O fotógrafo com demência que usa suas próprias fotos para preservar memória:premier betway
"Tive dois AITs (Ataques Isquêmicos Transitórios, conhecido como "iníciopremier betwayderrame") e fui diagnosticado com demência vascular", diz ele.
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Fim do Matérias recomendadas
"Todos os meus amigos brincam comigo. Eles me dizem: 'Esse é o nomepremier betwayuma coisa que você sempre consegue lembrar'", acrescenta.
Algumas tarefas básicas se tornaram mais difíceis após seu problemapremier betwaysaúde.
Ele explica: "Acabeipremier betwayligar para casa para perguntar à minha mãe se já tinha tomado meus remédios hoje".
Tilley diz se sentir "aterrorizado" por perder a capacidadepremier betwayrevelar fotografias, mas acrescenta que, com ajudapremier betwayoutras pessoas, voltou a realizá-la.
O financiamento do Arts Council England (ACE), agência nacionalpremier betwaydesenvolvimento da criatividade e da cultura do Reino Unido, permitiu ao fotógrafo profissional colocar o seu arquivopremier betwayordem, usando as fotografias para "ajudar a construir novas memórias", diz seu amigo e colaborador Ben Kyneswood.
O projeto, com a organização Art Riot Collective (ARC)premier betwayCoventry (Inglaterra), também inclui colaboração com outros oito artistas neurodiversos — que vão reagir às suas fotografias e montar suas próprias exposições a partir disso.
A obra foi "realmente importante", acrescenta Tilley.
"É algopremier betwayque realmente precisava fazer depois do diagnóstico".
O artista diz que se inspiroupremier betwayseu avô, Bert Scott, para se dedicar à fotografia.
Tilley trabalhou para o jornal Times of India durante as décadaspremier betway1930 e 1940, documentando o país durante o processo que resultou na Partição da Índiapremier betway1947 (quando a ex-colônia britânica foi então divididapremier betwayÍndia e o novo Estado do Paquistão; mais tarde o Paquistão Oriental se tornaria Bangladesh).
Em 14premier betwayagosto daquele ano, o fotógrafo registrou o momentopremier betwayque Lord e Lady Mountbatten desceram as escadaspremier betwayNova Déli, deixando cerimonialmente a Índia e sinalizando o fim do Império Britânico.
Scott e apremier betwayesposa Dolly foram forçados a fugir do país após a partição, junto com as suas duas filhas, e acabaram se estabelecendopremier betwayCoventry, na região central da Inglaterra.
"Cresci olhando para os álbuns fotográficos do meu avô quando era muito jovem, e foi isso que me inspirou a criar memórias fotográficas para o futuro", diz Tilley.
O fotógrafo aprendeu seu ofício primeiropremier betwayum programapremier betwaytreinamento para jovens, antespremier betwaypassar a trabalhar para os jornais locais Coventry Citizen e Coventry Evening Telegraph.
Tilley também trabalhoupremier betwayvários meiospremier betwaycomunicação nacionais da Inglaterra, muitas vezes fotografando bandas e celebridades que visitavam o país.
"Lembro-mepremier betwayfotografar Elton Johnpremier betwayseu aniversáriopremier betway50 anos, assim como Prince e James Brown", diz.
"Lembro-mepremier betwayKylie (Kylie Minogue, cantora australiana)premier betwayum hotelpremier betwayBirmingham, mas às vezes não me lembro do que aconteceu há 30 segundos", acrescenta Tilley.
"Também fotografei Desmond Dekker (cantor-compositor jamaicano) para uma capapremier betwayálbum do The Specials e outra capa do The Selecter".
Ele também foi um dos primeiros fotógrafos a capturar imagenspremier betwaycrianças encontradas abandonadaspremier betwayorfanatos e hospitais romenos, após a queda do líder comunista do país, Nicolai Ceausescu.
"Foi realmente horrível", lembra ele. "Nem todas as memórias que guardei são boas."
Ele contou com a ajudapremier betwayKyla Craig, diretora da ARC, uma organização que trabalha para apoiar artistas com deficiência e neurodiversos, para produzir uma linha do tempopremier betwaysuas memórias mais importantes.
Não foi uma tarefa difícil a partir do vasto arquivopremier betwayTilley, diz ela.
Kyneswood, da Universidadepremier betwayCoventry, e colaboradorpremier betwayTilley na Community Interest Company Photo Miners, ajudou a viabilizar o financiamento do projeto.
Ele diz que Tilley tirou algumas fotografias documentais "valiosas", que também estão sendo digitalizadas para serem disponibilizadas no site da universidade.
O projeto permitiu ao fotógrafo "recuperar um poucopremier betwaysua autoimportância artística, o que é bompremier betwayver", diz Kyneswood.
Ele acrescentou que espera que o projeto possa fazer partepremier betwayum movimento para "artistas marginalizados como Jason", que muitas vezes "ficampremier betwaysilêncio, porque as oportunidades não existem".
O Arts Council England diz estar criando oportunidades para artistas com deficiência e neurodiversos por meiopremier betwayseu programa Let's Create,premier betwayapoio a organizações como o Art Riot Collective.
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