoterapia intensiva (UTI),1xbet bonus casinomeio à pandemia1xbet bonus casinocovid-19,1xbet bonus casino2021, no hospital1xbet bonus casinoque trabalhava1xbet bonus casinoHaryana, no norte da Índia.
"Eu era a única médica na UTI quando três homens, alardeando o nome1xbet bonus casinoum político, forçaram a entrada, exigindo um medicamento controlado muito procurado. Eu dei a eles para me proteger, sabendo que a segurança dos meus pacientes estava1xbet bonus casinojogo", recorda Kakkar.
Namrata Mitra, uma patologista1xbet bonus casinoCalcutá que estudou na Faculdade1xbet bonus casinoMedicina RG Kar, diz que seu pai, que é médico, costumava acompanhá-la no trabalho porque ela não se sentia segura.
"Durante meu plantão, levava meu pai comigo. Todo mundo ria, mas eu tinha que dormir1xbet bonus casinoum quarto afastado,1xbet bonus casinoum corredor longo e escuro, com um portão1xbet bonus casinoferro trancado, que só um profissional1xbet bonus casinoenfermagem poderia abrir se um paciente chegasse”, escreveu Mitra1xbet bonus casinouma publicação no Facebook no fim1xbet bonus casinosemana.
"Não tenho vergonha1xbet bonus casinoadmitir que sentia medo. E se alguém da enfermaria — um funcionário ou até mesmo um paciente — tentasse alguma coisa? Aproveitei o fato1xbet bonus casinomeu pai ser médico, mas nem todo mundo tem esse privilégio."
Quando trabalhava1xbet bonus casinoum centro1xbet bonus casinosaúde público1xbet bonus casinoum distrito1xbet bonus casinoBengala Ocidental, Mitra passava as noites1xbet bonus casinoum prédio1xbet bonus casinoum andar caindo aos pedaços que servia como alojamento para os médicos.
"Quando anoitecia, um grupo1xbet bonus casinogarotos se reunia ao redor da casa, fazendo comentários obscenos enquanto entrávamos e saíamos para emergências. Eles nos pediam para medir1xbet bonus casinopressão arterial, como desculpa para nos tocar, e espiavam pelas janelas quebradas do banheiro", ela escreveu.
Anos depois, durante um plantão na emergência1xbet bonus casinoum hospital público, "um grupo1xbet bonus casinohomens bêbados passou por mim, criando um tumulto, e um deles até me apalpou", contou Mitra.
"Quando tentei reclamar, encontrei os policiais cochilando com suas armas1xbet bonus casinopunho."
As coisas pioraram ao longo dos anos, diz Saraswati Datta Bodhak, farmacêutica1xbet bonus casinoum hospital público no distrito1xbet bonus casinoBankura,1xbet bonus casinoBengala Ocidental.
"Minhas duas filhas são médicas jovens, e elas me contam que os hospitais universitários no Estado estão infestados1xbet bonus casinoelementos antissociais e bêbados", afirma.
Bodhak se lembra1xbet bonus casinoter visto um homem com uma arma circulando por um dos principais hospitais públicos1xbet bonus casinoCalcutá durante uma visita.
A Índia não tem uma lei federal rigorosa para proteger os profissionais1xbet bonus casinosaúde. Embora 25 Estados tenham algumas leis para prevenir a violência contra eles, as condenações são "quase inexistentes", diz RV Asokan, presidente da Associação Médica Indiana (IMA, na sigla1xbet bonus casinoinglês).
Um levantamento1xbet bonus casino2015 da IMA mostrou que 75% dos médicos na Índia enfrentam alguma forma1xbet bonus casinoviolência no trabalho.
"A segurança nos hospitais é quase inexistente", afirma.
"Um dos motivos é que ninguém pensa nos hospitais como zonas1xbet bonus casinoconflito."
Alguns Estados, como Haryana, contrataram seguranças particulares para reforçar a segurança1xbet bonus casinohospitais públicos.
Em 2022, o governo federal pediu aos Estados para enviar forças1xbet bonus casinosegurança treinadas para hospitais sensíveis; instalar câmeras1xbet bonus casinocircuito interno1xbet bonus casinosegurança; criar equipes1xbet bonus casinoreação rápida; restringir a entrada1xbet bonus casino"indivíduos indesejáveis"; e registrar denúncias contra os infratores. Claramente, não houve grandes avanços.
Mesmo os médicos que estão protestando não parecem muito esperançosos.
"Nada vai mudar... A expectativa é que os médicos trabalhem 24 horas por dia e tolerem o abuso como norma", diz Mitra. É um pensamento desolador.