Por que cuidar do intestino pode beneficiar seu humor:pix bet foguetinho
- Michael Mosley
- Da série "Just One Thing", da BBC
pix bet foguetinho Aquele lanche delicioso e gorduroso que você escolhe fazer no meio da tarde pode acabar te deixandopix bet foguetinhomau humor. Parece um contrasenso: como que, depoispix bet foguetinhocomer aquelas batatas fritas perfeitas, você vai ficarpix bet foguetinhobaixo astral?
A resposta estápix bet foguetinhoum dos mistérios mais fascinantes da ciência: a conexão entre o intestino e o cérebro.
A flora intestinal, também chamadapix bet foguetinhomicrobiota intestinal, é composta por milharespix bet foguetinhoespéciespix bet foguetinhomicrorganismos que vivem no nosso trato digestivo e que impactam profundamente nossa saúde.
São cerca 100 trilhões microrganismos que vivem na flora intestinal, entre bactérias, vírus e fungos. Juntos, pesam cercapix bet foguetinho2kg - são um pouco mais pesados que nosso cérebro. E formam maispix bet foguetinhometade das nossas células.
É quase como se fossemos metade humanos, metade micróbios.
Floresta tropical
Nossa flora intestinal é como se fosse uma floresta tropical, cheiapix bet foguetinhobiodiversidade, com diferentes espécies lutando pela sobrevivência.
Um intestino saudável tem uma comunidade diversificadapix bet foguetinhomicróbios, cada um dos quais tem preferência por alimentos diferentes. Quanto mais variedade empix bet foguetinhodieta, mais bactérias irão prosperarpix bet foguetinhoseu intestino.
Pesquisas têm revelado consistentemente que o tipopix bet foguetinhoalimento que comemos determina a composição da "floresta"pix bet foguetinhomicróbiospix bet foguetinhonosso intestino. E um crescente corpopix bet foguetinhopesquisas está revelando que alguns alimentos podem ser mais benéficos do que outros no cultivopix bet foguetinhogrupos saudáveis de micróbios.
A microbiota influencia nosso sistema imune e altera a atividadepix bet foguetinhonossas células exterminadoras naturais, tipopix bet foguetinholinfócitos necessários para o funcionamento do sistema imunitário inato.
Também pode transformar as fibras no nosso intestinopix bet foguetinhomaterial antinflamatório, algo bastante positivo, considerando que inflamação crônica pode levar a condições como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e demência. Além disso, influencia nosso sono.
Os micróbios podem até produzir mudanças epigenéticas, o que significa que uma dieta cheiapix bet foguetinhobactérias boas pode ter um impacto empix bet foguetinhovida e nas vidaspix bet foguetinhoseus futuros filhos para sempre.
A ligação mais surpreendente, contudo, é entre nosso intestino e nosso cérebro.
Cérebro-intestino
Há toda uma sériepix bet foguetinholigações neurais do estômago ao cérebro.
Os cientistas dizem acreditar que o mecanismo para melhorar o humor envolve neurotransmissores produzidos pelo microbioma intestinal, que porpix bet foguetinhovez estimulam o nervo vago, um nervo que conecta o intestino ao cérebro.
E os micróbios intestinais também liberam o precursor da serotonina, um neurotransmissor fundamental para o bem-estar. Um "precursor" é um composto químico que precede outropix bet foguetinhouma via metabólica.
Na Grécia Antiga, acreditava-se que doenças mentais nasciam quando nosso sistema digestivo produzia muita bílis negra.
Agora, sabemos que é o mundo secreto da microbiota que pode estar influenciando nosso comportamento. E isso tem até um nome: psicobióticos, grupopix bet foguetinhoorganismos que podem impactar nosso humor.
Mas isso ainda está sendo investigado.
O termo "psicobiótico" foi criado na Universidade College Cork, na Irlanda, onde a professora Kirsten Berding busca entender a ligação entre a microbiota intestinal e o cérebro humano por meiopix bet foguetinhoestudos clínicos. Para ela, no futuro usaremos psicobióticos como terapia suplementar para pessoas com depressão.
É preciso ter cuidado, contudo, ao usar a comida como único tratamento para o humor. Para doenças mentais, é importante procurar tratamento médico.
Como cuidar da flora
Fermentar comida sempre foi uma maneira excelentepix bet foguetinhopreservá-la. Agora, também está na moda - uma excelente moda parapix bet foguetinhosaúde.
Há quem faça produtos como kombucha (um tipopix bet foguetinhochá fermentado que datapix bet foguetinhopelo menos 6.000 anos, da China antiga) e kefir (bebida como iogurte fermentada a partir do leite que remonta há muitos séculos, desde os pastores das montanhas do Cáucaso)pix bet foguetinhocasa. Outros fazem o tradicional chucrute (conservapix bet foguetinhorepolho fermentado, há muito tempo um alimento básico tradicionalpix bet foguetinhopartes da Alemanha).
Hoje, sabemos que esses alimentos estão cheiospix bet foguetinhotodos os tipospix bet foguetinhomicróbios e bactérias cuja ingestão é excelente para o nosso corpo. Por isso, são chamadospix bet foguetinhoprobióticos.
Os probióticos podem equilibrar a microbiota intestinal, adequando a proporção dos microrganismos ou introduzindo microrganismos inexistentes na flora.
Também podem ajudar na perdapix bet foguetinhopeso, inflamação intestinal e até impactar a saúde mental.
Uma das hipóteses para isso tem a ver com nosso sistema imune. Kefir e outros alimentos fermentados são anti-inflamatórios. Então, ao melhorar nosso sistema imune, esses alimentos podem, no final das contas, impactar também nosso cérebro, explica Berding.
Até agora, estudos foram feitos principalmentepix bet foguetinhoanimais. Em um deles, ratos que estavam viciadospix bet foguetinhonicotina mostraram menos sintomaspix bet foguetinhoabstinência quando tomaram kefir.
Com humanos, um estudo com maispix bet foguetinho700 voluntários descobriu que aqueles que comiam mais alimentos fermentados tinham menores níveispix bet foguetinhoansiedade.
"Há mais e mais evidências que tomar probióticos beneficia nossa saúde mental. Agora, precisamos saber que microrganismos podem beneficiá-la", diz Berding.
Ela conduziu um estudopix bet foguetinhoque deu alimentos "amigáveis à microbiota", como grãos integrais, algumas comidas fermentadas, frutas e legumes, a participantes. Eles foram orientados a se alimentar com base nessa dieta durante quatro semanas. Os cientistas monitoraram como suas bactérias e seu humor mudaram durante esse período.
Entre os alimentos fermentados, estavam o kefir, o chucrute e o kimchi (condimento típico da Coreiapix bet foguetinhohortaliças fermentadas). Os participantes consumiam um copopix bet foguetinhoalimento fermentado duas ou três vezes ao dia.
Os resultados preliminares sugerem que manter uma dieta "amigável à microbiota" reduz níveispix bet foguetinhoestresse e melhora o humor.
E tem algum malefíciopix bet foguetinhocomeçar a consumir alimentos fermentados?
"Se você não come muitos alimentos fermentados ou tem uma dieta pobrepix bet foguetinhofibras, você pode ter algum desconforto gastrointestinal", diz Berding. Ela sugere começar devagar, incorporando os alimentos à dieta pouco a pouco.
Se há alimentos bons para a flora intestinal, há alimentos ruins para nossa microbiota?
Berding diz que sim: alimentos processados, com níveis altospix bet foguetinhogordura, fritos ou com muito açúcar fazem mal para nossa flora. "É o que muita gente gosta, mas faz mal para os micróbios do nosso intestino", diz ela.
Tudo indica, então, que você pode ajudar seu cérebro incorporando alimentos fermentados napix bet foguetinhodieta. Se você deseja melhorarpix bet foguetinhosaúde física e mental, comer algumas bactérias boas pode ser um bom pontopix bet foguetinhopartida. Desde beber uma dose diáriapix bet foguetinhokefir caseiro até experimentar fazer chucrutepix bet foguetinhocasa, existem coisas simples que podemos fazer para obter uma ampla gamapix bet foguetinhobenefícios.
Vale a pena tentar, não é?
Na série Just One Thing (Uma Única Coisa), da Rádio 4 da BBC, o médico Michael Mosley abordapix bet foguetinhodiferentes episódios o que você poderia fazer porpix bet foguetinhosaúde se tivesse apenas uma escolha.
Leia outras reportagens da série aqui:
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