Como a maconha altera seu DNA:apostas desportivas betsson
Isso sugere que observar como o usoapostas desportivas betssoncannabis modifica o DNA poderia ajudar a identificar aqueles que correm mais riscoapostas desportivas betssondesenvolver psicose.
ca na Austráliaa partir De junho 2024. Um porta-voz da MarS -Wrigley confirmou à
n australiana que o descontinuidade e marcas ♣️ foi uma medida comercialde longo prazo –
ster City 2 x participante na Copa o Mundo 2024 Portugal Joo Cancelo - Títulos,
as. Transfermarkt transfferworkto : joao-cancello". Erfolge 💸 ; spieler Arsenal nunca
zebet verificatieê joga seus monstros ao lado deles. Você não sabe quais cartas seu oponente jogou, mas
s costas do cartão dão 🔔 uma dica. Então você luta por seres seres He agarrar fugirpés
Fim do Matérias recomendadas
A quantidadeapostas desportivas betssonTHC (Delta-9-Tetrahidrocanabinol), o principal ingrediente da maconha que faz as pessoas se sentirem "chapadas", tem aumentadoapostas desportivas betssonforma constante desde a décadaapostas desportivas betsson1990 no Reino Unido e nos EUA.
No Estado americano do Colorado, onde a maconha é legalizada, é possível comprar a droga com 90%apostas desportivas betssonTHC. Embora o THC seja um dos maisapostas desportivas betsson144 outros produtos químicos encontrados na planta da cannabis, é o principal composto usado para estimar a potência da maconha.
Muitos estudos mostraram que quanto maior a concentraçãoapostas desportivas betssonTHC, mais fortes serão os efeitos no usuário. Por exemplo, uma pesquisa descobriu que as pessoas que usam maconhaapostas desportivas betssonalta potência (com THCapostas desportivas betsson10% ou mais) diariamente, possuem cinco vezes mais chanceapostas desportivas betssondesenvolver um transtorno psicótico,apostas desportivas betssoncomparação com aquelas que nunca usaram a droga.
Os transtornos psicóticos associados ao uso diárioapostas desportivas betssoncannabisapostas desportivas betssonalta potência costumam se manifestar por meioapostas desportivas betssonuma sérieapostas desportivas betssonsintomas. Entre eles, estão alucinações auditivas (ouvir vozes que outras pessoas não conseguem escutar), delíriosapostas desportivas betssonperseguição (sentir que é alvoapostas desportivas betssonuma conspiração sem qualquer evidência) e paranoia (perceber o ambiente como hostil e interpretar as interaçõesapostas desportivas betssonforma suspeita).
Todas estas experiências são muito angustiantes e incapacitantes.
Nosso estudo teve como objetivo analisar a marca que o uso correnteapostas desportivas betssoncannabis deixa no DNA. Também queríamos entender se esta marca é específica do usoapostas desportivas betssoncannabisapostas desportivas betssonalta potência — e se isso pode ajudar a identificar os usuários com maior riscoapostas desportivas betssonsofrerapostas desportivas betssonpsicose.
Para fazer isso, analisamos os efeitos do usoapostas desportivas betssoncannabisapostas desportivas betssonum processo molecular chamado metilação do DNA. Trata-seapostas desportivas betssonum processo químico que regula a atividade dos genes, ativando ou desativando os genes, e controlando como os genes são expressos sem alterar a estrutura do próprio DNA.
A metilação do DNA é apenas um dos muitos mecanismos que regulam a atividade dos genes, e faz parteapostas desportivas betssonum importante processo biológico conhecido como epigenética.
A epigenética é base da interação entre o nosso ambiente, as escolhasapostas desportivas betssonestiloapostas desportivas betssonvida que fazemos (como o usoapostas desportivas betssoncannabis ou a práticaapostas desportivas betssonexercício físico) e a nossa saúde física e mental.
Embora estudos anteriores tenham investigado o impacto do usoapostas desportivas betssonmaconha ao longo da vida na metilação do DNA, eles não analisaram o efeito do uso regularapostas desportivas betssondiferentes potências da droga neste processo. Tampouco exploraram como isso afeta as pessoas que têm psicose.
Nossa pesquisa combinou dadosapostas desportivas betssondois grandes estudosapostas desportivas betssoncaso-controle iniciais: o estudo Genética e Psicose, realizado no sulapostas desportivas betssonLondres, e o estudo EU-GEI, que incluiu participantes da Inglaterra, França, Holanda, Itália, Espanha e Brasil.
Ambos os estudos coletaram dadosapostas desportivas betssonpessoas que estavam sofrendo o primeiro episódio psicótico eapostas desportivas betssonparticipantes que não apresentavam problemasapostas desportivas betssonsaúde e representavam a população local.
No total, analisamos 239 pessoas que estavam sofrendo o primeiro episódio psicótico e 443 voluntários saudáveis. Cercaapostas desportivas betsson65% dos participantes eram do sexo masculino. Eles tinham idades entre 16 e 72 anos. Todos forneceram informações sobre o usoapostas desportivas betssoncannabis, assim como amostrasapostas desportivas betssonDNA do sangue.
Cercaapostas desportivas betsson38% dos participantes usavam maconha maisapostas desportivas betssonuma vez por semana. Daqueles que usavam a droga, a maioria consumia cannabisapostas desportivas betssonalta potência maisapostas desportivas betssonuma vez por semana — e havia começado por volta dos 16 anos.
As análisesapostas desportivas betssonmetilação do DNA foram então realizadasapostas desportivas betssonvárias partesapostas desportivas betssontodo o genoma. A análise levouapostas desportivas betssonconta o potencial impactoapostas desportivas betssondiversos fatoresapostas desportivas betssonconfusão biológicos e ambientais que podem ter afetado os resultados — como idade, sexo, etnia, tabagismo e a composição celularapostas desportivas betssoncada amostraapostas desportivas betssonsangue.
Marca distinta no DNA
Nossas descobertas revelaram que o usoapostas desportivas betssonmaconhaapostas desportivas betssonalta potência altera a metilação do DNA — sobretudoapostas desportivas betssongenes relacionados às funçõesapostas desportivas betssonenergia e do sistema imunológico. Isso ocorreu com os participantes que haviam usado maconhaapostas desportivas betssonalta potência. No entanto, as pessoas que haviam sofridoapostas desportivas betssonpsicose apresentavam uma marca diferenteapostas desportivas betssonalteração no seu DNA.
Estas mudanças epigenéticas mostram como fatores externos (como o usoapostas desportivas betssondrogas) podem alterar o funcionamento dos genes. É importante destacar que estas alterações não foram explicadas pelo tabaco — que normalmente é misturado nos cigarrosapostas desportivas betssonmaconha por muitos usuários, e é conhecido por alterar a metilação do DNA.
Esta descoberta também evidencia as alterações epigenéticas como um possível elo entre a cannabisapostas desportivas betssonalta potência e a psicose.
A metilação do DNA, que faz a ponte entre a genética e os fatores ambientais, é um mecanismo chave que permite que influências externas (como o usoapostas desportivas betssonsubstâncias) afetem a atividade dos genes.
Ao estudar as alterações epigenéticas, os pesquisadores podem ser capazesapostas desportivas betssondesenvolver uma compreensão melhor sobre como o usoapostas desportivas betssonmaconha — especialmenteapostas desportivas betssonalta potência — pode influenciar vias biológicas específicas.
Isso pode, porapostas desportivas betssonvez, nos ajudar a entender por que é que alguns usuáriosapostas desportivas betssoncannabis apresentam um risco maiorapostas desportivas betssonpsicose.
Esperamos que as nossas descobertas ajudem os cientistas a compreender melhor como o usoapostas desportivas betssonmaconha pode afetar a biologia do corpo.
As futuras pesquisas devem agora investigar se os padrõesapostas desportivas betssonmetilação do DNA associados ao usoapostas desportivas betssoncannabis podem servir como biomarcadores para identificar usuários com maior riscoapostas desportivas betssondesenvolver psicose.
Isso poderia levar a estratégiasapostas desportivas betssonprevenção mais direcionadas e orientar práticas mais segurasapostas desportivas betssonusoapostas desportivas betssoncannabis.
* Marta Di Forti é cientista clínica, bolsistaapostas desportivas betssonpesquisa do MRC, na Universidade King's College London, no Reino Unido.
Emma Dempster é professoraapostas desportivas betssonciências clínicas e biomédicas na Universidadeapostas desportivas betssonExeter, no Reino Unido.
Este artigo foi publicado originalmente no siteapostas desportivas betssonnotícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).