O vírus transmitido por mosquitos que se espalha pelos EUA e pela Europa sem cura ou vacina:roulette roleta

Mosquito

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Legenda da foto, Mosquitos vêm espalhando o vírus do Nilo Ocidental pelos Estados Unidos e pela Europa

Na verdade, um mosquito infectado supostamente o picou no quintalroulette roletacasa, nos Estados Unidos — e estes incidentes estão se tornando cada vez mais comuns.

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Os Centrosroulette roletaControle e Prevençãoroulette roletaDoenças dos Estados Unidos (CDC, na siglaroulette roletainglês) declararam à BBC que 2 mil americanos contraem a febre do Nilo Ocidental todos os anos. São 1,2 mil doenças neurológicas potencialmente fatais e maisroulette roleta120 mortes, anualmente.

"Todos podem estarroulette roletarisco", afirma a professoraroulette roletapediatria Kristy Murray, da Universidade Emoryroulette roletaAtlanta, no Estado americano da Georgia. Ela estuda o vírus do Nilo Ocidental há quase duas décadas.

"Uma simples picadaroulette roletamosquito é tudo o que é preciso para ser infectado", explica ela. "E, embora a forma grave da doença atinja principalmente os indivíduos mais idosos, os jovens também podem ficar doentes."

Anthony Fauci

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Legenda da foto, Anthony Fauci supervisionou o programa norte-americanoroulette roletacombate à covid-19. Ele foi hospitalizado com a febre do Nilo Ocidentalroulette roletaagostoroulette roleta2024
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No finalroulette roletaagostoroulette roleta1999, um médico infectologista do distritoroulette roletaQueens,roulette roletaNova York (EUA), relatou ao Departamentoroulette roletaSaúde e Higiene Mental da cidade dois casosroulette roletaencefalite viral, ou inflamação do cérebro. E casos similares foram identificadosroulette roletahospitais vizinhos, dando início a uma investigação urgente.

Estimativas concluíram que, ao todo, esta misteriosa epidemia infectou cercaroulette roleta8,2 mil pessoasroulette roletatoda a cidade. Foi o primeiro surto conhecido da febre no hemisfério ocidental.

Ninguém sabe exatamente como o vírus foi levadoroulette roletapartes da África, Oriente Médio, sul da Europa e da Rússia, onde circula há décadas, para os Estados Unidos. Mas pesquisas já demonstraram que as aves são os principais vetores do vírus.

Os mosquitos contraem o vírus quando se alimentamroulette roletaaves infectadas. Depois, eles o transmitem para os seres humanos.

Desde aquele surto inicialroulette roleta1999, houve maisroulette roleta59 mil casosroulette roletafebre do Nilo Ocidental nos Estados Unidos e outras 2,9 mil mortes. Mas algumas estimativas indicam que o número realroulette roletainfecções éroulette roletamaisroulette roletatrês milhões.

Existem agora preocupações cada vez maioresroulette roletaque os surtos da febre nos Estados Unidos eroulette roletatodo o mundo irão se tornar mais frequentes, devido às mudanças climáticas.

Estudos demonstraram que as temperaturas mais altas podem acelerar o desenvolvimento do mosquito, o índiceroulette roletapicadas e a incubação do vírus no inseto.

Na Espanha, o vírus é endêmico — e um surto sem precedentesroulette roleta2020 foi seguido por um período prolongadoroulette roletaaumento da circulação.

Este episódio gerou preocupações maiores. As infecções eram predominantemente assintomáticas, com apenas uma a cada cinco pessoas sentindo sintomas suaves. Mas os casos graves podem resultarroulette roletadeficiências para toda a vida.

Em cercaroulette roletauma a cada 150 pessoas, o vírus pode invadir o cérebro e o sistema nervoso central, causando inflamações que podem custar a vida do paciente — e,roulette roletamuitos casos, lesões cerebrais.

E pessoas com algum tiporoulette roletaimunocomprometimento, com maisroulette roleta60 anosroulette roletaidade ou portadoresroulette roletadiabetes ou hipertensão são particularmente vulneráveis.

"Com a hipertensão, achamos que o aumento da pressão no cérebro permite que o vírus cruze a barreira hematoencefálica com mais facilidade", explica Murray.

Depoisroulette roletaacompanhar pacientes que sofremroulette roletacasos graves da febre do Nilo Ocidental por muitos anos, Murray afirma que a inflamação resultante pode causar grave contração ou atrofia cerebral. Nas varreduras, surgem frequentemente padrões similares às pessoas que sofreram lesões traumáticas do cérebro.

"Entre os pacientes com doença grave, cercaroulette roleta10% morrerão da infecção aguda e cercaroulette roleta70-80% irão sofrer consequências neurológicasroulette roletalongo prazo", prossegue Murray.

"Para os sobreviventes, a doença não necessariamente melhora; muitas vezes, ela fica pior. As pessoas relatam depressão, mudançasroulette roletapersonalidade, este tiporoulette roletacoisas".

Mas, apesar destes riscos inerentes, atualmente não existe vacina e nem mesmo tratamento específico que possa ajudar pessoas infectadas.

"Ela realmente se tornou uma doença negligenciada", afirma Murray.

"Somente neste ano, recebi muitos contatosroulette roletapacientes recém-diagnosticados com a febre do Nilo Ocidental, perguntando 'o que podemos fazer?' E respondo 'realmente não há nada'. O tratamento é simplesmenteroulette roletaapoio e parte meu coração ter que dizer isso a elas."

Dificuldades técnicas e financeiras

Quando o assunto é a faltaroulette roletamedidas preventivas contra as infecções pela febre do Nilo Ocidental, uma das maiores ironias é que, há 20 anos, já existem vacinas seguras eroulette roletaalta eficácia contra aquele vírus — mas para cavalos.

Imagem microscópicaroulette roletavírus

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Legenda da foto, Existe desde 2003 nos Estados Unidos uma vacina contra o vírus do Nilo Ocidental para cavalos

Entre 2004 e 2016, houve nove testes clínicosroulette roletapossíveis vacinas para uso humano. Duas delas foram lançadas pela farmacêutica francesa Sanofi e as restantes por companhiasroulette roletabiotecnologia, instituições acadêmicas ou diversas organizações governamentais norte-americanas.

Todas elas são geralmente bem toleradas e induzem reação imunológica, mas nenhuma delas foi aprovada para o teste clínicoroulette roletafase 3. Esta é a barreira final e mais importante para que uma vacina seja autorizada e envolve o teste da eficácia do tratamento.

O último destes testes, financiado pelo Instituto Nacionalroulette roletaAlergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, não saiu da fase 1 — a primeira etapa, normalmente destinada a confirmar se a intervenção é segura.

A diretora médica da Divisãoroulette roletaDoenças Transmitidas por Vetores dos CDCroulette roletaFort Collins (Colorado, Estados Unidos), Carolyn Gould, afirma que a natureza esporádica e imprevisível dos surtosroulette roletafebre do Nilo Ocidental tem representado um grande obstáculo. O motivo é que o vírus precisa circular naquele momento específico para poder comprovar que a vacina está realmente funcionando.

"Alguns testes foram lançados durante um período tranquilo, sem muitos casos", conta Murray.

"Mas houve um surtoroulette roleta2012, quando tivemos maisroulette roleta2 mil casos somente no Texas (EUA) e maisroulette roleta800 deles eram casos graves. Por isso, se eles tivessem esperado alguns anos, poderiam ter todos os participantes necessários."

Em 2006, um importante estudoroulette roletaviabilidade econômica das vacinas concluiu que um programaroulette roletavacinação contra o vírus da febre do Nilo Ocidental provavelmente não resultariaroulette roletaredução dos gastos do sistemaroulette roletasaúde.

Gould acredita que o enorme custoroulette roletadesenvolvimento da vacina, combinado com benefícios ou retornos financeiros incertos, do pontoroulette roletavista das companhias farmacêuticas, tenha sido um grande obstáculo.

Mas diversas alternativas possíveis surgiram nos últimos anos. Cientistas recomendaram um programaroulette roletavacinação específico para pessoas com maisroulette roleta60 anosroulette roletaidade, que sofrem maior risco com o vírus. Já Gould defende um programa destinado a regiões específicas dos Estados Unidos, onde há maior incidência dos mosquitos portadores do vírus.

Além disso, Gould acredita que o aumento das evidências sobre os efeitosroulette roletalongo prazo das lesões neurológicas causadas pela doença poderia promover o desenvolvimentoroulette roletavacinas.

As estimativas mais recentes indicam que o custo total dos pacientes hospitalizados com a febre do Nilo Ocidental éroulette roletaUS$ 56 milhões (cercaroulette roletaR$ 305 milhões) e os custosroulette roletacurto e longo prazo podem ultrapassar US$ 700 mil (cercaroulette roletaR$ 3,8 milhões) por paciente.

"Estudos mais recentes demonstram que poderia ser economicamente viável desenvolver a vacina para gruposroulette roletaalto riscoroulette roletalocais geográficos específicos", segundo Gould.

"Do pontoroulette roletavista dos fabricantes, seria importante analisar o grande númeroroulette roletapessoas com maior riscoroulette roletaconsequências sérias da febre do Nilo Ocidental, ao calcular as previsõesroulette roletavendas."

Considerando as mortes e deficiências neurológicas causadas atualmente pelo vírus, o presidente da Sociedade Internacionalroulette roletaDoenças Infecciosas, Paul Tambyah, descreve a atual impossibilidaderoulette roletaencontrar uma solução como "faltaroulette roletaimaginação".

"Todos pensam que é preciso fazer esse testeroulette roletafase 3roulette roletamassa nos Estados Unidos, o que é difícil para uma doença que aparece apenas por dois meses e meio do anoroulette roletaforma imprevisível, já que,roulette roletaalguns anos, você tem um surto massivo e,roulette roletaoutros, não", explica ele.

Tambyah propõe um grande teste internacional, com centenasroulette roletalocaisroulette roletateste diferentes — e não só nos Estados Unidos, masroulette roletaregiões da África onde o vírus é endêmico. Seria uma forma mais eficazroulette roletareunir as evidências necessárias.

Seriam necessários vários milhõesroulette roletadólaresroulette roletafinanciamento para lançar esta iniciativa. Mas ele afirma que, com a ajudaroulette roletaparcerias entre os setores público e privado, reunindo recursosroulette roletadiversos governosroulette roletapaíses afetados e companhias farmacêuticasroulette roletapequeno e médio porte, seria possível reduzir o risco financeiro envolvido, caso o teste não conseguisse comprovar a eficácia da vacina.

"Existem alguns mecanismos possíveis para fazer com que isso aconteça", afirma ele. "É preciso ter apenas a forçaroulette roletavontaderoulette roletafazer algo a respeito."

Mosquito segurado por pinça

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Legenda da foto, As mudanças climáticas aumentam o riscoroulette roletainfecção pelo vírus do Nilo Ocidental entre as pessoas, acelerando a reprodução do patógeno, entre outros fatores

A buscaroulette roletamedicamentos

Da mesma forma que as vacinas, também é preciso encontrar tratamentos mais eficazes para as pessoas que sofrem a forma grave da febre do Nilo Ocidental.

Kristy Murray afirma que foram desenvolvidos dois possíveis medicamentos com baseroulette roletaanticorpos gerados artificialmente contra o vírus, chamados anticorpos monoclonais. Mas eles não progrediram além dos estudos com roedores. Seus desenvolvedores enfrentaram os mesmos obstáculos dos fabricantesroulette roletavacinas para idealizar um teste clínico adequado.

Murray acredita que a necessidade mais urgente é encontrar um medicamento que não só elimine o vírus, mas que possa também ser usado para aliviar a violenta inflamação no cérebro, que causa muitas das complicações neurológicas. Ela suspeita que,roulette roletaalguns casos, o vírus se abriga nas células nervosas do cérebro, onde não é facilmente atacado.

"Ele cruza a barreira hematoencefálica e se instala dentro do cérebro, onde você tem a inflamação e as lesões", explica Murray. "O problema é que muitos dos nossos antivirais existentes não conseguem atingir o cérebro,roulette roletaforma que não chegam aonde precisam mostrarroulette roletaeficácia."

Mas pode haver alternativas. Paul Tambyah acredita que podemos fazer usoroulette roletamuitas lições da pandemiaroulette roletacovid-19.

Apesarroulette roletatoda a corrida global para desenvolver um agente antiviral contra o vírus Sars-CoV-2, um dos tratamentos mais eficazes foi mesmo um esteroide barato chamado dexametasona. Sua eficácia foi identificada pelo Testeroulette roletaRecuperação no Reino Unido, que examinou uma sérieroulette roletapossíveis tratamentos.

Tambyah tratouroulette roletainúmeros pacientes com inflamação cerebral como consultor sênior sobre doenças infecciosas do Hospital Universitário Nacionalroulette roletaSingapura. A experiência o convenceuroulette roletaque encontrar o esteroide certo para reduzir a inflamação pode, afinal, ajudar muitos pacientes a se recuperarem.

"O vírus do Nilo Ocidental é um flavivírus e não existe antiviral aprovado no momento para nenhum dos flavivírus, como dengue, zika ou encefalite japonesa", afirma ele. "Acho que os esteroides provavelmente serão o futuro."

Mas,roulette roletaúltima análise, é preciso ter mais dados para identificar o medicamento mais adequado para combater o vírus do Nilo Ocidental. E Tambyah sugere que isso pode ser feito por meioroulette roletaum estudo similar ao Testeroulette roletaRecuperação britânico.

"Potencialmente, poderíamos recrutar pacientes com encefalite causada pela febre do Nilo Ocidental e incluir diversas intervenções, alguns esteroides, alémroulette roletaanticorpos monoclonais e talvez conseguíssemos uma resposta", explica ele.

"Se houvesse a vontaderoulette roletafazer algo a respeito, com financiamento suficiente dos governosroulette roletapaíses afetados, poderia acontecer."

Murray e Tambyah esperam que a presença da febre do Nilo Ocidental no noticiário, devido à doençaroulette roletaAnthony Fauci, possa ajudar a convencer as autoridades a dedicar mais dinheiro a esta doença tão negligenciada.

"Este vírus está aqui para ficar e iremos continuar a sofrer esses surtos", destaca Murray.

"Se alguém como Fauci, que ocupa um cargoroulette roletaque as pessoas o ouvem e respeitam, puder falar sobre o assunto, pode servirroulette roletaauxílio para impulsionar mais financiamento para estudar o vírus e permitir que os cientistas se dediquem às vacinas e produtos terapêuticos."

"Já faz 25 anos que a febre do Nilo Ocidental surgiu nos Estados Unidos e ainda não temos nada."