Os desafioseu quero jogar jogopessoas com deficiência intelectual quando seus pais morrem:eu quero jogar jogo

Mas um grupoeu quero jogar jogojovens amigos com deficiência está tentando "mudar o sistema" —e construireu quero jogar jogoprópria casa compartilhada para morar com cuidadores.

Na casa da mãe, na Penínsulaeu quero jogar jogoGower, no Paíseu quero jogar jogoGales, Ellie faz questãoeu quero jogar jogomostrar seu quarto.

A decoração é toda inspirada na saga Harry Potter.

O personagem favorito da jovemeu quero jogar jogo24 anos, Draco Malfoy, apareceeu quero jogar jogolençóis, pôsteres eeu quero jogar jogorecorteseu quero jogar jogopapelãoeu quero jogar jogotamanho real.

Ellie espera levar,eu quero jogar jogobreve, esta coleção paraeu quero jogar jogoprópria casa.

Não faz muito tempo, a mãe dela, Jane, foi diagnosticada com câncer.

Foi o tipoeu quero jogar jogoproblemaeu quero jogar jogosaúde que motivou uma conversa séria, cujo assunto era: o que Ellie queria exatamente paraeu quero jogar jogovida?

A resposta foi simples, como Jane explicou:

"Ela tinha três ambições. A primeira delas era se apaixonar. A segunda era conseguir um trabalho que fosse remunerado. E a terceira era saireu quero jogar jogocasa."

O uniformeeu quero jogar jogotrabalho impecáveleu quero jogar jogoEllie e as fotos sorridentes com o namorado mostram que ela foi bem-sucedida nas duas primeiras ambições.

A última, porém, como para tanta gente, provou ser muito mais difícil.

Ellie tem síndromeeu quero jogar jogoDown e diabetes tipo 1, por isso vai precisareu quero jogar jogoapoio aonde quer que vá.

Embora os adultos com deficiênciaeu quero jogar jogoaprendizagem possam solicitar moradia às autoridades locais, as opções são limitadas, segundo Jane, uma enfermeira recém-aposentada.

Ellie não teria podereu quero jogar jogodecisão sobre para onde ir ou com quem iria morar.

De acordo com a Mencap, cercaeu quero jogar jogotrês quartos dos adultos com deficiências graveseu quero jogar jogoaprendizagem ainda vivem na casa da família — e os pais deles muitas vezes dizem à instituição que esperam viver mais do que os filhos, por medoeu quero jogar jogoonde eles possam acabar.

O diagnósticoeu quero jogar jogocâncer deu a Jane um novo "foco", e ela encontrou um grupoeu quero jogar jogofamílias semelhantes nas proximidades (muitas delaseu quero jogar jogoex-colegaseu quero jogar jogoescolaeu quero jogar jogoEllie), que estavam querendo iniciar algo chamado cooperativa habitacional.

É um tipoeu quero jogar jogomoradia que existe desde os anos 1800, e inclui casas compartilhadas entre gruposeu quero jogar jogopessoas com os mesmos interesses — como aquelas que querem vivereu quero jogar jogoforma autossustentável.

Cada morador tem uma parte igual da casa, e pode opinar sobre como ela é mantida e quem mais mora lá.

Depoiseu quero jogar jogoquase sete anos, o grupo acredita que está a apenas alguns meseseu quero jogar jogose tornar legalmente uma cooperativa habitacional, o que permitirá a eles ter acesso a subsídios habitacionais para construireu quero jogar jogocasa, sem que as famílias tenham que investir dinheiro.

O grupo, formado por oito famílias, quer que o modelo ofereça a seus filhos uma família substituta, alémeu quero jogar jogoum local seguro para viverem depois que seus pais tiverem partido.

Para Ellie e os amigos, os planos são mais imediatos.

Eles estão procurando um lugar próximo ao centro da cidadeeu quero jogar jogoSwansea, no Paíseu quero jogar jogoGales, ideal para sair à noite com os amigos.

Eles gostariameu quero jogar jogoter seu próprio quarto e banheiro, mas compartilhar a cozinha e a salaeu quero jogar jogoestar, com espaço para cuidadores residentes.

"Eu só quero meu próprio espaço, e viver os melhores momentos da minha vida", diz Ellie.

"Poderíamos fazer uma reunião só para mulheres — ou uma noitada só para mulheres."

"Só quero ser mais independente."

Elin,eu quero jogar jogo26 anos, planeja morar com Ellie.

A mãe dela, Alison, também acelerou a busca por um lareu quero jogar jogolongo prazo para a filha, depoiseu quero jogar jogoficar gravemente doente.

"Uma das coisas que Elin sempre me perguntou é: 'Quem vai cuidareu quero jogar jogomim quando você partir?'", explica Alison,eu quero jogar jogo59 anos.

"Ela adora Lego, e adora Disney. Ela aproveita a vida, mas nós somos 30 anos mais velhos que ela. Não é o ideal para uma mulhereu quero jogar jogo26 anos passar todo seu tempo social com os pais."

A expectativa éeu quero jogar jogoque os jovens estejameu quero jogar jogoseu novo lareu quero jogar jogo2026.

Atualmente, o grupo se reúne uma vez por mês para praticar culinária, alémeu quero jogar jogoconversar sobre decoração.

Alison disse que os pais haviam considerado a possibilidadeeu quero jogar jogotentar financiar o projeto por conta própria, mas perceberam que corriam o riscoeu quero jogar jogocontinuar vinculados à vida dos filhos muito tempo depoiseu quero jogar jogoterem a capacidadeeu quero jogar jogoajudá-los.

"Queremos que esta seja uma nova maneiraeu quero jogar jogofazer as coisas, uma maneira que mude o sistema", diz Alison.

'Espero que morram anteseu quero jogar jogomim'

No Paíseu quero jogar jogoGales, existem cercaeu quero jogar jogo16 mil adultos com deficiências graveseu quero jogar jogoaprendizagem, mas apenas 4 mil deles vivemeu quero jogar jogoacomodações com suporte.

Acredita-se que os 12 mil restantes (75% do total) ainda vivem com as suas famílias.

"O que sempre nos surpreende é quando as famílias dizem: 'Espero que morram anteseu quero jogar jogomim'", explica Wayne Crocker, da Mencap.

"Ter que pensar nisso é algo terrível para um pai."

Crocker afirma que a questão da moradia para pessoas com deficiências graveseu quero jogar jogoaprendizagem é "complexa".

"Muitas pessoas moram com os pais até que, infelizmente, eles falecem", diz ele.

"Para muitos, isso significa que além do choque e da tristezaeu quero jogar jogoperder a mãe ou o pai,eu quero jogar jogorepente, eles também precisam encontrar acomodaçõeseu quero jogar jogoemergência."

O governo do Paíseu quero jogar jogoGales afirmou estar "comprometidoeu quero jogar jogomelhorar a acessibilidade a habitações sociais" — e que tem investido na construçãoeu quero jogar jogonovas moradias para este fim.

Acrescentou ainda que fornecia subsídios a autoridades locais e associações habitacionais para adaptar as casas.