'É libertador': as pessoas que abandonam redes sociais:party online casino

  • Suzanne Bearne
  • Repórterparty online casinonegócios, BBC News
Gayle Macdonald

Crédito, Iain Macdonald

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Gayle Macdonald lembra que 'existem outras coisas na vida' alémparty online casinopostar conteúdo nas redes sociais

party online casino Quando Gayle Macdonald chegou ao picoparty online casinouma montanhaparty online casinoSierra Nevada, na Espanha, no início deste ano, ela não parou apenas para apreciar a paisagem.

Em vez disso, ela, que tem 45 anosparty online casinoidade, fez o que muitas pessoas fariam: procurou o melhor lugar para tirar uma selfie e postar nas redes sociais. Ela admite até que chegou perigosamente pertoparty online casinoum precipício para isso.

Foi depois daquele momento, após ser repreendida por seu marido, que ela decidiu abandonar as redes sociais.

"Eu pensei 'isso tem que parar'", relembra Macdonald, cidadã britânica que mora pertoparty online casinoGranada, na Espanha.

"Tirar foto era a primeira coisaparty online casinoque pensava quando saía do carro", ela conta. "Pensar todo o tempoparty online casinocriar conteúdo e me preocupar com o que dizer estava ocupando espaço demais na minha cabeça e me deixando deprimida."

Um celular com a páginaparty online casinologin do Faebook

Crédito, Getty Images

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O Facebook sofreu redução dos usuários ativos no inícioparty online casino2022, pela primeira vez naparty online casinohistória

Uma semana depois, ela postou no Facebook e no Instagram que estava deixando as plataformas.

"Foi surpreendente ver que foi a minha postagem mais curtida no Instagram. Todos estavam comentando 'eu queria poder fazer o mesmo' e 'você é muito corajosa'."

Macdonald é coach pessoal, especializadaparty online casinoajudar as pessoas a pararparty online casinobeber. Ela percebeu que passava,party online casinomédia, cercaparty online casino11 horas por semana nas redes sociais.

E afirma que a ideiaparty online casinoabandonar os aplicativos era muito mais assustadora do que a ação realparty online casinosair.

"Depois que saí, não tive mais vontadeparty online casinovoltar", ela conta. "Foi bem libertador. Estou agora há maisparty online casinoseis meses sem acessar as redes sociais e recuperei parte daquela sensaçãoparty online casinopaz e liberdade que experimentei quando pareiparty online casinobeber."

Uma página do Instagram
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Pessoas que passam tempo demais observando o que outras pessoas estão fazendo nas redes sociais podem ficar insatisfeitas com a própria vida.

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Muitosparty online casinonós passamos uma parte enorme do tempo nas redes sociais. Um estudo globalparty online casinojulhoparty online casino2022 estimou que uma pessoa passa,party online casinomédia, duas horas e 29 minutos por dia nesses aplicativos e websites — cinco minutos a mais do que no ano anterior.

Algumas pessoas podem achar que este é apenas um mau hábito que deveria ser eliminado. Mas, para outras, é uma forma realparty online casinodependência que requer ajuda externa para ser superada.

A organização UK Addiction Treatment (UKAT), que mantém centrosparty online casinotratamentoparty online casinodependênciaparty online casinoredes sociais, afirma que houve um aumentoparty online casino5% da quantidadeparty online casinopessoas que buscam auxílio para o problema nos últimos três anos.

"Sem dúvida, a sociedade desenvolveu forte dependência das redes sociais e da internet,party online casinoforma geral, durante a pandemia", afirma Nuno Albuquerque, consultor da UKAT.

O aumento da conscientização sobre essas preocupações levou mais pessoas como Macdonald a abandonar as redes sociais ou pelo menos reduzir o tempo gasto nelas. E os provedores estãoparty online casinoolho nessa tendência.

No inícioparty online casino2022, a empresa Meta, proprietária do Facebook, informou que seu número diárioparty online casinousuários ativos tinha diminuído pela primeira vez naparty online casinohistória.

E um relatório interno do Twitter que vazouparty online casinooutubro afirmava que seus usuários mais ativos agora estão tuitando menos. O Twitter não desmentiu a autenticidade do vazamento.

Até o novo dono do Twitter, o bilionário Elon Musk, tinha especulado, no início do ano: "o Twitter está morrendo?"

E, recentemente,party online casinoaquisição fez com que celebridadesparty online casinoHollywood declarassem que irão sair do Twitter, por estarem insatisfeitas com as opiniõesparty online casinoMusk sobre a liberdadeparty online casinoexpressão e seus planos para o serviço.

Mas,party online casinovolta ao mundo real, quais são as outras razões que estão levando as pessoas a abandonar as redes sociais?

'Cada vez menos privacidade'

A empresária Urvashi Agarwal saiu do Instagramparty online casino2014, masparty online casinoausência durou apenas cercaparty online casinoum ano.

Até que,party online casinoagostoparty online casino2022, ela excluiuparty online casinoconta pessoal pela segunda vez e afirma categoricamente que, desta vez, não haverá retorno.

Urvashi Agarwal

Crédito, Urvashi Agarwal

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Urvashi Agarwal está decidida a abandonar o Instagram - desta vez, para sempre

"Saí definitivamente", afirma a fundadora da marca britânicaparty online casinochás JP's Originals, que moraparty online casinoLondres.

"Cem por cento. Não é só uma grande perdaparty online casinotempo, mas parece que simplesmente há cada vez menos privacidade no mundo. Tudo o que você faz é constantemente publicado."

Agarwal também não usa mais o Twitter, nem o Facebook. Ela acha libertador: "Adoro. Agora, leio 15 páginasparty online casinoum livro todas as noites."

A psicoterapeutaparty online casinoLondres Hilda Burke, autora do livro The Phone Addiction Workbook ("Cadernoparty online casinoexercícios para vícioparty online casinocelular",party online casinotradução literal), afirma que existe atualmente uma maior consciência sobre a quantidadeparty online casinotempo que as pessoas estão "desperdiçando" nas plataformas das redes sociais.

"Agora, isso pode ser quantificado facilmente, pois a maioria dos telefones mostra detalhadamente como você está passando seu tempo online", afirma ela.

"Ver a somaparty online casinotudo isso pode ser um alerta poderoso", explica Burke. "Muitos dos meus clientes expressaram correlação entre o uso intenso das redes sociais, má qualidadeparty online casinosono e aumento da ansiedade."

Ela aconselha às pessoas que saírem das redes sociais a informarem todos os seus amigos, para que eles não continuem tentando entrarparty online casinocontato por meio das plataformas.

"Ofereça outras formasparty online casinocontato. Talvez uma ligação telefônica à moda antiga possa atender melhor ao relacionamento na ausênciaparty online casinomensagens diretas", aconselha Burke.

Já a executivaparty online casinorelações públicas Kashmir, que prefere não informar seu sobrenome, tem 27 anosparty online casinoidade e moraparty online casinoRochester, no Reino Unido. Ela saiu do Instagram 10 meses atrás e, antes, também já havia abandonado o Snapchat.

Kashmir
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Kashmir preferiu não mostrar seu rosto na foto, mas ela conta queparty online casinosaúde mental melhorou desde que abandonou as redes sociais

"O principal fator foi minha saúde mental", afirma ela. "Existe muita pressão para acompanhar o que as outras pessoas estão fazendo, o que realmente não é representativo, nem a realidade daquela pessoa."

"Eu ficava rolando a tela à noite para depois ter uma noiteparty online casinosono ruim e não me sentir revigorada quando acordava", conta Kashmir.

"Agora, não estou fazendo comparações na minha vida diária e realmente não sei o que as celebridades estão fazendo."

"Isso me permite estar mais firme e presente, comprometida com as decisões que tomo,party online casinovezparty online casinoser influenciada", ela conta.

Kashmir acrescenta que não estar no Instagram, nem no Snapchat, não afetou seu trabalhoparty online casinorelações públicas e que ela ainda usa o LinkedIn sempre que está procurando um novo emprego.

Uma mulher tirando uma selfie

Crédito, Getty Images

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Você costuma postar selfiesparty online casinoalguma rede social? Com que frequência?

Nuno Albuquerque, da UKAT, afirma que as redes sociais podem causar dependência por muitas razões. A principal delas é que as redes servemparty online casinoformaparty online casinoescape, especialmente para a geração mais jovem.

"É simplesmente uma formaparty online casinose conectar sem conexão, um conforto disponível a todo momento para fazer companhia a muitas pessoas", explica ele.

"Mas a dependência alimenta o isolamento e, se alguém passar mais tempo vivendo online que no mundo real, naturalmente ela ficará isolada, o que pode gerar mais dependência."

Ele aprova o fatoparty online casinoque mais pessoas estão abandonando as redes sociais. "É provável que,party online casinoalgum momento, começaremos a perceber os danos que elas podem causar aos nossos relacionamentos, à nossa saúde mental e à nossa experiência dos momentos da vida real."

De volta à Espanha, Gayle Macdonald afirma que está mais feliz sem as redes sociais.

"É tão libertador sentar e tomar uma xícaraparty online casinochá sem me preocupar com a imagem, a legenda e se deve ou não ser um story, reel ou postagem. Realmente, existem outras coisas na vida além disso."

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