A fascinante vida da modelo que virou fotógrafa, retratou os horrores da 2ª Guerra e foi clicada na banheirawild lava slotHitler:wild lava slot

Seu pai, Theodore, era engenheiro, inventor e fotógrafo amador. Ele incentivou o interessewild lava slotMiller pela fotografia, comprandowild lava slotprimeira câmera, uma Kodak Box Brownie, quando ela tinha 10 anoswild lava slotidade.

Foi no quarto escuro do seu pai que Miller começou suas primeiras experiências com o processo fotográfico. Ela também serviuwild lava slotmodelo para o pai, que tirou milhareswild lava slotfotografias da filha, desde o nascimento até a idade adulta, incluindo diversos retratos nus.

Jovem com espírito livre, Lee Miller acabou se cansando da vida pacatawild lava slotPoughkeepsie. Em 1925, com 18 anos, ela convenceu seu pai a permitir que ela fizesse uma viagemwild lava slotestudos para Paris, na França. Lá, ela encontrou uma cidade vibrante, com forte vida cultural, artística e intelectual.

Ela voltouwild lava slot1926 para Nova York, onde teve um encontro casual com o fundador da revista Vogue, Condé Nast (1873-1942). Ele ficou tão encantado com a beleza e sofisticaçãowild lava slotMiller que a convidou para trabalhar como modelo para a revista.

Ao longo dos anos 1920 e 1930, Miller trabalhou com alguns dos principais fotógrafoswild lava slotmoda da época, como Edward Steichen (1879-1973) e George-Hoyningen-Huene (1900-1968). Mas ela sempre preferiu ficar por trás da câmera,wild lava slotvezwild lava slotser fotografada.

Steichen foi quem a apresentou ao fotógrafo surrealista americano Man Ray (1890-1976), que trabalhava como artista e fotógrafo comercialwild lava slotParis. Miller foi a musa, amante e colaboradorawild lava slotRay na capital francesa entre 1929 e 1932.

Às vezes, ela cuidava dos trabalhoswild lava slotfotografia comercialwild lava slotRay, para que ele pudesse se concentrar nos seus projetos artísticos. Mas Miller raramente recebia o crédito pelas suas fotografias publicadas.

Seu trabalho também foi importante para a redescobertawild lava slotum processo fotográfico chamado solarização, que produz "linhaswild lava slotformawild lava slothaloswild lava slottorno das formas e áreaswild lava slottonalidade parcialmente reversa para enfatizar os contornos do corpo". Este processo passou anos sendo atribuído apenas a Man Ray.

Em 1932, Miller voltou a Nova York, onde abriu seu próprio estúdio comercial, chamado Lee Miller Studios Inc. Lá, ela trabalhou até 1934, quando se mudou para o Egito para se casar com um rico empresário do país, Aziz Eloui Bey (1890-1976).

O Egito inspirou Lee a criar diversas imagens surrealistas, incluindowild lava slotobra Retrato do Espaço,wild lava slot1937. Mas awild lava slotpassagem pelo Egito teve vida curta, bem como seu casamento com Aziz.

Fotógrafawild lava slotguerra

Em 1937, Miller conheceuwild lava slotParis o pintor surrealista britânico Roland Penrose (1900-1984). Ela entrou para o círculowild lava slotconhecidos dele no sul da França, que incluía Man Ray, o poeta francês Paul Eluard (1895-1952) e o pintor espanhol Pablo Picasso (1881-1973), que pintou um retrato memorávelwild lava slotLee Miller.

Miller se mudou com Penrose para Londreswild lava slotsetembrowild lava slot1939, na mesma épocawild lava slotque o Reino Unido declarava guerra à Alemanha. E, como fotógrafa com formação surrealista, ela viu na Blitzwild lava slotLondreswild lava slot1940 uma oportunidade fascinante para capturar os aspectos curiosos e estranhos da Segunda Guerra.

Vinte e duas fotografiaswild lava slotMiller sobre os ataques aéreos sobre a capital britânica foram incluídas na publicação do Ministério da Informação britânico Grim Glory: Pictures of Britain Under Fire ("Glória sinistra: imagens do Reino Unido sob ataque",wild lava slottradução livre).

Ela foi certificada pelo Exército dos Estados Unidoswild lava slot1942 e passou a ser uma das poucas mulheres correspondenteswild lava slotguerra viajando com o exército pela Europa.

Miller foi a única a fotografar os combates e presenciar a libertaçãowild lava slotSaint-Malo, na França, onde os americanos testaramwild lava slotnova arma secreta, o napalm. As fotografiaswild lava slotMiller foram publicadas na formawild lava slotensaio fotográfico nas edições britânica e americana da revista Vogue.

A editora da Vogue britânica, Audrey Withers (1905-2001), não queria cobrir apenas moda e beleza. Ela queria manter seus leitores a parwild lava slottemas da atualidade e dos problemas sociais.

Miller e Withers trabalharamwild lava slotestreita cooperação para transformar a revistawild lava slotmoda e estilowild lava slotvidawild lava slotuma publicação que também falasse sobre o que estava acontecendo no mundo, publicando artigos sobre moda ao ladowild lava slotreportagens e imagens da guerra.

Miller sempre procurava mostrar a verdade nas suas fotografiaswild lava slotguerra. Nas suas imagens da libertação dos camposwild lava slotconcentraçãowild lava slotBuchenwald e Dachau, na Alemanha,wild lava slotabrilwild lava slot1945, ela documentou as mais terríveis atrocidades do regime nazista.

Um dia depoiswild lava slotfotografar Dachau, ela posou para seu mais famoso retrato da época da guerra. Ele foi tirado pelo seu amigo e colegawild lava slotprofissão, o fotógrafo David E. Scherman (1916-1997), da revista Life.

O retrato mostra Lee Miller se lavando na banheira do apartamentowild lava slotAdolf Hitlerwild lava slotMunique, na Alemanha. Sua aparência é cansada, mas bela, com suas botas no chão e uma fotografia do Führer apoiada na borda da banheira.

Depois da guerra,wild lava slot1947, Miller ficou grávida do seu único filho, Antony Penrose. Ele é o autor do livro The Lives of Lee Miller ("As vidaswild lava slotLee Miller",wild lava slottradução livre), que serviuwild lava slotbase para o filmewild lava slotWinslet. E Miller se casou com o paiwild lava slotAntony, Roland Penrose.

A família se mudouwild lava slotLondres para Farley Farm, na zona ruralwild lava slotEast Sussex, no sudeste da Inglaterra,wild lava slot1949. Lá, Miller voltouwild lava slotatenção para o cenário doméstico, passando a ser uma reconhecida cozinheira e anfitriã.

Mas as visões que ela presenciou durante a guerra a assombraram pelo resto da vida. Miller se tornou dependentewild lava slotálcool. Nos diaswild lava slothoje, ela seria diagnosticada com Transtornowild lava slotEstresse Pós-Traumático (TEPT).

Lee Miller morreuwild lava slotFarley Farmwild lava slot1977. Ela deixou um legado fotográfico extraordinário e foi objetowild lava slotinúmeras exibições desde então.

*Lynn Hilditch é professorawild lava slotbelas artes e práxiswild lava slotdesign da Universidade Hopewild lava slotLiverpool, no Reino Unido.

Este artigo foi publicado originalmente no sitewild lava slotnotícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão originalwild lava slotinglês.