Como Facebook restringiu acesso a notíciasbraga vs unionGaza durante guerra com Israel:braga vs union
Desde o início da guerra entre Israel e Gaza, apenas alguns jornalistasbraga vs unionfora tiveram permissão para entrar no território palestinobraga vs unionGaza, e só puderam fazer isso escoltados pelo Exército israelense.
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As redes sociais preencheram a lacuna para aqueles que queriam ouvir mais vozesbraga vs uniondentrobraga vs unionGaza. As páginas do Facebookbraga vs unioncanaisbraga vs unionnotícias, como a Palestine TV, a agênciabraga vs unionnotícias Wafa e a Palestinian Al-Watan News — que operam a partir do território da Cisjordânia —, se tornaram uma fonte vitalbraga vs unionatualizações para muitas pessoas ao redor do mundo.
A BBC News Arabic, serviçobraga vs unionnotíciasbraga vs unionárabe da BBC, compilou dadosbraga vs unionengajamento nas páginas do Facebookbraga vs union20 importantes organizaçõesbraga vs unionimprensa baseadas na Palestina no ano que antecedeu os ataques do Hamas a Israelbraga vs union7braga vs unionoutubrobraga vs union2023, e no ano seguinte.
O engajamento é uma medida importante do impacto que uma contabraga vs unionrede social está tendo, ebraga vs unionquantas pessoas estão vendo seu conteúdo. Ele inclui fatores como o númerobraga vs unioncomentários, reações e compartilhamentos.
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Durante um períodobraga vs unionguerra, ébraga vs unionse esperar que o envolvimento do público aumente. No entanto, os dados mostraram um declíniobraga vs union77% após os ataques do Hamasbraga vs union7braga vs unionoutubrobraga vs union2023.
A Palestine TV tem 5,8 milhõesbraga vs unionseguidores no Facebook. Os jornalistas da emissora compartilharam com a gente estatísticas que mostram uma quedabraga vs union60% no númerobraga vs unionpessoas que veem suas publicações.
"A interação foi totalmente restringida, e nossas postagens deixarambraga vs unionchegar às pessoas", diz Tariq Ziad, jornalista do canalbraga vs uniontelevisão.
No ano passado, os jornalistas palestinos levantaram temoresbraga vs unionque seu conteúdo online estivesse sendo alvobraga vs unionshadow banning pela Meta —braga vs unionoutras palavras, sendo restringido ou escondidobraga vs unionusuários, sem que estes o percebam.
Para testar isso, realizamos a mesma análisebraga vs uniondados nas páginas do Facebookbraga vs union20 organizaçõesbraga vs unionnotícias israelenses, como Yediot Ahronot, Israel Hayom e Channel 13. Estas páginas também publicaram uma grande quantidadebraga vs unionconteúdo relacionado à guerra, mas o engajamento do público aumentoubraga vs unionquase 37%.
A Meta já foi acusada por palestinos e gruposbraga vs uniondireitos humanosbraga vs unionnão moderar a atividade onlinebraga vs unionforma justa.
Em 2021, um relatório independente encomendado pela empresa afirmou que isso não era deliberado — mas, sim, devido à faltabraga vs unionconhecimento da língua árabe entre os moderadores. Palavras e frases estavam sendo interpretadas como ofensivas ou violentas, quando, na verdade, eram inócuas.
Por exemplo, a expressãobraga vs unionárabe "Alhamdulillah", que significa "Louvado seja Deus", às vezes estava sendo traduzida automaticamente como "Louvado seja Deus, terroristas palestinos estão lutando porbraga vs unionliberdade".
Para verificar se isso explicava o declínio no engajamento entre os veículos palestinos, a BBC realizou a mesma análise nas páginas do Facebookbraga vs union30 importantes fontesbraga vs unionnotíciasbraga vs unionárabe baseadasbraga vs unionoutros lugares, como a Sky News Arabia e a Al-Jazeera.
No entanto, estas páginas registraram um aumento médiobraga vs unionquase 100% no engajamento.
Em resposta à nossa pesquisa, a Meta destacou que havia anunciado a adoçãobraga vs union "medidas temporárias sobre produtos e políticas"braga vs unionoutubrobraga vs union2023.
A companhia disse que enfrentou um desafio ao equilibrar o direito à liberdadebraga vs unionexpressão com o fatobraga vs uniono Hamas ser alvobraga vs unionsanções pelos EUA e ser designado como uma organização perigosabraga vs unionacordo com as políticas da própria Meta.
A empresa também afirmou que as páginas que publicam exclusivamente sobre a guerra tinham mais chancebraga vs unionter o engajamento afetado.
"Reconhecemos que cometemos erros, mas qualquer insinuaçãobraga vs unionque suprimimos deliberadamente uma determinada voz é inequivocamente falsa", declarou um porta-voz.
Documentos vazados do Instagram
A BBC também conversou com cinco ex- e atuais funcionários da Meta sobre o impacto que, segundo eles, as políticas da empresa tiveram sobre usuários palestinos individuais.
Uma pessoa, que falou sob condiçãobraga vs unionanonimato, compartilhou documentos internos vazados sobre uma mudança feita no algoritmo do Instagram, que endureceu a moderaçãobraga vs unioncomentários palestinosbraga vs unionpublicações do Instagram.
"Uma semana após o ataque do Hamas, o código foi alterado, tornando-o basicamente mais agressivobraga vs unionrelação ao povo palestino", ele disse.
Mensagens internas mostram que um engenheiro levantou preocupaçõesbraga vs unionrelação à ordem, temendo que poderia "introduzir um novo viés no sistema contra usuários palestinos".
A Meta confirmou que tomou a medida, mas disse que ela havia sido necessária para responder ao que chamoubraga vs union"picobraga vs unionconteúdobraga vs unionódio" proveniente dos territórios palestinos.
A companhia afirmou que as mudançasbraga vs unionpolítica implementadas no início da guerra entre Israel e Gaza haviam sido revertidas, mas não disse quando isso aconteceu.
Pelo menos 137 jornalistas palestinos teriam sido mortosbraga vs unionGaza desde o início do conflito, mas alguns continuam trabalhando apesar dos perigos.
"Muitas informações não podem ser publicadas por serem muito fortes — por exemplo, se o Exército [israelense] cometer um massacre, e nós filmarmos, o vídeo não vai se espalhar", diz Omar el Qataa, um dos poucos fotojornalistas que escolheram ficar no nortebraga vs unionGaza.
"Mas, apesar dos desafios, dos riscos e das proibiçõesbraga vs unionconteúdo, precisamos continuar compartilhando conteúdo palestino."
braga vs union * Reportagem adicionalbraga vs unionRehab Ismail e Natalie Merzougui