Drauzio Varella vendendo colágeno? Como deep fakes estão sendo usados para golpes:roleta bonus gratis

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E essa não foi a primeira vez. Por constantemente ter aroleta bonus gratisa imagem atrelada a indicaçãoroleta bonus gratisum remédio ou propagandaroleta bonus gratisalgum produto, o médico publicou um vídeoroleta bonus gratisseu Instagram oficial explicando a situação.

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e outras edições limitadas e colaborações com outra marca conhecida. Embora, pode

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“Toda hora aparece na internet a minha imagem ou alguma coisa que eu teria ditoroleta bonus gratisdefesaroleta bonus gratisum tratamento especial ouroleta bonus gratisum medicamento para resolver problemasroleta bonus gratissaúde e você é jogado para um site onde te vendem alguma coisa. São falsários, gente que não presta. Um bandoroleta bonus gratisbandidos que usa a imagem dos outros para tentar enganar as pessoas”, explicou o médico.

“As coisas vão ficando mais sofisticadas, às vezes eles pegam uma frase que eu disseroleta bonus gratisum contexto que não tem nada a ver com aquele e recortam essa frase como se eu estivesse defendendo essas porcarias que eles vendem, que a gente não tem nem ideia do que é. Infelizmente não vai acabar e até vai piorar com a Inteligência Artificial, eles chegam a imitar a minha voz, eu defendendo um remédio qualquer”, acrescentou na publicação.

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Podcast traz áudios com reportagens selecionadas.

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Mariana Varella, filha do médico e editora-chefe do Portal Drauzio Varella, ressalta que o pai não faz propagandasroleta bonus gratismedicamentos, que Drauzio fica preocupado com esses conteúdos usandoroleta bonus gratisimagem e que esse é um problema que ele consideraroleta bonus gratissaúde pública.

“O problema é que tem pessoas acreditando, comprando produtos totalmente desconhecidos. Não sabe o que tem dentro, qual a segurança dessas medicações, quem está vendendo. A gente ainda não entrou com processo nem nada disso, mas estamos estudando com os nossos advogados qual vai ser a melhor estratégia para isso”, diz Mariana.

Após a BBC entrarroleta bonus gratiscontato com o TikTok, o vídeo citado pela reportagem e o perfil que havia feito a publicação foram tirados do ar pela plataforma. No entanto, vários outros com o mesmo teor permanecem disponíveis aos usuários.

Questionado sobre os conteúdos inverídicos publicados, o TikTok explicou que usa uma combinaçãoroleta bonus gratistecnologia e profissionais para detectar aqueles que possam violar as diretrizesroleta bonus gratiscomunidade. E que os conteúdos são removidos assim que identificados.

“Nossas políticasroleta bonus gratismídia sintética e manipulada deixam claro que não permitimos mídia sintética que contenha a imagemroleta bonus gratisqualquer pessoa real que não seja pública e não permitimos mídia sintéticaroleta bonus gratisfiguras públicas se o conteúdo for usado para endossar ou violar qualquer outra política”, diz nota enviada pela plataforma.

E acrescentou que vem testando ferramentas que permitem ao usuário identificar quando um conteúdo é criado por inteligência artificial.

“Começaremos a testar um rótulo que indica quando um conteúdo é 'gerado por IA' que, eventualmente, planejamos aplicar automaticamente ao conteúdo que detectamos ter sido editado ou criado com inteligência artificial. Para aumentar a clarezaroleta bonus gratisrelação aos produtos do TikTok alimentados por IA, também renomeamos todos os efeitosroleta bonus gratisinteligência artificial do TikTok para incluir explicitamente 'IA'roleta bonus gratisseu nome e no rótuloroleta bonus gratisefeito correspondente, e atualizamos nossas diretrizes para que os criadores do Effect House façam o mesmo.”

Usoroleta bonus gratisIA para clonar a voz

Conteúdos como esse são chamadosroleta bonus gratisdeep fake. Eles são produzidosroleta bonus gratissoftwares que usam IA para recriar a vozroleta bonus gratispessoas, trocar o rostoroleta bonus gratisvídeos e sincronizar movimentos labiais e expressões.

Diogo Cortiz, professor da PUC-SP e pesquisador do NIC.br (Núcleoroleta bonus gratisInformação e Coordenação do Ponto BR) explica que, com o avanço da tecnologia e da Inteligência Artificial, é cada vez mais comum surgirem programas que conseguem reproduzir a vozroleta bonus gratisuma pessoa, criando frases completas e imitando até mesmo os trejeitosroleta bonus gratisfala dela e sotaque, caso tenha,roleta bonus gratispoucos minutos.

Se tratandoroleta bonus gratispessoas famosas ou que tenham conteúdos disponíveis na internet, como no casoroleta bonus gratisDrauzio Varella, é ainda mais fácil fazer essa clonagem, já que a IA é usada para aprender com esses áudios e gerar novos arquivos com a voz clonada.

“O primeiro passo é ensinar a voz para inteligência artificial, então você faz ela escutar alguns minutos. Quanto mais dados você tiver, melhor o resultado e a partir disso você pode escrever um texto - e a inteligência artificial vai recriar um áudio, com a voz da pessoa, falando aquilo que você escreveu”, explica Cortiz.

Mas mesmo quem não é famoso ou não têm conteúdos disponíveis na internet também está sujeito a ter a voz clonada, já que para isso é necessário apenas poucos segundosroleta bonus gratisuma voz, como, por exemplo, um áudio enviado por aplicativoroleta bonus gratismensagem.

Distinguir se um conteúdo é verdadeiro ou criado pela tecnologia, segundo o especialista, é o desafio que o setor tem pela frente. Além disso, pode demorar para ser criada e regulamentada uma maneiraroleta bonus gratisesses conteúdos serem diferenciados dos originais.

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Vídeo dá a entender que atrizes, cantoras e apresentadoras famosas usam suplemento e que produto tem aprovação da Anvisa

“Existe um debate enorme a nível internacional sobre como fazer para identificar esse tiporoleta bonus gratisconteúdo sintético [criado por IA]. Uma estratégia é colocar uma marca d'água nesse conteúdo, mas não aquela marca visível ao olho humano, mas sim uma identificada pelos algoritmos, fazendo com que as plataformas consigam fazer esse rastreamento e não permita a disseminaçãoroleta bonus gratisconteúdos falsos”, explica.

Especialistas ouvidos pela BBC são unânimesroleta bonus gratisdizer que é preciso ter cautela quanto ao avanço dessa tecnologia e que as regras para o seu uso deveriam existir global e localmente. Também é preciso encontrar um equilíbrio entre promover a inovação e proteger os interesses públicos para que essa tecnologia não se torne uma arma nas mãosroleta bonus gratisgolpistas e até mesmoroleta bonus gratisdisseminadoresroleta bonus gratisnotícias e informações falsas.

Projetosroleta bonus gratistramitação

O projetoroleta bonus gratislei 2338/23roleta bonus gratisautoria do senador Rodrigo Pacheco (PSD/MG) tramita no Senado e dispõe sobre o uso da Inteligência Artificial no país e quais diretrizes deverão ser seguidas.

Entre seus fundamentos, o projeto visa garantir a “confiabilidade e robustez dos sistemasroleta bonus gratisinteligência artificial e segurança da informação”, garantindo que o usuário saiba claramente quando ele está interagindo ou consumindo um conteúdo criado com o auxílio dessa tecnologia.

“O usoroleta bonus gratisIA precisa ser analisado com cautela eroleta bonus gratisforma ampla, analisando os riscos que essa tecnologia pode gerar nos mais diversos setores como saúde, transporte e administrativo, por exemplo. Para se criar regulamentações é necessário olhar para a tecnologia como um todo e ter dados que comprovem que a IA é confiável”, diz Estela Aranha, secretáriaroleta bonus gratisDireitos Digitais do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O jornalista William Bonner, âncora do Jornal Nacional, também foi vítimaroleta bonus gratisdeep fake
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O jornalista William Bonner, âncora do Jornal Nacional, também foi vítimaroleta bonus gratisdeep fake

Mas esse não é o único projetoroleta bonus gratislei que trata do assunto que vem sendo analisado. O PL 4025/23, do deputado federal Marx Beltrão (PP/AL), exige autorização expressa das pessoas envolvidas para o usoroleta bonus gratisimagens eroleta bonus gratisobras por sistemasroleta bonus gratisinteligência artificial (IA).

O documento aborda o uso dessa tecnologia para recriar imagens e a vozroleta bonus gratispessoas falecidas e propõe que esse mecanismo só poderá ser usado com autorizaçãoroleta bonus gratisparentes próximos, como cônjuge, filhos e pais.

No caso das obras, o texto garante que cabe ao autor autorizar a utilização do conteúdo para treinamentoroleta bonus gratissistemasroleta bonus gratisIA e estabelece que obras produzidas com o uso dessa tecnologia não gera direitos autorais.

Para Cortiz, estabelecer regras para controlar o uso desses programas é uma tarefa complexa, uma vez que a própria tecnologia da IA ainda passa por transformações.

“Hoje há um desafio não sóroleta bonus gratisregulação, mas um desafio técnico no desenvolvimento desse tiporoleta bonus gratismétodo para marcação e identificação desses conteúdos criados por IA que funcioneroleta bonus gratistodas as modalidades – áudio, vídeo, texto e imagem – e que seja reconhecidoroleta bonus gratistodas as plataformas. Isso é um desafio global”, diz o professor.

Gustavo Tadeu Zaniboni, presidente da Coordenaçãoroleta bonus gratisInteligência Artificial da Associação Brasileiraroleta bonus gratisGovernança Públicaroleta bonus gratisDados Pessoais, analisa que mesmo com a regulamentação, as deep fakes não deixarãoroleta bonus gratisexistir e já fazem parte do mundo atual.

“A pessoa que quer usar a IA para aplicar golpes e enganar outras pessoas vai continuar fazendo. O uso da marca d'água não vai resolver porque essas pessoas vão arrumar uma maneiraroleta bonus gratisburlar isso”, diz.

Ainda segundo Zaniboni, uma maneira eficazroleta bonus gratisinibir as deep fakes é a identificação e puniçãoroleta bonus gratisquem produz, vincula e até mesmo compartilha esse tiporoleta bonus gratisconteúdo.

“No vídeo do Drauzio Varella, por exemplo, podemos enxergar indíciosroleta bonus gratisestelionato e uso da imagem dele sem autorização. Mas precisamos criar punições próprias para esse tiporoleta bonus gratissituação que usa a ferramenta da inteligência artificial. Para punir essas pessoas, as solicitaçõesroleta bonus gratisdados na horaroleta bonus gratisaberturaroleta bonus gratisuma contaroleta bonus gratisum aplicativo devem ser mais rigorosas e obrigatórias”, acrescenta.

Drauzio não foi o único

Celebridades como Ivete Sangalo, Ana Maria Braga e Xuxa também foram vítimasroleta bonus gratisdeep fake e tiveram suas vozes clonadas e inseridasroleta bonus gratisvídeosroleta bonus gratisque supostamente elas indicam colágenos para a pele.

Nesses casos, a tecnologia foi usada tambémroleta bonus gratisfotos para envelhecê-las, deixando as personalidades com mais rugas e marcasroleta bonus gratisexpressão e, assim, fazer um comparativo mostrando que o produto realmente funcionaria.

Em outra situação, o jornalista William Bonner, âncora e editor-chefe do Jornal Nacional, também foi vítimaroleta bonus gratisdeep fake.

Em um vídeoroleta bonus gratispoucos segundos, que circula nas redes sociais, o âncora aparece dizendo: "O encontroroleta bonus gratisdois bandidos". A gravação corta para imagens do presidente Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, se abraçando, com a narração do jornalista: "Perdão, imagem errada. A imagem seriaroleta bonus gratisoutro ladrão, digo,roleta bonus gratisum ladrãoroleta bonus gratisverdade”.

Também foi comprovado que o material se trataroleta bonus gratisuma montagem feita com o uso dessa tecnologia.