O que hácasas de apostas comerrado com a personalidade tipo A:casas de apostas com

  • Bryan Lufkin
  • BBC Capital
Homemcasas de apostas comterno escalando parede

Crédito, Getty Images

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Tipo A: será que o rótulo para pessoas ambiciosas e competitivas é um equívoco?

casas de apostas com Você provavelmente conhece alguém com personalidade tipo A - uma pessoa ambiciosa e competitiva que está semprecasas de apostas combusca do sucesso. Ou talvez esta seja a forma como você mesmo se descreveria.

Esse rótulo vem sendo atribuído há décadas a indivíduos poderosos e dominantes. Mas um estudo recente sugere que o termo personalidade tipo A pode ser equivocado.

Pesquisadores da Universidadecasas de apostas comToronto,casas de apostas comScarborough, no Canadá, afirmam que a classificação pode ser inútil e errônea. Além disso, a forma como costuma ser empregada representa uma maneira antiquadacasas de apostas comavaliar a personalidade.

É por isso que você deve pensar duas vezes antescasas de apostas comse apresentar como "tipo A" emcasas de apostas compróxima entrevistacasas de apostas comemprego.

Nasce um mito?

De acordo com o dicionáriocasas de apostas cominglês da universidadecasas de apostas comOxford, as personalidades tipo A são caracterizadas pela ambição, impaciência e competitividade, sendo consideradas suscetíveis ao estresse e problemas cardíacos. Já o tipo B é identificado como relaxado e paciente, com um comportamento capazcasas de apostas comdiminuir o riscocasas de apostas comdoenças do coração.

Dois cardiologistas americanos criaram o termo na décadacasas de apostas com1950 para descrever homens brancoscasas de apostas comclasse média com certos traçoscasas de apostas compersonalidade que os deixavam mais vulneráveis a doenças coronarianas.

Um artigo, publicadocasas de apostas com2012 na revista científica American Journal of Public Health, afirmou que a pesquisa foi fortemente financiada pela indústria tabagista para evitar qualquer alegaçãocasas de apostas comque o cigarro fazia mal à saúde.

Nas décadas seguintes, o termo entrou para o vocabulário popular e as pessoas passaram a utilizá-lo como uma maneiracasas de apostas comse posicionarcasas de apostas comum campo ou outro.

Esse aspecto binário da personalidade - que pressupõe que um individuo é naturalmente do tipo A ou B - foi a principal descobertacasas de apostas comum estudocasas de apostas com1989 publicado na revista científica Journal of Personality and Social Psychology.

Mas o pesquisador Michael Wilmot, que faz pós-doutorado na Universidadecasas de apostas comToronto, resolveu testar se essa hipótese ainda é verdadeira hoje. Junto acasas de apostas comequipe, ele reproduziu estudos antigos, atualizados com métodoscasas de apostas compesquisa mais modernos, para verificar se os resultados seriam os mesmos. Suas descobertas devem ser publicadas na mesma publicação científica.

Mulher executiva falando no telefone

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O termo foi criado na décadacasas de apostas com1950 por dois cardiologistas para descrever indivíduos estressados ​​propensos a problemas cardíacos

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Os cientistas revisaram dadoscasas de apostas comarquivocasas de apostas compesquisas realizadas com quase 4,5 mil pessoas, que haviam participado anos atráscasas de apostas comquestionários sobre personalidade tipo A, nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Mas não chegaram a resultados semelhantes - ou seja, que sugerissem que tipo A é um padrãocasas de apostas compersonalidade que ocorre naturalmente. Eles concluíram que a personalidade é melhor entendida como uma escala variávelcasas de apostas comcaracterísticas específicas,casas de apostas comvezcasas de apostas comcategorias.

"As pessoas adoram a ideiacasas de apostas comcategorias", diz Wilmot. "A ciência nos ajuda a entender o mundo, e as pessoas são as coisas mais interessantes para outras pessoas, por isso ajuda ter categorias."

Porém, atribuir a alguém uma categoria abrangente pode ser um problema.

De acordo com os pesquisadores, a questãocasas de apostas com"ser" do tipo A é que você não pode efetivamente "ser" do tipo A. Melhor dizendo, você pode ter algumas características do tipo A e não ter outras, ou se encaixar num espectrocasas de apostas comcada traçocasas de apostas compersonalidade.

Ou seja, ao sugerir que alguém é do tipo A, você pode estar afirmando que a pessoa possui certas características que ela sequer tem.

O estudo originalcasas de apostas com1989 utilizou métodoscasas de apostas compesquisa considerados obsoletos, como questionários com respostas dicotômicas ("você é isso ou aquilo?"),casas de apostas comvezcasas de apostas comavaliar as características (como competitividade ou impaciência)casas de apostas comescalas variáveis.

Essa é uma abordagem mais moderna: muitos psicólogos são cautelosos com testes que atribuem um único tipo, favorecendo aqueles que exploram várias dimensões da personalidade, cada uma das quais pode ser analisadacasas de apostas comum espectro.

"Talvez alguém que esteja se esforçando para alcançar o sucesso possa não ser irritável ou impaciente", explica Wilmot.

Em outras palavras, alguém pode amar a competição, mas não a pressão do tempo. Mas ao classificar essa pessoa como tipo A, você está sugerindo que ela ama ambos.

O problema com os tipos

O modelocasas de apostas comcomportamento tipo A ou B é considerado por muitos profissionais e acadêmicos como ultrapassado.

Sandra Matz é professora assistente na escolacasas de apostas comnegócios da Universidadecasas de apostas comColumbia,casas de apostas comNova York, especializadacasas de apostas compsicometria e formascasas de apostas commedir a personalidade ou a capacidade cognitiva. Segundo ela, classificar alguém a partircasas de apostas comum tipo - seja A ou B ou usando tipologias como acasas de apostas comMyers-Briggs - é menos eficiente do que examinar suas várias dimensões.

"Os tipos são muito rudimentares", diz ela. "Esses tiposcasas de apostas comparâmetros são superpopulares porque são muito fáceiscasas de apostas comentender. É bom ter um rótulo que você possa usar."

De acordo com ela, precisamoscasas de apostas commaneirascasas de apostas comdescrever a personalidadecasas de apostas comalguém que não seja apenas usando um número ilimitadocasas de apostas comadjetivos. E quando você começa a listarcasas de apostas comum currículo seus atributos associando a um determinado tipo - como tipo A "ambicioso", "organizado" ou " workaholic" - é fácil começar a ver as armadilhascasas de apostas comum sistema tão rígido.

"É uma concepção erradacasas de apostas comcomo usamos a personalidade no mercadocasas de apostas comtrabalho: tentando descobrir que características tornam um funcionário incrível", diz Matz.

Segundo ele, deveria ser mais sobre encontrar "a melhor combinação para este trabalho específico".

Os testescasas de apostas compersonalidade não costumam ser utilizados na contratação, explica Paula Harvey, da Society for Human Resource Management. Eles eram populares há cercacasas de apostas com15 anos, mas desde então deixaramcasas de apostas comser aplicados gradualmente devido ao custo e às politicascasas de apostas comigualdadecasas de apostas comoportunidade nas empresas.

"Os testescasas de apostas compersonalidade são usados geralmente para finscasas de apostas comdesenvolvimento dos atuais funcionários", acrescenta.

Qual seria uma alternativa melhor? Muitos especialistas entrevistados sugerem o teste "Big Five" (ou Modelo dos Cinco Grandes Fatores). Em vezcasas de apostas comenquadrar vocêcasas de apostas comum determinado tipocasas de apostas compersonalidade, ele te posicionacasas de apostas comalgum lugar ao longo do espectrocasas de apostas comcinco escalas variáveis.

Essa avaliação se opõe ao indicador Myers-Briggs, que faz algo semelhante, mas depois usa essas escalas para determinar um tipocasas de apostas compersonalidade.

Então, da próxima vez que alguém disser que é do tipo A e se gabarcasas de apostas comter chegado onde está hoje, fique com o pé atrás. O verdadeiro futuro do papel da personalidade no mercadocasas de apostas comtrabalho será menos preto no branco, com menos binários do tipo A ou B. Em vez disso, estará mais relacionado a encaixar a personalidade certa no ambiente certo.

"As pessoas que têm um trabalho que corresponde àcasas de apostas compersonalidade são mais felizes no longo prazo e apresentam um desempenho melhor", diz Matz.

"Não se trata apenascasas de apostas comtentar encontrar esse perfil."

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Capital.

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