Éris: o que se sabe sobre nova varianteblaze giroucovid, que teve 1º caso confirmado no Brasil:blaze girou

Testeblaze giroucovid

Crédito, Reuters

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Segundo OMS, Eris representa um risco baixo para a saúde pública, sem evidênciasblaze girouque cause doenças mais graves do que outras variantes que circulam no momento

O Ministério da Saúde confirmou na quinta-feira (17/8) o primeiro caso da variante EG.5, apelidadablaze girouÉris, do coronavírus causador da covid-19.

A paciente brasileira tem 71 anos e morablaze girouSão Paulo. Ela relatou sintomas como febre, dorblaze giroucabeça, tosse e fadigablaze girou30blaze giroujulho. O diagnósticoblaze giroucovid-19 foi confirmadoblaze girou8blaze girouagosto.

À época, segundo o ministério, ela estava com o esquema vacinal completo, o que previne casos graves e mortes, como ressaltam especialistas.

A paciente recebeu tratamento hospitalar e foi liberada no dia seguinte. Ela já está totalmente recuperada.

A variante Éris vem chamando atençãoblaze girouautoridadesblaze girousaúde à medida que casos crescem globalmente e que ela se torna dominanteblaze giroupaíses como Estados Unidos e Reino Unido.

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que a classificou como "varianteblaze girouinteresse", ela representa um risco baixo para a saúde pública, sem evidênciasblaze girouque cause quadros mais graves do que outras variantes que circulam no momento.

O que é EG.5 e por que foi chamadablaze girouÉris?

Desde que surgiu, a covid tem sofrido mutações e se tornado cada vez mais diferente. As novas cepas que continuam aparecendo são chamadasblaze girouvariantes.

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EG.5 é outra subvariante da Ômicron. Segundo a OMS, foi observada pela primeira vezblaze giroufevereiroblaze girou2023 e, desde então, os casos vêm aumentando constantemente.

A subvariante foi apelidadablaze girouÉris nas redes sociais — também o nomeblaze girouuma deusa na mitologia grega.

O apelido, apesar da origem grega, não é usado oficialmente pela OMS.

A OMS adotou a convençãoblaze girouusar letras do alfabeto grego para atribuir "rótulos simples e fáceisblaze giroudizer" para variantes principais.

O sistemablaze girounomenclatura da OMS surgiu depois que os especialistas concordaram que os nomes científicos eram difíceisblaze giroulembrar e podiam levar a notificações incorretas. Também pretendia impedir que as variantes fossem nomeadas com base nos paísesblaze girouque foram vistas pela primeira vez.

Em comunicado recente, a OMS citou a EG.5 e as subvariantes muito próximas a ele, incluindo 5G.5.1.

Segundo a Agênciablaze girouSegurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na siglablaze girouinglês), a varainte 5G.5.1 agora representa cercablaze girouumblaze giroucada sete casosblaze giroucovid detectados por testes hospitalares.

Meera Chand, vice-diretora da agência, disse que "não era inesperado" ver novas variantes emergirem.

"A EG.5.1 foi designada como uma varianteblaze girou31blaze giroujulhoblaze girou2023 devido ao crescimento contínuo internacionalmente e à presença no Reino Unido, permitindo-nos monitorá-lo por meioblaze girounossos processosblaze girouvigilânciablaze girourotina", assinalou.

Os casosblaze girouEG.5 também estão aumentando nos EUA, onde superou por pouco outras subvariantesblaze girouômicrons que circulam atualmente, segundo estimativas publicadas pelos Centrosblaze girouControle e Prevençãoblaze girouDoenças dos EUA (CDC).

Mulher na cama com sintomasblaze girouresfriado

Crédito, Getty Images

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A subvariante foi apelidadablaze girouÉris nas redes sociais — também o nomeblaze girouuma deusa na mitologia grega

A Éris é mais perigosa?

Com base nas evidências disponíveis, os funcionários da OMS dizem que não há indicaçãoblaze girouque a subvariante esteja causando efeitos mais graves e que os riscos não são maiores do que outras variantes atuaisblaze girouinteresse.

Alguns testes sugerem que ela pode escaparblaze girounosso sistema imunológico mais facilmente do que algumas variantes circulantes, mas isso não significa dizer que pessoas ficam mais gravemente doentes.

No Reino Unido, houve um pequeno aumentoblaze giroupessoas hospitalizadas nas últimas semanas, principalmente aquelas com maisblaze girou85 anos, mas especialistas dizem que os números permanecem menores do que nas ondas anteriores. Não houve aumentoblaze giroupessoas gravemente doentesblaze girouUnidadesblaze girouTerapia Intensiva (UTI).

Especialistasblaze giroutodo o mundo continuarão monitorando a subvariante e avaliando seu impacto, principalmente à medida que escolas e universidades retornarem das fériasblaze girouverão no hemisfério norte.

Onde o EG.5 está se espalhando?

Segundo a OMS, infecções foram notificadasblaze girou51 países, incluindo China, Estados Unidos, República da Coreia, Japão, Canadá, Austrália, Cingapura, Reino Unido, França, Portugal e Espanha.

Quais são os sintomas?

Especialistas dizem que não há evidências que sugiram que essa nova subvariante cause novos sintomasblaze giroucovid.

Os sintomas da covid podem incluir:

  • febre
  • tosse contínua
  • mudança no paladar ou olfato
  • fadiga
  • coriza
  • dorblaze girougarganta

Como podemos nos proteger?

Tal como acontece com outras variantes da covid, o riscoblaze giroudoenças graves permanece maior para pessoas idosas ou com problemasblaze girousaúde subjacentes significativos.

A UKHSA diz que a vacinação continua sendo a "melhor defesa contra futuras ondasblaze giroucovid, por isso ainda é importante que as pessoas tomem todas as doses para as quais são elegíveis o mais rápido possível".

A OMS diz que continua avaliando o impacto das variantes no desempenho das vacinas para que possa tomar decisões sobre atualizações na composição das vacinas.

Os especialistas recomendam lavar as mãos regularmente e ficar longeblaze girououtras pessoas, sempre que possível, se você tiver sintomasblaze girouuma doença respiratória.

*Com reportagemblaze girouSmitha Mundasad, da BBC News.