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Agência Brasil - O governo federal vai adotar uma sérieaplicativos de apostas no futebolaçõesaplicativos de apostas no futebolcombate à fome com foco nas mulheres negras. O anúncio da agendaaplicativos de apostas no futebolmedidas foi feito pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, nesta quinta-feira (25), no Rioaplicativos de apostas no futebolJaneiro. A data foi escolhida por ser o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, criado para dar visibilidade a temas como violência, racismo e sexismo.

O conjuntoaplicativos de apostas no futebolações é uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e soma R$ 330 milhõesaplicativos de apostas no futebolinvestimentos. A iniciativa está no âmbito do programa Brasil sem Fome, do governo federal.

Durante o lançamento da agendaaplicativos de apostas no futebolenfrentamento à fome, hoje no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, Anielle explicou que a atenção especial às mulheres negras se dá por causa da maior situaçãoaplicativos de apostas no futebolvulnerabilidade dessa população. “Setenta e cinco por cento das casas que estão com insegurança alimentar grave sãoaplicativos de apostas no futebolpessoas negras. Nas casas chefiadas por mulheres negras, 40% são afetadas pela fomeaplicativos de apostas no futebolalguma forma.”

Insegurança alimentar grave é quando a pessoa está sem acesso a alimentos e passou um dia ou mais sem comer.

O programa tem frentes que preveem investimento na formaçãoaplicativos de apostas no futebolgestores e profissionais do Sistema Únicoaplicativos de apostas no futebolAssistência Social (Suas) e do Sistema Nacionalaplicativos de apostas no futebolSegurança Alimentar e Nutricional (Sisan) e estudos e pesquisaaplicativos de apostas no futeboldados.

“A gente precisa dos dados para que saber onde está [a população vulnerabilizada] e aonde queremos chegar”, disse Anielle.

A ministra informou que haverá esforços para aprimorar cadastrosaplicativos de apostas no futebolpopulações tradicionais e específicas. “Chegar a esses territórios especificamente para a gente é importante: favelas, periferias quilombolas, povosaplicativos de apostas no futebolterreiros e matriz africana”, listou.

Outra ação é o fomentoaplicativos de apostas no futebolcozinhas solidárias e projetos liderados por mulheres negras. “Quem sabe melhor resolver o problema da fome é quem está no dia a dia com isso”, afirmou Anielle.

Lembrando uma citação do presidente Luiz Inácio Lula da Silvaaplicativos de apostas no futebolque “enquanto houver família sem comida na mesa, crianças nas ruas e jovens sem esperança, não haverá paz”, a ministra defendeu o direcionamentoaplicativos de apostas no futebolrecursos públicos para o combate às desigualdades. “A gente lança essa agenda com muita certezaaplicativos de apostas no futebolque cada real investido para enfrentar a desigualdade retorna à sociedade, multiplicando a qualidadeaplicativos de apostas no futebolvida e direitos”, declarou.

Rio adere ao Brasil sem Fome: O evento marcou também a adesão do governo do Rioaplicativos de apostas no futebolJaneiro ao Plano Brasil sem Fome, lançado há um ano pelo governo federal.

Com a formalização, que não envolve transferênciaaplicativos de apostas no futebolrecursos, o estado se compromete com uma sérieaplicativos de apostas no futebolmedidas que buscam acabar com a situaçãoaplicativos de apostas no futebolinsegurança alimentar e nutricional grave.

O governador do Rioaplicativos de apostas no futebolJaneiro, Cláudio Castro, manifestou intençãoaplicativos de apostas no futebolaumentar o númeroaplicativos de apostas no futebolrestaurantes populares, que oferecem refeições pelo preçoaplicativos de apostas no futebolR$ 1. Atualmente existem 12. “O meu sonho é que ao final do meu mandato [2026] sejam pelo menos entre 35 e 40”, disse.

Castro afirmou que, mesmo o estado tendo as contas deficitárias, ou seja, tendo mais despesas que receitas, terá investimentos para tirar o Rioaplicativos de apostas no futebolJaneiro do Mapa da Fome até o fimaplicativos de apostas no futebol2026.

“O Rioaplicativos de apostas no futebolJaneiro vive com déficit anualaplicativos de apostas no futebolR$ 8,5 bilhões. Pode faltar dinheiro para tudo, mas não vai faltar para a gente alimentar o nosso povo”.

Busca ativa: O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, ressaltou que o combate à insegurança alimentar no país é feitoaplicativos de apostas no futebolforma conjunta entre complementação alimentar e políticasaplicativos de apostas no futeboltransferênciaaplicativos de apostas no futebolrenda.

Wellington Dias defendeu o “pobre no Orçamento”. “Quando a gente dá a mão a essas pessoas para sair da fome e, ao mesmo tempo, o passo seguinte, para tirar da pobreza, a gente temaplicativos de apostas no futebolefeito o crescimento da classe média, do país”, considerou.

Segundo o ministro, neste ano, R$ 6,6 bilhões do governo federal serão transferidos para pessoasaplicativos de apostas no futebolsituaçãoaplicativos de apostas no futebolvulnerabilidade no estado, por meioaplicativos de apostas no futebolprogramas como o Bolsa Família e o Benefícioaplicativos de apostas no futebolPrestação Continuada (BPC), que garante um salário mínimo por mês ao idoso a partiraplicativos de apostas no futebol65 anos e para pessoa com deficiênciaaplicativos de apostas no futebolqualquer idade.

De acordo com Dias, o governo tem a “obrigação”aplicativos de apostas no futebollocalizar todas as pessoasaplicativos de apostas no futebolsituaçãoaplicativos de apostas no futebolvulnerabilidade que têm direito a transferências e outros programas, como Auxílio Gás, Farmácia Popular e Minha Casa Minha Vida. É a chamada busca ativa.

“Vamos garantir direito a quem tem direito”, disse.

Menos fome: O subdiretor-geral e representante regional da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para a América Latina e o Caribe, Mario Lubetkin, elogiou o desempenho do Brasil no combate à fome.

Ele se referia ao Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial, divulgado na quarta-feira (24), que revelou que maisaplicativos de apostas no futebol14,7 milhõesaplicativos de apostas no futebolbrasileiros deixaramaplicativos de apostas no futebolpassar fomeaplicativos de apostas no futebol2023. Como ainda há 2,5 milhõesaplicativos de apostas no futebolpessoas nessa situação no país, o Brasil ainda figura no chamado Mapa da Fome.

Segundo o uruguaio, os números do Brasil são um estímulo. “Foi graças ao Brasil que teve queda na tendência do problema na América do Sul”, afirmou.

Mario Lubetkin considerou a política brasileiraaplicativos de apostas no futebolcombate à fome “concreta e coesa”. “Muitos milhões voltaram a comer novamente”, enfatizou Lubetkin, ressaltando que deve haver uma conjunção entre enfrentamento à insegurança alimentar e qualidade nutricional. “Tem que garantir que as pessoas comam e comam bem”, acrescentou.