Por que covid-19 ainda mata tanta gente no Brasil:roleta números da sorte

O homem ficou quatro dias na UTI e faleceu – foi o primeiro óbito registrado na cidade por covid-19roleta números da sortemeses.

Segundo a Secretariaroleta números da sorteSaúde local, o paciente havia tomado duas dosesroleta números da sortevacina, mas seu quadro clínico foi agravado, entre outras coisas, pela obesidade.

A notícia caiu como uma bombaroleta números da sorteMatão: alémroleta números da sorteoutros pacientes internados na mesma situação, o município viu o númeroroleta números da sortecasosroleta números da sortecovid-19 triplicarroleta números da sortepouco tempo.

Em apenas 15 diasroleta números da sortefevereiro, 539 contaminações foram confirmadas pelas autoridades locais, sendo que,roleta números da sortejaneiro inteiro, haviam sido 180.

"A gente até consultou o CVE [Centroroleta números da sorteVigilância Epidemiológicaroleta números da sorteSão Paulo] para saber se existe alguma medida que podemos tomar para conter essa ondaroleta números da sortecontágio", diz o secretárioroleta números da sortesaúde do município, Orivaldo Reguin, à BBC News Brasil.

Essa mesma preocupação tem crescidoroleta números da sortetodo o país. No Rioroleta números da sorteJaneiro, a média móvel foiroleta números da sorte66 casos no último diaroleta números da sorte2023 para 383 no fimroleta números da sortejaneiro – altaroleta números da sorte480%, segundo os dados do Data Rio. Foram 14 óbitos no período.

Há dois dias, a Secretariaroleta números da sorteSaúde do Estado publicou relatório mostrando que a taxaroleta números da sortetestes positivos hoje éroleta números da sorte30%, o triplo do registradoroleta números da sortejaneiro (10%).

Em São Paulo, o númeroroleta números da sortecontaminados subiuroleta números da sorte892 na primeira semana do ano para 3.196 na semana entre 11 e 17roleta números da sortefevereiro, um aumentoroleta números da sorte258%.

Na maior metrópole do Brasil, 25 pessoas morreramroleta números da sortecovid-19 neste ano, sendo 10 só na semana epidemiológicaroleta números da sorte4 a 10roleta números da sortefevereiro, segundo dados da Secretária Municipalroleta números da sorteSaúde.

Em Salvador, na Bahia, as contaminações aumentaram 19% depois do Carnaval,roleta números da sorteacordo com o Conselho Nacionalroleta números da sorteSecretáriosroleta números da sorteSaúde (Conass), e 95 óbitos foram contabilizados desde janeiroroleta números da sortetodo o Estado, segundo dados do governo.

Regiões como Norte e Nordeste também viram o volumeroleta números da sortecasos graves subir a partir da segunda metaderoleta números da sortejaneiro, segundo um boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Dados do Ministério da Saúde mostram ainda que a média móvelroleta números da sortecasosroleta números da sortecovid-19 do Brasil estároleta números da sortealta desde a segunda semana do ano.

Passouroleta números da sorte19,9 mil registros para pouco maisroleta números da sorte38 mil, se mantendo neste patamar desde então.

Em 2023, nessa mesma época, eram 21 mil casos – ou seja, a média é, atualmente, 80% maior do que há um ano.

Na cidaderoleta números da sorteSão Paulo, uma plataforma ligada ao Centroroleta números da sorteCiências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), da Universidaderoleta números da sorteSão Paulo (USP), segue atualizando os números da pandemiaroleta números da sortetempo real e apontou que o númeroroleta números da sortepacientes subiu 140% no começoroleta números da sortefevereiro.

Desde o inícioroleta números da sorte2024 até 17roleta números da sortefevereiro, o Brasil já teve 1.325 mortes por covid-19, segundo o Conass.

Para além da subnotificação, não entram nas contas sobre a covid-19 uma sérieroleta números da sorteoutros registros considerados apenas como suspeitos, ou seja, ainda não foi confirmado que a causa da morte foi covid-19.

Ainda assim, o Brasil é o segundo país com mais óbitos pela doença no mundo neste ano.

Fica atrás apenas dos Estados Unidos, onde maisroleta números da sorte10,6 mil pessoas morreram infectadas pelo coronavírus nesse período, segundo o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), agência que mensura as tendências da pandemia no país, e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Isso ocorre quatro anos depoisroleta números da sorteser confirmado o primeiro casoroleta números da sortecovid-19 no Brasil,roleta números da sorte25roleta números da sortefevereiroroleta números da sorte2020.

Um homemroleta números da sorte61 anos foi internado no hospital Albert Einstein,roleta números da sorteSão Paulo, dias depoisroleta números da sortevoltarroleta números da sorteuma viagem à Itália.

De lá para cá, 19% da população brasileira contraiu a doença e, dentro desse universo, quase 710 mil pessoas morreramroleta números da sortedecorrência dela.

No ápice da crise sanitária,roleta números da sorte2021, o Brasil teve 423,3 mil óbitos.

Especialistas afirmam que a covid-19 caminha muito lentamente para se tornar uma doença semelhante à gripe, com baixíssima taxaroleta números da sortemortalidade, remédios acessíveis e maior conhecimento dos sintomas pela população.

Enquanto isso não acontece, ela continuará a causar um número significativoroleta números da sortemortes, avaliam profissionaisroleta números da sortesaúde ouvidos pela reportagem.

Somente na última semana epidemiológica já consolidadaroleta números da sorteâmbito nacional, entre 11 e 17roleta números da sortefevereiro, 198 brasileiros perderam a vida por complicações da covid-19,roleta números da sorteacordo com dados do Ministério da Saúde e do Conass.

"São números bem preocupantes", diz Ralcyon Teixeira, diretor da Divisão Médica do Instituto Emílio Ribas,roleta números da sorteSão Paulo.

Para se ter uma dimensão, esse número registradoroleta números da sorteapenas uma única semana é maior do que as 184 pessoas que morreram devido à dengueroleta números da sorte2024, segundo o monitoramentoroleta números da sortearboviroses mantido pelo Ministério da Saúde.

A chikungunya, porroleta números da sortevez, teve oito óbitos. Com base na média anualroleta números da sorteregistros, a Sociedade Brasileiraroleta números da sorteCardiologia estima, porroleta números da sortevez, que pouco maisroleta números da sorte57 mil brasileiros morreram por doenças cardiovasculares somente neste ano.

No último boletim sobre doenças respiratórias da Fiocruz, apenas 5% dos óbitos registrados foram causados pelo vírus influenza A, da gripe.

O SARS-CoV-2, que causa a covid-19, foi responsável por 88%.

Em quantidaderoleta números da sortecasos, a situação atual se assemelha à do período entre abril e maioroleta números da sorte2020, quando a covid-19 começava a se espalhar pelo Brasil e tinha uma média móvelroleta números da sorte39 mil casos.

É parecida também ao dos últimos mesesroleta números da sorte2022, anoroleta números da sorteque a doença voltou a se espalhar com mais força por causa da chegada da variante ômicron.

As mortes, porém, estãoroleta números da sortequeda desde então:roleta números da sorte2023, pouco maisroleta números da sorte14,7 mil brasileiros perderam a vida por causa do vírus. Foi o ano menos letal desde o início da pandemia.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que "monitora e avalia permanentemente a situação epidemiológica da covid-19 no Brasil e no mundo".

"Os dados revelam que, apesar dos númerosroleta números da sortecasos e óbitos por covid-19 serem menoresroleta números da sorte2024roleta números da sortecomparação com anos anteriores, a doença continua causando a perdaroleta números da sortemuitas vidas na população brasileira, alémroleta números da sorteconsequências graves como a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P)", reconheceu a pasta.

O ministério reforçou a importânciaroleta números da sortemedidas não-farmacológicas (como usoroleta números da sortemáscaras e redução da aglomeração) e da vacinação para prevenir a doença.

A pasta afirmou ainda que está investindo no planejamento alinhado com autoridades locais, na divulgaçãoroleta números da sorteinformações e transparência, além do combate a notícias falsas e desinformação.

Quem ainda morreroleta números da sortecovid?

Entre especialistas que seguem na linharoleta números da sortefrente do combate à doença, um dos consensos é que, no médio prazo, o Brasil seguirá com um volumeroleta números da sortemortes por covid-19 parecido aoroleta números da sorteagora, embora por motivos diferentes do período mais crítico.

Ralcyon Teixeira, que está à frenteroleta números da sorteum dos principais centrosroleta números da sorteinfectologia da América Latina, observa que os óbitos estão se concentrandoroleta números da sortegrupos clinicamente mais vulneráveis da população, assim como foi nos primeiros meses da pandemia.

"É difícil que alguém contraia a covid-19 e morra puramente por causa dela hoje”, afirma Teixeira.

“O que está acontecendo é uma descompensaçãoroleta números da sortedoenças crônicas que os pacientes já possuíam antesroleta números da sorteserem infectados pelo vírus. Daí, o que ele faz é intensificar essa base, e as pessoas vão a óbito."

Entre essas complicações, estão a diabetes, que atinge 7% da população brasileira, e doenças cardiovasculares, que afetam cerca 14 milhõesroleta números da sortepessoas pelo país, segundo dados recentes do Ministério da Saúde.

O infectologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz no Rioroleta números da sorteJaneiro, concorda e acrescenta: "Muitas vítimas são idosas também".

Pesquisas recentes identificaram que a pandemia conseguiu diminuir a faixa etária da mortalidade brasileira, movimentando o maior volumeroleta números da sorteóbitos para o intervalo entre 40 e 79 anos. Antes da pandemia, ele ficava na faixa após os 80 anos.

Essas são grandes preocupações sobre os impactos da circulação atual do vírus no Brasil, na visão da infectologista Margareth Dalcolmo, que acabouroleta números da sorteser eleita para uma cadeira na Academia Nacionalroleta números da sorteMedicina.

"Algumas comorbidades, como a hepatite C ou a hipertensão arterial, por exemplo, estão totalmente foraroleta números da sortecontrole no país. Isso significa que há mais gente vulnerável", diz Dalcolmo, que também é pesquisadora da Fiocruz.

Até o ano passado, imunossuprimidos, pessoas sem a imunização adequada ou idosos conformavam o perfil da mortalidade por covid-19 no país, segundo ela.

Para Croda, a idade dos doentes colabora na explicação das desigualdades regionais.

O Sul é um bom exemplo: embora tenha uma boa estruturaroleta números da sortesaúde pública, alémroleta números da sorteuma ampla rederoleta números da sorteatendimento, a região tem uma taxaroleta números da sortemortalidade relativamente alta (0,58 por 100 mil habitantes).

Na região, 12,1% da população tem maisroleta números da sorte65 anos. É o segundo maior índice do país,roleta números da sorteacordo com o Censo 2022, quase empatado com o Sudeste, que tem 12,2%.

"Mas não é apenas a idade, é a comorbidade que pode estar atrelada a ela", diz Croda.

Um relatórioroleta números da sorte2023 do Conass mostrou que o Brasil teve um excessoroleta números da sorte18%roleta números da sortemortes naturais no ano passado.

O dado é calculado comparando os óbitos registrados desta forma e uma expectativa definida a partirroleta números da sorteuma média histórica.

Em números absolutos, foram 48 mil mortes a mais do que o esperado.

Para o conselho, isso se explica principalmente pelas vítimasroleta números da sortecovid-19, porque as taxasroleta números da sortemortalidade por outras doenças, como cardiovasculares, por exemplo, caíram no mesmo período.

O microbiologista Átila Iamarino, que se tornou um dos principais porta-vozes da comunidade científica durante a pandemia, coloca mais uma camada nesse diagnóstico: a capacidaderoleta números da sortecirculação das variantes do SARS-CoV-2 e, especialmente, a ômicron, que hoje é a cepa dominante no território brasileiro.

"Ela é extremamente transmissível e, quando infecta alguém, causa sintomas mais graves do que a gripe comum", diz Iamarino.

"Como existem ciclos contínuos da doença acontecendo, que se movimenta também mais do que as síndromes gripais já conhecidas, éroleta números da sortese esperar que ela mate mais gente ao longo desse processo."

Iamarino ressalta como a ômicron também é uma variante mais resistente do que suas anteriores – o que ajuda a entenderroleta números da sorteprevalência.

"Ela escapa muito bem da imunidade das pessoas, ao pontoroleta números da sortecontinuar sendo transmitida meses após ter causado um surto", diz o microbiologista.

"Isso significa que a ômicron tem capacidaderoleta números da sortevoltar a circular rapidamente e, assim, gerar novos casos."

Com o aumento relativoroleta números da sorteóbitos nas últimas semanas, a taxaroleta números da sortemortalidade brasileira se movimentou nesse intervalo: eraroleta números da sorte0,37 para cada 100 mil habitantes no início do ano e, agora, já éroleta números da sorte1 para 100 mil.

Ainda assim, é um indicador muito longe doroleta números da sorte2021, quando chegou a serroleta números da sorte201 para cada gruporoleta números da sorte100 mil pessoas.

Por outro lado, a letalidade desses dois primeiros meses está igual àroleta números da sortetodo o ano 2022 (0,5%), o que indica a manutenção do volumeroleta números da sortepessoas que, uma vez contaminadas, estão morrendo por causa da covid-19.

Tratamentos disponíveis

Para Ralcyon Teixeira, do Emílio Ribas, outro motivo que ajuda a entender por que a covid-19 ainda vitima tanta gente é a desinformação – tanto da maioria da população quanto dos próprios profissionaisroleta números da sortesaúde.

De um lado, na análise dele, falta conhecimento público sobre os medicamentos já disponíveisroleta números da sortefarmácias ou até oferecidos gratuitamenteroleta números da sortedispositivos do Sistema Únicoroleta números da sorteSaúde (SUS) para tratar a doença.

É o caso do Paxlovid, elaborado pela americana Pfizer e aprovado na metaderoleta números da sorte2022 pela Agência Nacionalroleta números da sorteVigilância Sanitária (Anvisa) para venda no país.

De outro, ele vê que muitos médicos ainda não têm lançado mão dessas alternativas quando atendem pessoas infectadas.

"Na verdade, é preciso repensar todo o acesso ao tratamento da covid no Brasil. O uso desses medicamentos ajudaria a reduzir significativamente o númeroroleta números da sortemortes", analisa.

Trata-se tambémroleta números da sorteum medicamento caro: uma caixa com 30 comprimidos sai por cercaroleta números da sorteR$ 4,5 mil.

O governo federal comprou diversos lotesroleta números da sortePaxlovid desde que ele foi regulamentado e os distribuiu no SUS.

Dalcolmo, da Fiocruz, lembra que a prescrição correta do Paxlovid é para casos moderados.

"É uma indicação muito precisa. Quem tem sintomas leves precisa apenasroleta números da sorteanalgésico eroleta números da sorteisolamento por cinco dias", afirma a médica.

"Casos graves necessitamroleta números da sorteinternação. Mas, para quem estároleta números da sorteuma situação moderada, é um excelente medicamento."

Vacinação insuficiente

Outro consenso entre os especialistas são as brechas na vacinação.

Hoje, o Brasil tem pertoroleta números da sorte82% da população imunizada com as duas primeiras doses das vacinas monovalentes – um universoroleta números da sorte167 milhõesroleta números da sortepessoas.

Metade do país (53%) está totalmente coberta pelos reforços disponíveis.

Mas a baixíssima adesão à vacina bivalente, que foi aplicadaroleta números da sortecercaroleta números da sorte16% dos brasileiros (33,3 milhõesroleta números da sortedoses) é o ponto considerado mais alarmante.

"Significa que pouquíssima gente está protegida contra as novas cepas circulantes, oriundas da ômicron, já que as vacinas monovalentes carregam apenas cepas antigas", explica Dalcolmo.

Há ainda um fenômeno social envolvido na cobertura vacinal brasileira, diz Átila Iamarino.

Para ele, a percepção pública da gravidade da doença determina a adesão massiva à imunização.

Foi assim que, quando as primeiras doses foram disponibilizadas no SUS,roleta números da sortejaneiroroleta números da sorte2021, quando a média móvelroleta números da sorteóbitos estavaroleta números da sorte4 mil, quase a totalidade da população correu para os postosroleta números da sortesaúde.

"Naquele desespero todo, as pessoas sabiam que a proteção que a vacina oferecia era uma necessidade aguda", afirma o microbiologista.

"No entanto, conforme a campanha foi tendo efeito e o númeroroleta números da sortemortos foi caindo, elas passaram a não se preocupar com reforços, e isso se seguiu sucessivamente a cada nova dose que foi sendo disponibilizada".

Além disso, há uma crítica latente ao desenho da campanha vacinal feito pelo Ministério da Saúderoleta números da sorte2021 e, principalmente, à comunicaçãoroleta números da sortetorno dela. "Ficou tudo muito confuso", avalia Ralcyon Teixeira.

No seu cotidiano no Emílio Ribas, ele diz ainda encontrar muita gente que não entende que a vacina não foi elaborada para evitar totalmente a contaminação, mas para diminuir os efeitos da doença.

Há muitas dúvidas também sobre a duração da imunidade fornecidaroleta números da sortecada dose.

"A população ficou muito atrapalhada sobre quando ir se vacinar, quais são os grupos prioritários, qual é a necessidaderoleta números da sorteseguir se imunizando, etc. As pessoas foram se cansando", reflete.

O último movimento dentro da campanha foiroleta números da sortejaneiro, quando o Ministério da Saúde colocou três doses da vacina da Pfizer como parte do Programa Nacionalroleta números da sorteImunização (PNI).

Desde então, elas são obrigatórias dentro do ciclo vacinalroleta números da sortecrianças entre 6 meses e menoresroleta números da sorte5 anos.

No casoroleta números da sorteidosos eroleta números da sortepessoas imunossuprimidas, os reforços devem ser tomados semestralmente.

"O problema é nossa cobertura para esse grupo está baixa. É por isso que ainda temos uma mortalidade bastante concentrada nele", lamenta Julio Croda.

Para o infectologista, a inserção das vacinas no PNI também foi uma reação à campanha do movimento antivacina contra a imunizaçãoroleta números da sortecrianças, que teve bastante penetração no Brasil.

Essa é, aliás, uma percepção corroborada entre todos os especialistas.

"A diferença entre o risco percebido e o que existeroleta números da sortefato para as crianças fez com que muita gente não vacinasse pessoas nessa faixa etária", comenta Iamarino.

"De fato, elas têm menos chancesroleta números da sortemorrer, mas ainda assim não deveríamos assumir esse riscoroleta números da sorteforma alguma."

Ralcyon Teixeira diz que a desinformação envolvendo crianças potencializaram bastante a baixa adesão dessa parte da população à vacina.

Ele aponta que mensagens circularam durante a pandemia relacionando a imunização a reações fatais piores do que a própria covid-19 ou a projetos supostamente políticos, como a implementaçãoroleta números da sorterastreamento na população como formaroleta números da sortemonitorá-las.

"Esse é realmente um problema grave da vacinação no Brasil hoje", diz Dalcolmo.

Levandoroleta números da sorteconta o período desde o início da pandemiaroleta números da sortecovid-19,roleta números da sorte2020, o Brasil permanece como o segundo país onde o vírus mais matou no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, que estão pertoroleta números da sorteregistrar 1,8 milhãoroleta números da sorteóbitos nesses quatro anos. Índia (533 mil mortes), Rússia (402 mil) e México (334 mil) também possuem números altos.

Pelos dados da OMS, 11,6 mil pessoas morreramroleta números da sortecovid-19 no mundoroleta números da sorte2024: a maioria delas nos EUA.

A Johns Hopkins, universidade norte-americana que serviu como banco globalroleta números da sorteinformações sobre a covid-19, deixouroleta números da sortecoletar números dos paísesroleta números da sorteoutubro do ano passado, mas manteve seus gráficos abertos.

Neles, o Brasil ocupa o quarto lugar no índiceroleta números da sortemortalidade, com 328 mortes ao longo da pandemia para cada 100 mil habitantes.

À frente do país estão o Chile (336 para cada 100 mil), os Estados Unidos (341) e o Peru (665).