Como operam as Forças Quds, temido grupobet futebol apostaelite do Irã que teve comandante mortobet futebol apostaataque atribuído a Israel:bet futebol aposta
O ataque destruiu o prédiobet futebol apostavários andares do consulado próximo à embaixada iraniana, que não foi danificada.
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O general assassinado era o comandante da Força Quds na Síria e no Líbano, onde desempenhou um papel crucial na prestaçãobet futebol apostaajuda militar tanto ao regimebet futebol apostaBashar al-Assad quanto à organização político-militar Hezbollah.
A seguir, analisamos como esta temida organização opera — e qual era o papelbet futebol apostaZahedi.
Fundamental na política externa iraniana
A Força Quds é um importante instrumento da política externa iraniana que muitos especialistas descrevem como uma combinação das forçasbet futebol apostaoperações especiais e da agênciabet futebol apostainteligência americana (CIA, na siglabet futebol apostainglês).
Ela surgiubet futebol apostafato como o braço das relações exteriores durante a expansão do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica.
Seu nome significa Jerusalémbet futebol apostafarsi e árabe, cidade que seus combatentes prometeram “libertar”.
A organização opera secretamente e, às vezes, abertamentebet futebol apostavárias partes do mundo.
Está ligada ao grupo Hezbollah, no Líbano, e às milícias xiitas, no Iraque e no Afeganistão.
A Força Quds foi apontada como autora intelectualbet futebol apostavários ataques mortais, como o atentado contra os quartéisbet futebol apostaBeirutebet futebol aposta1983, no qual morreram 241 fuzileiros navais americanos, 58 soldados franceses e seis civis libaneses.
Tanto os EUA como a União Europeia (UE) acusaram a mesmabet futebol apostadistribuir armas na Síria para ajudar o regimebet futebol apostaBashar al-Assad a reprimir rebeldes no país árabe.
Washington também apontou a Força Quds como responsável por armar e treinar o Talebã no Oriente Médio.
Esta organização se concentrabet futebol apostaapoiar e assessorar,bet futebol apostavezbet futebol apostaparticipar diretamente das incursões militares.
Isso permite ao Irã negar qualquer participaçãobet futebol apostaoperações militares e insurgentes, evitando assim um conflito direto com os EUA.
Entre 5 mil e 10 mil membros
Devido à forma como opera, é impossível obter números exatos sobre o tamanhobet futebol apostasuas tropas. Há, no entanto, estimativas que variambet futebol aposta5 mil a maisbet futebol aposta10 mil membros.
Eles são recrutadosbet futebol apostaacordo com suas habilidades e por seu graubet futebol apostalealdade à República Islâmica.
Mas, uma vez que a principal função da Força Quds é ajudar a estabelecer milícias aliadas e forçasbet futebol apostacombatebet futebol apostaoutros países, o númerobet futebol apostarecrutados não refletebet futebol apostaenorme capacidadebet futebol apostainfluência e ação.
Desde 1979, seu objetivo tem sido combater os inimigos do Irã e ampliar a influência do país na região.
Para tentar combater seu crescente poderbet futebol apostaação, o governo do ex-presidente americano, Donald Trump, classificou este braço paramilitar como uma Organização Terrorista Estrangeira (FTO, na siglabet futebol apostainglês).
Na época, Trump afirmou que a Força Quds era o “principal mecanismo do Irã para cultivar e apoiar” grupos terroristas no Oriente Médio.
O governo iraniano negou, porbet futebol apostavez,bet futebol apostadiversas ocasiões apoiar organizações criminosas — e acusa os EUAbet futebol apostaserem os culpados pelas turbulências que abalam atualmente o Oriente Médio .
Em janeirobet futebol aposta2020, os EUA assassinaram o então comandante-chefe da Força Quds, o influente general iraniano Qasem Soleimani,bet futebol apostaum ataque preciso e direcionado com drones.
O assassinatobet futebol apostaSoleimani foi um duro golpe para o regime do aiatolá Ali Khamenei, que respondeu com ataques às bases americanas no vizinho Iraque, aumentando a tensão militar entre os dois países.
Soleimani foi substituído pelo general Esmail Qaani,bet futebol aposta66 anos, que é o atual líder da Força Quds.
Mohamed Reza Zahedi
O assassinatobet futebol apostaZahedi é obet futebol apostamaior escalão na Força Quds e na Guarda Revolucionária desde obet futebol apostaSoleimanibet futebol aposta2020.
O general desempenhou um papel fundamental ao ser o principal interlocutor entre o Irã e o Hezbollah, a organização político-militar libanesa considerada terrorista pela União Europeia, pelos EUA e parte da comunidade internacional.
Nascidobet futebol aposta2bet futebol apostanovembrobet futebol aposta1960, ele ingressou na Guarda Revolucionáriabet futebol aposta1980, durante a guerra Irã-Iraque (1980-1988), da qual participou ativamente.
Ele comandou a 44ª Divisão Qamar Bani Hashem entre 1983 e 1986, e a 14ª Divisão Imam Hussein até 1991.
Entre 1998 e 2002, comandou pela primeira vez a Força Quds no Líbano, onde prestou todo tipobet futebol apostaassistência ao Hezbollah.
Mais tarde, entre 2005 e 2008, liderou as forças terrestres do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica — e foi responsável pela base Thar-Allahbet futebol apostaTeerã, encarregada da segurança na capital iraniana.
Em 2008, Zahedi regressou à Força Quds e, até seu assassinato na segunda-feira, esteve à frente desta organização na Síria e no Líbano.
De acordo com especialistas, ele desempenhou um papel crucial no fornecimentobet futebol apostaarmas e conhecimentos técnicos ao Hezbollah, assim como na coordenaçãobet futebol apostaoperações contra as forças israelenses no sul do Líbano.
Além disso, coordenava a ajuda militar que o braço estrangeiro do Exército iraniano presta ao regimebet futebol apostaBashar al Assad — e liderava a Unidade 18000 do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, que opera na Síriabet futebol apostacolaboração com o Exército local para contrabandear armas, munições e equipamento militar.
Desde 2010, Zahedi estava na listabet futebol apostaterroristas e seus financiadores sujeitos a sanções do Departamento do Tesouro americano por atuar como um “link com o Hezbollah e os serviçosbet futebol apostainteligência sírios” e “garantir o enviobet futebol apostaarmas” para a organização islâmica radical do Líbano.