A história do casal que morreu 'caçando' vulcões e virou filme indicado ao Oscar:bonus gratis 35 vera&john

Maurice e Katia aparecem lado a lado, com jaqueta azul, observando vulcão

Crédito, Image'Est/Divulgação

Legenda da foto, Vidabonus gratis 35 vera&johnMaurice e Katia Krafft é contadabonus gratis 35 vera&johndocumentário que concorre ao Oscar

Maurice e Katia, que já haviam ganhado fama no mundo por "caçarem" e registrarem vulcõesbonus gratis 35 vera&johntodos os continentes, fizeram coro ao aviso. Mas também não foi suficiente.

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"Ficamos com vergonhabonus gratis 35 vera&johnnos considerarmos vulcanólogos", disse Katiabonus gratis 35 vera&johnentrevistas na época.

"Meu sonho é que vulcões deixembonus gratis 35 vera&johnmatar", afirmou Maurice.

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Abalado pela tragédia, o casal decidiu que precisava fazer mais do que já fazia — ou seja, gravarbonus gratis 35 vera&johnperto atividades vulcânicas ameaçadoras para, assim, demonstrar o poder destrutivo e convencer autoridades sobre os riscos.

Em junhobonus gratis 35 vera&john1991, eles viajaram ao Japão para registrar a força da erupção do Monte Unzen.

Nas últimas imagensbonus gratis 35 vera&johnque aparecem com vida, Katia e Maurice olham para a montanha, ao lado da câmera. Eles morreram minutos depois, ele aos 45 anos, ela aos 49. Os corpos foram encontrados lado a lado.

"Todos nós sabíamos que eles iam morrerbonus gratis 35 vera&johnum vulcão, e eles mesmo sabiam", disse à BBC News Brasil a brasileira Rosaly Lopes, astrônoma e vulcanóloga da Nasa que conheceu o casalbonus gratis 35 vera&johnpalestras e eventos. Os dois, conta Lopes, eram tratados como estrelas no mundo da vulcanologia.

As impressionantes imagens que os Krafft registraram ao longobonus gratis 35 vera&johndécadasbonus gratis 35 vera&johntrabalho estão no documentário Vulcões: A Tragédiabonus gratis 35 vera&johnKatia e Maurice Krafft, que concorre ao Oscar da categoria. No Brasil, é possível assistir à produção dirigida por Sara Dosa pelo serviçobonus gratis 35 vera&johnstreaming Disney+.

Katia Krafft aparece com roupa parecida com astronauta, na frentebonus gratis 35 vera&johnlava vulcânica vermelha

Crédito, Image'Est/Divulgação

Legenda da foto, Casal recolhia amostrasbonus gratis 35 vera&johnmaterial vulcânico para pesquisas

Amor pelo fogo

Foibonus gratis 35 vera&john1966, quando frequentavam a Universidadebonus gratis 35 vera&johnEstrasburgo, na França, que Katia e Maurice se conheceram. Ela, geoquímica; ele, geólogo. Mas logo descobriram um interessebonus gratis 35 vera&johncomum: vulcões.

"Começamos na vulcanologia porque estávamos decepcionados com a humanidade. E, como um vulcão é maior do que os homens, sentimos que era o que precisávamos. Algo além da compreensão humana", disse Mauricebonus gratis 35 vera&johnuma entrevista mostrada no documentário. Ele era considerado mais "midiático" do que Katia.

Era um período do pós-guerra, com grande avanço científico. Em 1967, as placas tectônicas foram descobertas, permitindo entender intrigantes mistérios da natureza, como os terremotos e a formaçãobonus gratis 35 vera&johnvulcões.

Na Islândia,bonus gratis 35 vera&john1968, os Kraffts tiveram a primeira experiência juntos na exploraçãobonus gratis 35 vera&johnvulcões. A partir dali, começaram a registrar erupçõesbonus gratis 35 vera&johnvídeo e fotos — o que acabaria se tornando uma fontebonus gratis 35 vera&johnrenda do casal, que passou a vida viajando.

"Quando você vê uma erupção, não consegue mais viver sem, porque é tão grandiosa, tão forte, que temos um sentimentobonus gratis 35 vera&johninsignificância", explicava Katia. Dois anos depois, se casaram e escolheram não ter filhos.

"Eles não poderiam fazer o que fizeram se não fosse o outro. Eles tinham um relacionamento entre os dois, e entre eles e os vulcões", diz a vulcanóloga Rosaly Lopes.

Katia Krafft com roupa para explorar vulcões

Crédito, Image'Est/Divulgação

Legenda da foto, Filme mostra a paixãobonus gratis 35 vera&johnKatia Krafft pelos vulcões

Além da vendabonus gratis 35 vera&johnparte do material audiovisual, Katia e Maurice filmavam todas as expedições com a intençãobonus gratis 35 vera&johnrever as erupções e estudá-las. E passaram a querer chegar cada vez mais perto.

Para Rosaly Lopes, o casal, mesmo que não se destacasse pela produção acadêmicabonus gratis 35 vera&johnsi, deixou um grande legado científico e para a humanidade.

As filmagens que mostram lava, explosões e fluxos piroclásticos (a misturabonus gratis 35 vera&johngás, matéria vulcânica, cinzas e fragmentosbonus gratis 35 vera&johnrocha expelida nas erupções) rodaram o mundo e foram usadas por pesquisadores para entender e criar modelos sobre o comportamento dos vulcões.

Os dois também traziam material "jovem" expelido nas erupções para estudosbonus gratis 35 vera&johnlaboratórios geofísicos.

"Mas acho que o legado principal ébonus gratis 35 vera&johneducação,bonus gratis 35 vera&johnensinar que vulcões são muito bonitos, porém perigosos. E também que, às vezes, você pode ir a um vulcão, perto da lava, sem correr muito risco", diz Lopes, que escreveu um livro sobre as possibilidadesbonus gratis 35 vera&johnse fazer turismobonus gratis 35 vera&johnáreas com atividade vulcânica.

Maurice e Katia sorrindo numa mesabonus gratis 35 vera&johnescritório

Crédito, INA/Divulgação

Legenda da foto, Imagensbonus gratis 35 vera&johnarquivo são mostradas no documentário "Fire of Love"

'Isso vai me matar, mas não me importo'

Katia e Maurice adotaram duas classificações para vulcões.

Os "vermelhos" seriam aquelesbonus gratis 35 vera&johnque há os "rios"bonus gratis 35 vera&johnlava e sem fortes explosões. Eram esses, menos perigosos, que os Krafft se dedicaram inicialmente a explorar.

Já os "cinzas" eram os explosivos, que acumulam pressão e calor atébonus gratis 35 vera&johnliberação cataclísmica. Eram os chamadosbonus gratis 35 vera&john"assassinos", menos conhecidos e mais difíceisbonus gratis 35 vera&johnacessar.

Após a erupção do vulcão "cinza" do Monte Santa Helena, nos Estados Unidos, que deixou 57 mortosbonus gratis 35 vera&john1980, o casal decidiu mudar o focobonus gratis 35 vera&johnsuas expedições para esses mais arriscados.

Elas foram atrásbonus gratis 35 vera&johnerupções no Alasca (Estados Unidos), Indonésia e Colômbia, onde registram o rastrobonus gratis 35 vera&johndestruição da tragédiabonus gratis 35 vera&johnArmero.

Em junho 1991, eles receberam a informaçãobonus gratis 35 vera&johnque o monte Unzen, no Japão, entrariabonus gratis 35 vera&johnerupção. Eles viajaram ao país e foram ao encontrobonus gratis 35 vera&johnmais uma missão -bonus gratis 35 vera&johnúltima.

Na ocasião, Katia e Maurice decidiram se manter a uma distância que acreditavam ser segura, com outros cientistas, jornalistas e bombeiros. Mas um fluxo piroclástico muito mais forte do que o esperado levou à mortebonus gratis 35 vera&john43 pessoas, incluindo o casal.

As marcas no solo depois da tragédia indicaram que Katia e Maurice estavam perto um do outro.

Nas imagens mostradas no documentário, há a menção a um textobonus gratis 35 vera&johnque Maurice escreveu que preferia uma "vida intensa e curta que longa e monótona", justificandobonus gratis 35 vera&johncaça aos vulcões. E Katia,bonus gratis 35 vera&johncerto ponto, disse: "Se ele morrer, prefiro ir com ele".