CNJ investigará desembargador que negou prioridade a advogada gestante

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Agência Brasil - O Conselho Nacionala plataforma realsbet é confiávelJustiça (CNJ) abriu neste domingo (30) uma reclamação disciplinar contra o desembargador Luiz Albertoa plataforma realsbet é confiávelVargas, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região, sediadoa plataforma realsbet é confiávelPorto Alegre.

A medida foi tomada pelo corregedor nacionala plataforma realsbet é confiávelJustiça, ministro Luís Felipe Salomão, após o surgimento do caso envolvendo a advogada Marianne Bernardi, que está grávidaa plataforma realsbet é confiáveloito meses, e teve pedidoa plataforma realsbet é confiávelprioridadea plataforma realsbet é confiávelsustentação oral negado durante uma sessão virtual realizadaa plataforma realsbet é confiável27a plataforma realsbet é confiáveljunho.

A reclamação é um procedimento prévio que antecede a eventual aberturaa plataforma realsbet é confiávelprocesso disciplinar contra magistrados. Para o ministro, o procedimento é necessário para averiguar a conduta do desembargador.

"Tais questões exigem do Judiciário um olhar atento e que abomine todas as formasa plataforma realsbet é confiáveldiscriminação ou violência, o que inclui tratamento adequado e paritário dispensado àqueles que exercem os serviços no Poder Judiciário, além daqueles que,a plataforma realsbet é confiávelqualquer forma, se utilizam das suas dependências ou são usuários dos serviços prestados", afirmou Salomão.

A seccional da Ordem do Advogados do Brasil (OAB) no Rio Grande do Sul (OAB) também acompanha o caso e deve apresentar uma denúncia contra o magistrado ao CNJ e à corregedoria da Justiça do Trabalho.

De acordo com a OAB, o Estatuto da Advocacia garante à advogada gestante o direitoa plataforma realsbet é confiávelser ouvida antesa plataforma realsbet é confiáveloutros advogados durante as sessõesa plataforma realsbet é confiáveljulgamentos nos tribunaisa plataforma realsbet é confiáveltodo o Brasil.

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Audiência

Marianne afirmou que ficou das 9h às 16h30 aguardando o processo ser chamado para julgamento.

Durante a sessão, ao negar o direitoa plataforma realsbet é confiávelpreferência, o desembargador Luiz Albertoa plataforma realsbet é confiávelVargas alegou que a preferência não vale para sessões virtuais, somente para presenciais.

"É minha posição, não vou mudar. O problema está sendo criado pela doutora Marianne, não por mim. A doutora teve uma hora para conseguir outro advogado para substituí-la, já que está passando mal. Não posso fazer mais do que isso. Esse assunto já tomou muito tempo da sessão", afirmou o magistrado.

Em seguida, a advogada argumentou que seu direito estava sendo desrespeitado pelo magistrado. Ela foi defendida por outros desembargadores, advogadas e pelo procurador do Trabalho que estavam na sessão. "Doutor, eu não estou criando nenhum problema aqui na sessão. É um direito legal sendo desrespeitado pelo senhor", disse.

Em meio ao impasse, o magistrado chegou a dizer que não sabia se a profissional estaria realmente grávida ou não. Ao ouvir o questionamento, ela se levantou da cadeira e mostrou a barrigaa plataforma realsbet é confiávelgestante para a câmera.

Outro lado

A Agência Brasil entroua plataforma realsbet é confiávelcontato com a assessoriaa plataforma realsbet é confiávelimprensa do tribunal e perguntou se o gabinete do desembargador Luiz Albertoa plataforma realsbet é confiávelVargas pretende se manifestar sobre o episódio. A reportagem aguarda retorno.