Dois motivos para desconfiar dos estudos sobre psicodélicos, segundo cientista:casa de apostas que pagam
Aqui estava uma oportunidadecasa de apostas que pagamestudar pessoas que tiveram uma experiência psicodélica e que afirmaram ter tido um vislumbre da realidade fundamental.
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Fim do Matérias recomendadas
Comecei a pesquisar experiências psicodélicas na Universidadecasa de apostas que pagamLeiden, na Holanda, e fundei o laboratório PRSM – um grupocasa de apostas que pagamcientistascasa de apostas que pagamdiferentes formações acadêmicas que estudam experiências psicodélicas, religiosas, espirituais e místicas (daí a siglacasa de apostas que pagaminglês do laboratório).
Inicialmente, fiquei entusiasmado com o potencialcasa de apostas que pagamtransformação da mente pelos psicodélicos.
Estas substâncias, quando administradas corretamente, parecem ser capazescasa de apostas que pagammelhorar o bem-estar físico e mental das pessoas. Eles também aumentam os sentimentoscasa de apostas que pagamconexão e preocupação com o meio ambiente.
A terapia psicodélica parecia oferecer um grande potencial para o tratamentocasa de apostas que pagamuma ampla variedadecasa de apostas que pagamdistúrbios, incluindo depressão, ansiedade, dependência e transtornocasa de apostas que pagamestresse pós-traumático.
Este entusiasmo sobre os efeitos potencialmente transformadores dos psicodélicos refletiu-se na atenção positiva da mídia sobre este tema nos últimos anos.
Michael Pollan, um autor e jornalista americano, levou psicodélicos a um públicocasa de apostas que pagammilhõescasa de apostas que pagampessoas com seu livro e o documentário Como Mudarcasa de apostas que pagamMente, da Netflix.
No entanto, meu otimismo inicial sobre as substâncias psicodélicas e seu potencial transformou-secasa de apostas que pagamceticismo sobre a ciência por tráscasa de apostas que pagamgrande parte da propaganda midiática.
Isto se deve a um exame mais minucioso da evidência empírica.
Sim, à primeira vista parece que a terapia psicodélica pode curar doenças mentais. Mas olhando maiscasa de apostas que pagamperto, a história não é tão simples.
A principal razão? A evidência empírica quanto à eficácia e os mecanismoscasa de apostas que pagamfuncionamento subjacentes à terapia psicodélica está longecasa de apostas que pagamser clara.
Duas questões
Escrevi um artigocasa de apostas que pagamrevisão crítica com minha colega Eiko Fried no qual listamos os problemas dos atuais ensaios clínicos sobre terapia psicodélica.
A principal preocupação é chamadacasa de apostas que pagam"problema da quebra do cegamento"— uma referência aos estudos clínicos do tipo duplo-cego,casa de apostas que pagamque voluntários são divididoscasa de apostas que pagamdois grupos, um que recebe o princípio ativo e outro um placebo, porém pesquisador e paciente não sabem o que cada um está recebendo, evitando interferências psicológicas nos resultados.
Em estudos psicodélicos, os pacientes descobrem facilmente se foram designados aleatoriamente para o grupo psicodélico ou para o grupo placebo, simplesmente por causa dos profundos efeitoscasa de apostas que pagamalteração da mente das substâncias psicodélicas.
Essa quebra do cegamento pode, na verdade, resultarcasa de apostas que pagamefeito placebocasa de apostas que pagampacientes do grupo psicodélico: eles finalmente recebem o tratamento que esperavam e começam a se sentir melhor.
Mas também pode resultarcasa de apostas que pagamfrustração e decepção nos pacientes designados para o grupocasa de apostas que pagamcontrole.
Eles esperavam obter uma cura milagrosa, mas agora descobrem que terãocasa de apostas que pagampassar seis horas tomando uma pílula placebo com seu terapeuta.
Como consequência, qualquer diferença nos resultados terapêuticos entre o grupo psicodélico e o grupo placebo écasa de apostas que pagamgrande parte impulsionada por estes efeitos placebo e nocebo.
Um efeito nocebo ocorre quando um tratamento inofensivo causa efeitos colaterais ou agravamento dos sintomas porque a pessoa acredita que eles podem ocorrer ou espera que ocorram.
Saber quem recebeu o que também afeta os terapeutas, que podem ficar motivados a tirar mais proveito da sessãocasa de apostas que pagamterapia se o seu paciente receber a "coisa pra valer".
E este problema é impossívelcasa de apostas que pagamcontrolar nos chamados ensaios clínicos randomizados – ainda o padrão ouro na avaliação da eficáciacasa de apostas que pagammedicamentos e tratamentos.
Além disso, a pesquisa não clínica sobre psicodélicos enfrenta problemas.
Você deve se lembrar do gráficocasa de apostas que pagamum cérebro tomando psilocibinacasa de apostas que pagamcomparação com outro com placebo (veja abaixo).
A psilocibina (princípio ativo dos cogumelos alucinógenos) aumenta as conexões entre diferentes áreas do cérebro, representadas por um conjunto coloridocasa de apostas que pagamlinhascasa de apostas que pagamconexão.
Isso ficou conhecido como "hipótese entrópica do cérebro".
Os psicodélicos tornam seu cérebro mais flexível,casa de apostas que pagammodo que ele retorne a um estado infantilcasa de apostas que pagamabertura, novidade e surpresa.
Este mecanismo, porcasa de apostas que pagamvez, foi hipotetizado como subjacente à eficácia da terapia psicodélica: ao "liberar o seu cérebro", os psicodélicos podem mudar padrões e comportamentos arraigados e desadaptativos (aqueles considerados inadequados ou prejudiciais para o indivíduo ou seu ambiente).
No entanto, acontece que o quadro é muito mais complicado do que isso.
Os psicodélicos contraem os vasos sanguíneos do corpo e do cérebro e isso causa problemas na medição dos sinais cerebrais com máquinascasa de apostas que pagamressonância magnética.
O gráfico do cérebro entrópico pode simplesmente refletir o fatocasa de apostas que pagamque o fluxo sanguíneo no cérebro é dramaticamente alterado sob a influência da psilocibina.
Além disso, está longecasa de apostas que pagamser claro o que significa exatamente entropia – muito menos como pode ser medida no cérebro.
Um estudo recente sobre a psilocibina, que ainda não foi revisado por pares, descobriu que apenas quatro das 12 medidascasa de apostas que pagamentropia poderiam ser replicadas, lançando mais dúvidas sobre a aplicabilidade deste mecanismocasa de apostas que pagamação.
Embora a história sobre os psicodélicos libertando a mente seja convincente, ela ainda não se enquadra bem nas evidências empíricas disponíveis.
Estes são apenas dois exemplos que ilustram por que é importante ser realmente cauteloso ao avaliar estudos empíricos na ciência psicodélica.
Não confie nas descobertas pelo seu valorcasa de apostas que pagamface, mas pergunte-se: a história é boa demais ou simples demais para ser verdade?
Pessoalmente, desenvolvi uma boa dosecasa de apostas que pagamceticismo quando se trata da ciência psicodélica.
Ainda sigo intrigado com o potencial dos psicodélicos. Eles oferecem ótimas ferramentas para estudar as mudanças na consciência.
No entanto, é demasiado cedo para concluir algo definitivo sobre seus mecanismoscasa de apostas que pagamfuncionamento ou seu potencial terapêutico.
Para isso, precisamoscasa de apostas que pagammais pesquisas. E estou animadocasa de apostas que pagamcontribuir para esse esforço.
*Michiel van Elk é professor associadocasa de apostas que pagamPsicologia Cognitiva na Universidadecasa de apostas que pagamLeiden, na Holanda.
Este artigo foi publicado pelo site The Conversation e reproduzido aqui sob a licença Creative Commons. Leia aqui a versão originalcasa de apostas que pagaminglês.