Mauro Cid deixa prisão: quem é o braço direitoapostas casasBolsonaro que virou pivôapostas casasescândalo das joias:apostas casas

O ex-presidente Jair Bolsonaro, com seu ajudanteapostas casasordens Mauro Cid logo atrás,apostas casasfotoapostas casas2019

Crédito, Reuters

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O ex-presidente Jair Bolsonaro, com seu ajudanteapostas casasordens Mauro Cid logo atrás,apostas casasfotoapostas casas2019

O tenente-coronel do Exército Mauro Cid recebeu liberdade provisória após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandreapostas casasMoraes homologar seu acordoapostas casasdelação premiada com a Polícia Federal neste sábado (9/9).

Ele deixou o Batalhão da Polícia do Exército por volta das 14h35 por volta das 14h35 do sábado.

Cid,apostas casas44 anos, ex-ajudanteapostas casasordensapostas casasJair Bolsonaro (PL) na Presidência da República, está no centroapostas casasuma investigação que apura um suposto esquemaapostas casasnegociação ilegalapostas casasjoias dadas por delegações estrangeiras à Presidência.

O militar, que será obrigado a usar tornozeleira eletrônica fora da prisão, recebeu assim o aval do Supremo para que receba benefícios judiciaisapostas casastrocaapostas casascolaboração com informações sobre o caso.

Moraes também determinou o afastamentoapostas casasCid do exercício das funçõesapostas casasseu cargoapostas casasoficial no Exército.

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Fim do Matérias recomendadas

Braço direito do ex-presidente, Cid estava preso desde maio.

Além do caso das joias, o tenente-coronel está envolvidoapostas casasuma sérieapostas casasdenúncias envolvendo o ex-presidente, como a organização dos atos antidemocráticosapostas casas8apostas casasjaneiro e uma suposta trama para um golpeapostas casasEstado após as eleições do ano passado.

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Cid estava preso por suposto envolvimentoapostas casasoutro caso.

Na época, o STF pediuapostas casasprisão por conta da inserçãoapostas casasdados falsos sobre vacinação contra a covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. O objetivo seria emitirapostas casascertificados que viabilizariam uma viagemapostas casasBolsonaro aos Estados Unidos. O ex-presidente afirma não ter se vacinado contra a covid.

Segundo a investigação da Polícia Federal (PF), teriam sido forjados os certificadosapostas casasvacinaçãoapostas casasBolsonaro, da filha deleapostas casas12 anos,apostas casasCid,apostas casasmulher eapostas casasfilha.

Agora, o teor das denúncias, porém, é mais explosivo e colocou, pela primeira vez, Mauro Cidapostas casasconflito com seu antigo chefe, o que surpreendeu bolsonaristas por conta da notória lealdade do militar a Bolsonaro.

A revista Veja e o portal g1 haviam publicado que Mauro Cid pretende confessar que teria negociado a vendaapostas casasjoias recebidasapostas casaspresente por Bolsonaro a mando do ex-presidente.

A intençãoapostas casasconfessar foi revelada pelo advogadoapostas casasCid, Cezar Bitencourt. Segundo o defensor, o militar era "apenas um assessor" que cumpria ordens do ex-presidente.

Em uma entrevista à GloboNews, Bitencourt afirmou que Bolsonaro pediu a seu cliente "para resolver o problema do Rolex" (um dos itens do suposto esquema) e que o dinheiro da venda do relógio foi dado ao presidente ou à primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Também fariam parte do esquema outras pessoas próximas a Bolsonaro, como seu amigo e ex-advogado, Frederick Wassef, o general Mauro César Lourena Cid (paiapostas casasMauro Cid), e o tenente do Exército Osmar Crivelatti, outro ex-ajudanteapostas casasordens do ex-presidente. Eles negam.

Bolsonaro

Crédito, Reuters

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Segundo Polícia Federal, itensapostas casasalto valor foram omitidos do acervo público e vendidos para enriquecer Jair Bolsonaro

De acordo com a PF, eles são investigados por "utilizar a estrutura do Estado brasileiro" para desviar bensapostas casasalto valor, entreguesapostas casaspresente por autoridades estrangeirasapostas casasmissões diplomáticasapostas casasbrasileiros ao exterior.

Eles teriam vendido (ou tentado vender) alguns desses itens no exterior - e o dinheiro arrecadado teria sido entregue a Bolsonaro.

Segundo a PF, alguns itens foram "recomprados" por Wassefapostas casasuma casaapostas casasleilões nos Estados Unidos depois do Tribunalapostas casasContas da União (TCU) determinar,apostas casasmarço do ano passado, que Bolsonaro entregasse os presentes à Caixa Econômica Federal.

Uma trocaapostas casasmensagensapostas casasjaneiro deste ano entre Mauro Cid e Marcelo Câmara, assessor especial da Presidência da República, incluiu um áudio no qual Cid faz alusão a 25 mil dólares que pertenceriam a Bolsonaro.

"Tem US$ 25 mil com meu pai. Eu estava vendo o que era melhor fazer com esse dinheiro, levarapostas casas'cash' aí. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente. (...) E aí ele poderia levar. Entregariaapostas casasmãos. Mas também pode depositar na conta (...). Eu acho que quanto menos movimentaçãoapostas casasconta, melhor, né?", diz Cid.

A investigação da PF apontou também, a partir da análiseapostas casasmensagens no WhatsApp, que Mauro Cid teve a ajuda do seu pai, o general Mauro Cesar Lourena Cid, para negociar os itens e repassar o dinheiro das vendas.

Uma das evidências disso, segundo a PF, é reflexo deleapostas casasuma foto da caixaapostas casasuma das esculturas folheadas a ouro que não foi vendida.

A Operação Lucas 12:2 foi deflagrada pela PF no dia 11apostas casasagosto. O nome é uma alusão ao versículo bíblico que diz que "não há nada escondido que não venha a ser descoberto".

Apesarapostas casaster o nome mencionado pela PF como integranteapostas casasuma suposta "organização criminosa", Bolsonaro não foi alvo da operação. Nesta quinta-feira, o STF autorizou a quebraapostas casassigilo bancárioapostas casasBolsonaro eapostas casascompanheira, Michelle.

O ministro do Supremo Alexandre Moraes disse haver "fortes indíciosapostas casasdesviosapostas casasbensapostas casasalto valor patrimonial" no caso das joias negociadas pelo entorno do ex-presidente.

Segundo a PF, os crimes apurados na operação são lavagemapostas casasdinheiro e peculato (desvioapostas casasbem público).

A operação atingiu integrantes do núcleo mais próximoapostas casasBolsonaro um mês depoisapostas casasele ter sido condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ficar inelegível por oito anos.

Em nota após a operação da PF, Jair Bolsonaro negou as acusações e,apostas casasnota à imprensa, afirmou que "jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos" e que colocaapostas casasmovimentação bancária à disposição das autoridades.

Já nesta sexta-feira, ele disse que Mauro Cid tinha "autonomia" para negociar as joias. "Olha, ele tem autonomia. Eu não ia mandar ninguém vender nada", afirmou ao jornal Folhaapostas casasS.Paulo.

Reflexoapostas casasMauro Cesar Lourena Cidapostas casascaixaapostas casasescultura folheada a ouro

Crédito, REPRODUÇÃO/PF

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'Roteiro do golpe'

Mauro Cid também é apontado como um dos articuladoresapostas casasuma suposta trama para organizar um golpeapostas casasestado no Brasil após a derrotaapostas casasBolsonaro para o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas eleições do ano passado.

Segundo a PF, foram encontrados no celularapostas casasCid uma minuta para um golpe e um decretoapostas casasGarantia da Lei e da Ordem (GLO).

Um dos documentos no aparelho previam uma espécieapostas casas"roteiro do golpe", detalhando um "passo a passo" para a ruptura institucional que beneficiaria Bolsonaro.

Segundo a PF, o roteiro previa a contestação do resultado das eleições, o afastamentoapostas casasministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como Alexandreapostas casasMoraes e Carmen Lúcia, além da atuação das Forças Armadas para "mediar o conflito institucional" e nomear interventores no TSE com um objetivoapostas casasconvocar novas eleições.

Mauro Cid foi convocado a depor na Comissão Parlamentar Mistaapostas casasInquérito (CPMI), que investiga a invasão e depredaçãoapostas casasprédios públicosapostas casas8apostas casasjaneiroapostas casas2023,apostas casasBrasília.

Porém, o tenente-coronel, usando uma farda do Exército, ficouapostas casassilêncio durante o depoimento, ancoradoapostas casasuma decisão do STF que garantia a ele não responder a perguntas que pudessem incriminá-lo.

Mauro Cid

Crédito, EPA

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Mauro Cid, com farda do Exército, ficouapostas casassilêncio na CPMI dos atos antidemocráticos

Braço direitoapostas casasBolsonaro

Mauro Cid é oficial do Exército com maisapostas casas20 anosapostas casascarreira. Ele era major e foi promovido a tenente-coronel no ano passado.

Cid formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman)apostas casas2000 e foi instrutor na instituição.

Seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, foi colegaapostas casasturmaapostas casasBolsonaro na Aman nos anos 1970.

Cid se preparava para assumir um posto nos Estados Unidos quando foi nomeado para ser ajudanteapostas casasordensapostas casasBolsonaro, pouco antes da posse do ex-presidente.

Nesta função, ele era o braço direito do ex-presidente e prestava assistência direta a Bolsonaro, inclusive para assuntosapostas casascaráter pessoal.

Cid também é apontado como o pivô da demissão,apostas casasjaneiro deste ano, do ex-comandante do Exército, general Júlio Césarapostas casasArruda, que teria resistido a revogar a nomeação do tenente-coronel para chefiar um batalhãoapostas casasGoiânia, já durante a gestão Lula.