Facebook é acusadoquina acumulada hojealimentar guerra civil na Etiópiaquina acumulada hojeprocessoquina acumulada hojeR$ 11 bi:quina acumulada hoje
- Chris Vallance
- Repórterquina acumulada hojetecnologia da BBC
quina acumulada hoje O algoritmo do Facebook ajudou a alimentar a propagação viralquina acumulada hojeódio e violência durante a guerra civil da Etiópia, segundo alega um processo que corre na Justiça.
Abrham Meareg, filhoquina acumulada hojeum acadêmico etíope morto a tiros após ser atacadoquina acumulada hojepostagens no Facebook, está entre os que moveram a ação contra a Meta, dona do Facebook.
Os requerentes reivindicam um fundoquina acumulada hojeUS$ 2 bilhões (cercaquina acumulada hojeR$ 11 bilhões) para vítimasquina acumulada hojeódio no Facebook e mudanças no algoritmo da plataforma.
A Meta argumenta que investiu pesadamentequina acumulada hojemoderação e tecnologia para remover o ódio online.
Um representante diz que discursoquina acumulada hojeódio e incitação à violência são contra as regras da plataforma.
"Nosso trabalhoquina acumulada hojesegurança e integridade na Etiópia é guiado pelo feedbackquina acumulada hojeorganizações locais da sociedade civil e instituições internacionais", diz o porta-voz.
Condiçõesquina acumulada hojefome
O caso, que está sendo analisado pelo Supremo Tribunal do Quênia, é apoiado pela ONG Foxglove, que defende justiça no setorquina acumulada hojetecnologia.
A Meta tem um hubquina acumulada hojemoderaçãoquina acumulada hojeconteúdo na capital do Quênia, Nairóbi.
Centenasquina acumulada hojemilharesquina acumulada hojepessoas morreram no conflito entre o governo etíope e as forças na região nortequina acumulada hojeTigray, com outras 400 mil vivendoquina acumulada hojecondiçõesquina acumulada hojefome.
No mês passado, um acordoquina acumulada hojepaz surpresa foi acertado — mas, recentemente, houve um aumentoquina acumulada hojeassassinatos por motivos étnicos entre as comunidadesquina acumulada hojelíngua amhara e oromo.
No ano passado, o paiquina acumulada hojeMeareg foi uma das vítimas da violência no país.
Em 3quina acumulada hojenovembroquina acumulada hoje2021, o professor Meareg Amare Abrha foi seguido depoisquina acumulada hojesair da universidade por homens armadosquina acumulada hojemotocicletas e baleado à queima-roupa ao tentar entrar na casa da família.
Ameaçasquina acumulada hojeseus agressores impediram que testemunhas o ajudassem enquanto ele sangrava, diz seu filho. Ele morreu caído no chão sete horas depois.
Antes do ataque, postagens no Facebook o difamavam e revelavam informações que ajudavam a identificá-lo, alega seu filho.
Apesar das repetidas reclamações usando a ferramentaquina acumulada hojerelatórios do Facebook, a plataforma "não apagou essas postagens até que fosse tarde demais".
Uma delas foi removida após a mortequina acumulada hojeseu pai.
Outra, que a plataforma se comprometeu a remover, permanecia onlinequina acumulada hoje8quina acumulada hojedezembroquina acumulada hoje2022.
'Lamentavelmente inadequado'
"Se o Facebook tivesse paradoquina acumulada hojeespalhar o ódio e moderado as postagens corretamente, meu pai ainda estaria vivo", diz Meareg.
Ele quer garantir que nenhuma família sofra como a dele, acrescenta, e reivindica "um pedidoquina acumulada hojedesculpas pessoal" da Meta.
Em uma declaração juramentada apresentada ao tribunal, Meareg alega que o algoritmo do Facebook promove conteúdo "odioso e provocador" porque provavelmente atrai mais interação dos usuários.
Ele também afirma que a moderaçãoquina acumulada hojeconteúdo do Facebook na África é "lamentavelmente inadequada", com muito poucos moderadores que lidam com postagens nos idiomas principais do país, como amárico, oromo e tigrínia.
Questionada pela BBC News sobre o caso, a Meta diz que "empregamos funcionários com conhecimento e experiência locais, e continuamos a desenvolver nossas capacidades para detectar conteúdo violador nas línguas mais faladas no país, incluindo amárico, oromo, somali e tigrínia".
A empresa alega manter a Etiópia como uma "alta prioridade" — embora menosquina acumulada hoje10% da população usem o Facebook — e diz que as medidas tomadas incluem:
- reduzir a viralização das postagens
- expandir as políticas contra violência e incitação
- aprimorar a plataforma
Análisequina acumulada hojePeter Mwai, da BBCquina acumulada hojeNairóbi
Este é um avanço significativo, uma tentativaquina acumulada hojeresponsabilizar legalmente uma empresaquina acumulada hojemídia social por suas ações durante o conflito na Etiópia.
Os críticos dizem que a Meta e outras empresasquina acumulada hojemídia social fazem muito pouco para impedir o compartilhamento e a disseminaçãoquina acumulada hojedesinformação e conteúdo que promove ódio e incitação contra vários grupos étnicos. E,quina acumulada hojealguns casos, demora muito para que o conteúdo seja removido, principalmente depois que as pessoas denunciam.
Outros afirmam que a empresa tem sido injusta emquina acumulada hojerepressão ao conteúdo odioso, visando postagens escritasquina acumulada hojealguns idiomasquina acumulada hojeforma desproporcional.
A Meta sempre insistiu que faz muito e investiu pesadamente na capacidadequina acumulada hojerastrear conteúdo odioso e inflamatório nas línguas mais faladas no país.
Possui moderadoresquina acumulada hojeconteúdo familiarizados com os principais idiomas locais, mas também conta com inteligência artificial e parceiros locais para averiguar o conteúdo. Mas nunca ficou claro quantos moderadores trabalham com a Meta com foco na Etiópia.
Mas esta não é a primeira vez que o Facebook é acusadoquina acumulada hojefazer muito pouco para impedir a disseminaçãoquina acumulada hojeconteúdo que promove o ódio étnico e a violência na Etiópia.
Em 2021, Frances Haugen, uma ex-funcionária do Facebook, disse ao Senado dos Estados Unidos que o algoritmo da plataforma estava "estimulando a violência étnica... captando os sentimentos extremos, a divisão", pois essas postagens atraíram alto engajamento, enquanto o Facebook não conseguia identificar adequadamente o conteúdo perigoso e careciaquina acumulada hojeconhecimento suficientequina acumulada hojemuitos idiomas locais — incluindo alguns falados na Etiópia.
Outros requerentes na ação incluem o Instituto Katiba e Fisseha Tekle.
Tekle alega que as falhasquina acumulada hojemoderação do Facebook tornaram impossível seu relatório sobre direitos humanos no conflito para a ONG Anistia Internacional — e colocou a vidaquina acumulada hojesua famíliaquina acumulada hojerisco.
Eles pedem à Justiça que determine que o Facebook tome medidas para remediar a situação, incluindo:
- criar um fundoquina acumulada hojerestituiçãoquina acumulada hojecercaquina acumulada hoje200 bilhõesquina acumulada hojexelins quenianos (cercaquina acumulada hojeR$ 8,7 bilhões) para vítimasquina acumulada hojeódio e violência no Facebook e mais 50 bilhõesquina acumulada hojexelins quenianos (cercaquina acumulada hojeR$ 2,2 bilhões) por danos semelhantes causados por postagens patrocinadas;
- impedir o algoritmoquina acumulada hojerecomendar "conteúdo provocador, odioso e perigoso";
- empregar moderadores suficientes para traduzir o conteúdo local, garantindo equidade entre a moderaçãoquina acumulada hojeNairóbi e a dos usuários dos Estados Unidos.
- Este texto foi publicadoquina acumulada hojehttp://www.mi-rob.com/geral-63974172
Facebook e Twitter estão 'ameaçadosquina acumulada hojeextinção'?
Em meio a quedas na receita e notíciasquina acumulada hojedemissõesquina acumulada hojemassa, as duas plataformasquina acumulada hojerede social estão enfrentando um momentoquina acumulada hojeacertoquina acumulada hojecontas — mas será que isso era inevitável?