Fazer exercícios prolonga a vida? O surpreendente resultadosports bet ioestudo com gêmeos:sports bet io

Cada um desses fatores também pode estar ligado à expectativasports bet iovidasports bet iodiferentes maneiras.

Você provavelmente pode pensarsports bet iouma dúziasports bet iooutras coisas que podem estar associadas à saúdesports bet iouma pessoa e à quantidadesports bet ioexercícios que ela pratica. A direção da causalidade nem sempre será clara. Embora seja certamente verdade que as pessoas que se exercitam mais viverão,sports bet iomédia, mais tempo, é muito mais difícil saber quanto é causado pelo exercíciosports bet iosi,sports bet iocomparação com esses outros fatores.

Como podemos esperar isolar esse efeito causal único da complexidade da vida das pessoas?

Estudos sobre gêmeos podem nos ajudar nisso. Os gêmeos têm genética e experiênciassports bet iovida semelhantes ou idênticas, portanto podemos testar mais diretamente como as diferençassports bet ioseu comportamento na velhice afetam a expectativasports bet iovida.

Essa é precisamente a abordagem adotada por pesquisadores da Universidadesports bet ioJyväskylä, na Finlândia. Eles usaram questionáriossports bet ioexercícios aplicados a 11.000 paressports bet iogêmeos adultos do mesmo sexosports bet io1975, 1981 e 1990, e vincularam isso aos registrossports bet ioóbitos até o anosports bet io2020.

Grupos menos e mais ativos

Os pesquisadores descobriram que, como esperado, os mais ativos tiveram uma taxasports bet iomortalidade 24% menorsports bet iocomparação com os menos ativos. Esse efeito é menor do que o sugerido por estudos anteriores, e a maior parte do excessosports bet iorisco foi notada nos 10% menos ativos dos participantes do estudo.

Eles também analisaram a idade biológica, medida pelo grausports bet iodano ao DNA (metilação) e, surpreendentemente, descobriram que tanto os grupos mais ativos quanto os menos ativos pareciam biologicamente mais velhos que os outros.

O emparelhamentosports bet iogêmeos trata da genética e das diferenças no início da vida, mas e quanto a outros aspetos do comportamento saudável?

Quando o tabagismo, o consumosports bet ioálcool e o índicesports bet iomassa corporal (IMC) foram tidossports bet ioconta na análise, a ligação entre exercício e longevidade foi muito reduzida, com apenas uma diferençasports bet io9% na taxasports bet iomortalidade entre o grupo menos ativo e os outros – e nenhuma diferença entre os altamente e moderadamente ativos.

Em outras palavras,sports bet ioum parsports bet iogêmeos com níveissports bet ioatividade muito diferentes, mas com o mesmo históricosports bet iotabagismo, consumosports bet ioálcool e IMC, haveria muito pouca diferença na expectativasports bet iovida.

Mas o que significa alterar os níveissports bet ioexercício enquanto todos os outros aspectos da saúde permanecem constantes?

Por exemplo, se o efeito do exercício na morte fosse mediado pela perdasports bet iopeso, então essa análise não revelaria essa ligação. E se o exercício aumenta, mas o peso não muda, então alguma outra coisa deveria compensar?

Houve também alguma evidênciasports bet ioque o efeito do exercício foi mais forte nos primeiros 20 anos após a avaliação,sports bet iocomparação com a década subsequente. Portanto, é possível que o exercício precise ser mantido para que os benefíciossports bet iolongevidade na vida adulta permaneçam.

Isso estariasports bet ioacordo com as evidênciassports bet ioensaios clínicos que mostram benefícios mais imediatos das intervençõessports bet ioexercício na saúdesports bet iopessoas com condições pré-existentes.

Papel menor do que se pensava anteriormente

Então, o que podemos concluir com segurança dessas novas descobertas – que ganharam um prêmio nacionalsports bet iomedicina desportiva na Finlândia, mas que ainda não foram revistas pelos pares?

Claramente, as pessoas que se exercitam mais vivem,sports bet iomédia, mais tempo. Genética, fatores sociais, saúde existente e outros aspectos do estilosports bet iovida explicam parte da associação. Não devemos descartar uma ligação direta entre exercício e longevidade, mas este estudo sugere que pode ter um papel menor do que se pensava anteriormente.

No entanto, a evidência experimental mostra que o exercício pode prevenir doenças e incapacidades, melhorar o humor e a qualidadesports bet iovidasports bet iogeral, o que muitos considerariam resultados mais significativos do que apenas o temposports bet iovida.

Pode ser difícil para as pessoas manter mudanças no estilosports bet iovida e, por isso, são importantes esforços sociais e ambientais, como a manutençãosports bet ioespaços verdessports bet ioalta qualidade, para apoiar estilossports bet iovida saudáveis.

As desigualdades sociais na saúde e na longevidade existem e estão aumentando, por isso é vital que continuemos melhorando a nossa compreensão das razões pelas quais e o que devemos fazer a respeito.

*George M. Savva é pesquisador sêniorsports bet ioestatística no Instituto Quadram, do Reino Unido, que realiza pesquisa nas áreassports bet ioalimentação e saúde.

**Este artigo foi publicado no The Conversation e reproduzido aqui sob a licença Creative Commons. Clique aqui para ler a versão originalsports bet ioinglês.