Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein - As temperaturas mais altas causadas pelas mudanças climáticas já são percebidas dia após dia no mundo todo. O anocasino móvel2023 foi considerado o mais quente da história e espera-se que as temperaturas continuem alcançando níveis cada vez mais altos. Estar exposto ao calor extremo pode causar alterações no organismo que trazem riscos à saúde, especialmente para crianças, idosos e pessoas com a saúde fragilizada. Agora, um <a href="https://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/2819253">novo estudo</a> realizado nos Estados Unidos mostra que o impacto das ondascasino móvelcalor também está associado ao aumentocasino móvelpartos prematuros no país. Os pesquisadores acompanharam registroscasino móvelnascimentos das 50 principais áreas metropolitanas do país ao longocasino móvel25 anos e cruzaram os dados com registroscasino móveltemperatura no períodocasino móveluma janelacasino móvelsete e quatro dias antes do parto. A ondacasino móvelcalor foi definida como os diascasino móvelque a temperatura registrada ficou 2,5% mais quente do que nos 25 anos que antecederam o estudo. Foram considerados partos prematuros aqueles realizados no intervalo entre 28 semanas e 36 semanas e seis diascasino móvelgestação. Nascimentos antes da 28a semana gestacional foram classificados como prematuros extremos — mais frequentemente associados a infecções intrauterinas e anomalias congênitas do que a questões ambientais.
O estudo avaliou maiscasino móvel53 milhõescasino móvelnascimentos — o que corresponde a mais da metade dos nascimentos nos EUA no período considerado no estudo,casino móvel1993 a 2017. Os autores constataram que a ocorrênciacasino móvelpartos prematuros cresceu após picoscasino móvelcalor, sugerindo que o aumento da frequência e intensidade das ondascasino móvelcalor também tem implicações para a saúde perinatal.
Cada aumentocasino móvel1°C acima da temperatura média foi associado ao aumentocasino móvel1% na taxacasino móvelnascimentos prematuros. Os resultados apontam ainda que o impacto do calor na prematuridade tem sido mais comum nos últimos anos e que esse efeito foi mais evidentecasino móvelpopulações com piores condições socioeconômicas.&nbsp;
“Ainda não sabemos o impacto desses resultados na população do planeta todo. O que temos, por enquanto, são estudos envolvendo paísescasino móvelclima mais frio que apresentam maior taxacasino móvelprematuridadecasino móvelperíodos mais quentes. Isso precisaria ser avaliado tambémcasino móvelnações tropicais, como o Brasil”, pondera o ginecologista Rômulo Negrini, coordenador-médicocasino móvelObstetrícia do Hospital Israelita Albert Einstein. “De qualquer forma parece que temos uma pista sobre a influência climática na gestação. Isso explicaria,casino móvelparte, por que os métodoscasino móveldetecção e prevençãocasino móvelprematuridade evoluem dia a dia e as taxascasino móvelnascimentos pré-termo continuamcasino móvelascensão.”&nbsp;
A ciência ainda não sabe exatamente o que explicaria o impacto do calor na antecipação do parto. Mas, segundo Negrini, existem dois mecanismos prováveis: a desidratação causada pela transpiração da gestante poderia reduzir o fluxo sanguíneo placentário e alterar consequentemente a ação hormonal localcasino móvelprol das contrações. Outra possibilidade é que o estresse oxidativo que o calor causa no organismo da mulher leva a uma resposta inflamatória com consequente produçãocasino móvelsubstâncias que elevam a quantidadecasino móvelreceptores ativoscasino móvelocitocina no útero – que é justamente a substância responsável pelas contrações que auxiliam o parto.&nbsp;
Perigo para todos - O calor extremo está associado a riscos importantescasino móvelsaúde para toda a população, não somente para as gestantes. Segundo o médico do Einstein, isso acontece, principalmente, por conta da desidratação e da dilatação dos vasos. Com as altas temperaturas, explica Negrini, o organismo precisa dilatar as veias da superfície para que mais sangue passe por ali e perca calor para o ambiente, mantendo a temperatura interna do organismo dentro da normalidade.&nbsp;
“Só que para manter o fluxo nessas veias dilatadas, o coração precisa trabalhar mais, e isso pode desencadear arritmias e até infarto. A desidratação, por exemplo, pode alterar os íons do organismo e favorecer arritmias e outros distúrbios, inclusive cerebrais, como convulsões. Todavia, pessoas mais jovens sofrem menos com esses problemas e,casino móvelgeral, as grávidas são mais jovens”, explica o ginecologista.
Negrini ressalta que o risco do calor extremo nas gestantes, além da prematuridade, está relacionado à quedacasino móvelpressão arterial pela vasodilatação exacerbada, pois a própria gravidez promove essa dilatação e ainda se soma ao efeito do calor. “Isso pode resultarcasino móvelriscocasino móveldesmaios e menor fluxocasino móvelsangue ao feto, comprometendo seu desenvolvimento. Por isso é imprescindível que a gestante se mantenha bem hidratada”, alerta.&nbsp;
Segundo o médico, no Brasil não existem dados sobre calor e parto prematuro, especialmente porque o país passa o ano todo predominantemente sob temperaturas mais altas. “O que temoscasino móvelfato são taxas crescentescasino móvelprematuridade, mas ainda é precipitado associar isso ao aumento da temperatura global. No entanto, creio que esse seja um ponto importante a ser analisado”, sugere.

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Saúde

Ondascasino móvelcalor estão associadas ao aumentocasino móvelpartos prematuros nos EUA

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein - O númerocasino móvelmulheres que decidem congelar seus óvulos não paracasino móvelcrescer no Brasil. A quantidadecasino móvelóvulos congelados entre 2020 e 2023 quase dobrou: saltoucasino móvel56.710 unidades para 111.413, um aumentocasino móvel96,4%, segundo os <a href="https://www.gov.br/anvisa/pt-br/acessoainformacao/dadosabertos/informacoes-analiticas/sisembrio">dados mais recentes</a> do Sistema Nacionalcasino móvelProduçãocasino móvelEmbriões (SisEmbrio), da Agência Nacionalcasino móvelVigilância Sanitária (Anvisa). Entre as mulheres com menoscasino móvel35 anos, esse número também quase duplicou:casino móvel23.033 óvulos congeladoscasino móvel2020 para 45.203 três anos depois.
“Esse aumento pode ser atribuído a diversos fatores, como uma maior conscientização sobre a preservação da fertilidade, os avanços na tecnologiacasino móvelreprodução assistida e mudanças sociais, entre elas o adiamento da maternidade por razões profissionais e pessoais. E esse crescimento é uma tendência para o futuro”, afirma Alvaro Pigatto Ceschin, presidente da Associação Brasileiracasino móvelReprodução Assistida (SBRA).&nbsp;
Vale explicar, antescasino móveltudo, que os óvulos são os gametas femininos. Eles ficam armazenados nos ovários e, quando são fecundados por um espermatozoide (gameta masculino), geram um embrião.&nbsp;
Segundo o ginecologista e obstetra João Antônio Dias Junior, especialistacasino móvelreprodução assistida do Hospital Israelita Albert Einstein e membro do Grupocasino móvelSaúde da Mulher do hospital, o congelamentocasino móvelóvulos é mais eficaz quanto mais jovem for a mulher. O ideal é que seja feito antes dos 35 anos, porque após essa idade a quantidade e a qualidade dos óvulos tendem a cair exponencialmente. "A taxacasino móvelsucesso da gravidez [com um óvulo congelado] depende basicamente da idade que a mulher tinha quando congelou e quantos óvulos foram congelados. Quanto mais jovem for a paciente, alémcasino móvelobtermos óvulos com mais qualidade, ela também terá maior chancecasino móvelconseguir coletar mais óvulos”, explica Dias.
Ele ressalta, no entanto, que o processo não é como comprar um seguro que vai garantir que a mulher consiga engravidar mais velha, quando decidir ter filhos. “Não temos como garantir o ressarcimento da fertilidade. O congelamentocasino móvelóvulos é um ótimo tratamento, que proporciona chances efetivascasino móvelsucesso no futuro, mas é importante a mulher entender que ele oferece somente possibilidades, e não certeza,casino móvelgravidez”, pondera.
Ceschin ressalta que, embora o congelamento seja uma técnica valiosa para a preservação da fertilidade, o sucesso do procedimento dependecasino móvelvários fatores, como a saúde reprodutiva geral. “Mesmo com seus gametas congelados, a taxacasino móvelsucessocasino móvelfertilização e desenvolvimentocasino móveluma gravidez saudável pode variar”, lembra.&nbsp;
Outro ponto é que, apesarcasino móvelrazoavelmente simples, o procedimento não é totalmente isentocasino móvelriscos e efeitos colaterais. Segundo Dias Junior, a paciente passa por duas etapas: a primeira é a estimulação ovariana e a segunda, a coleta dos óvulos propriamente dita. Na primeira fase, a mulher toma uma medicação para estimular os ovários e, nesse período, é comum a sensaçãocasino móveldistensão abdominal (aumento do volume) ecasino móvelretençãocasino móvellíquidos (mais edemas e inchaço).&nbsp;
No dia da coleta dos óvulos, a paciente pode sentir um poucocasino móveldor pélvica (tipo cólica), que acontece devido à manipulação dos ovários durante a aspiração. “Mas quando a dor existe, ela é absolutamente suportável e costuma ser resolvida com analgésicos simples”, afirma o ginecologista do Einstein.
A seguir, confira as respostas para algumas das principais dúvidas sobre o congelamentocasino móvelóvulos.&nbsp;
1. O que é o congelamentocasino móvelóvulos e para quem é indicado?
A criopreservação é a tecnologiacasino móvelque os óvulos são congelados a uma temperatura extremamente baixa,casino móvel– 196°C. Ela é indicada para mulheres que terão comprometimento dos ovários por uma doença (como endometriose), para aquelas que estãocasino móveltratamentos oncológicos (quimioterapia e/ou radioterapia) ou quem deseja postergar uma gestação.&nbsp;
2. Há algum risco no processocasino móvelestimular a produçãocasino móvelóvulos?
Sim. Ao estimular os ovários a produzirem vários óvulos, eles vão aumentarcasino móvelvolume, podendo causar algum desconforto. Além disso, há riscocasino móvelsangramento durante a punção folicular ecasino móvelocorrer uma torção do ováriocasino móvelfunção do aumentocasino móvelvolume.&nbsp;
Mas todas essas reações são raras. “Ter sangramento numa intensidade importante e que necessitecasino móvelalgum tipocasino móveltratamento é raro, menos do que um a cada 1.500 procedimentos. A infecção pós-punção é mais rara ainda e, quando acontece, é tratada com antibióticos”, pontua o médico do Einstein. “Já a torção ovariana ocorre porque o ovário aumentadocasino móveltamanho pode torcer sobre seu eixo vascular e causar dor”, observa o médico do Einstein.&nbsp;
3. Existem efeitos colaterais associados à técnica?
Sim. Durante a estimulação dos ovários, a mulher pode ter dorcasino móvelcabeça, inchaço do abdômen e dos membros e sensaçãocasino móvelpeso no baixo ventre. Após a punção, o inchaço tende a desaparecer entre cinco e 14 dias, especialmente após o próximo ciclo menstrual.
4. Quantos óvulos costumam ser coletados no procedimento?
A quantidadecasino móvelóvulos coletada durante um ciclocasino móvelestimulação ovariana depende da resposta individualcasino móvelcada mulher ao tratamento hormonal, variando conforme a idade, a reserva ovariana e a saúde geral da paciente. Em mulherescasino móvel30 a 35 anos com reserva ovariana adequada, espera-se coletar aproximadamente 15 óvulos. Aquelas com maiscasino móvel35 anos e reserva ovariana reduzida produzem menos óvulos, às vezes menoscasino móvel10 por ciclo. Mas isso variacasino móvelpessoa para pessoa.
Os médicos devem avaliar a reserva ovariana da mulher antes do procedimento e, assim, dar uma estimativacasino móvelquantos óvulos devem ser obtidos para o congelamento. Essa avaliação pode ser feita por um examecasino móvelsangue chamado hormônio antimülleriano (AMH, na siglacasino móvelinglês) ou por meiocasino móvelum ultrassom que avalie a contagemcasino móvelfolículos antrais.
5. Existe limitecasino móvelidade para congelar os óvulos?
Não existe um limitecasino móvelidade para que as mulheres congelarem seus óvulos, mas o recomendado para um bom prognóstico é fazer o procedimento antes dos 35 anos. Com o avanço da idade, além da diminuição natural da quantidadecasino móvelóvulos, há uma alteração da qualidade deles.&nbsp;
6. Existe um limitecasino móvelóvulos que podem ser congelados?
Não há um limite rígido para o númerocasino móvelóvulos que podem ser congelados.
7. Quais os critérios para avaliar se uma mulher pode fazer o congelamentocasino móvelóvulos?
Além da idade, o médico poderá solicitar exame do hormônio antimülleriano e dosagens hormonais FSH, LH, estradiol, prolactina, T4 e TSH para serem coletadas no período menstrual. Também é importante realizar ultrassom transvaginal para contagemcasino móvelfolículos. Esses procedimentos vão indicar a quantidade esperadacasino móvelóvulos disponíveis para o congelamento.
8. Como é o procedimentocasino móvelsi?&nbsp;
A aspiração dos óvulos é realizada com sedação e um anestésico chamado propofol. O procedimento duracasino móveltornocasino móvel10 a 15 minutos e é feito por meiocasino móvelum ultrassom transvaginal, ao qual se acopla uma agulha que chega até os ovários. Em seguida, punciona-se o ovário contendo os folículos que abrigam os óvulos.&nbsp;
A coleta deve ser realizadacasino móvelsala cirúrgica adequada, anexa ao laboratóriocasino móvelreprodução assistida, onde serão analisados os óvulos por meiocasino móveluma lupa. Após essa avaliação, os gametas serão congelados pelo métodocasino móvelvitrificação e guardadoscasino móvelcontainerscasino móvelnitrogênio líquido.&nbsp;
9. Quanto custa,casino móvelmédia, para congelar os óvulos?
O processocasino móvelacompanhar o estímulo ovariano e coletar os óvulos tem um custo aproximado entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. A medicação para estimulação varia conforme a reserva ovarianacasino móvelcada mulher:casino móvelR$ 5 mil a R$ 10 mil. A manutenção dos óvulos congeladoscasino móvelclínicas especializadas custacasino móveltornocasino móvelR$ 1 mil a R$ 1.500 por ano.
10. Os óvulos podem ficar congelados por tempo indeterminado? Eles perdem a qualidade após serem descongelados?
Os óvulos podem ficar congelados por muitos anos. Após serem descongelados, a “taxacasino móvelsobrevivência” deles écasino móvel90%,casino móvelmédia.
11. Como é feita a seleção do óvulo para uma tentativacasino móvelengravidar?
A qualidade morfológica do óvulo é aferida no dia da coleta, durante a análisecasino móvellaboratório. Apenas os maduros ou os que estão no estágio finalcasino móvelmaturação é que são congelados, pois esses é que serão passíveiscasino móvelser fertilizados. Ao congelar os óvulos, não é possível saber se a carga cromossômica ou genética do óvulo está correta. Atualmente, só dá para avaliar os cromossomos ou genes específicoscasino móvelembriões formados após fertilização in vitro.
12. Existe diferença entre uma gestação com óvulos “frescos” e uma com óvulos congelados?
Não há diferença nem alteração na qualidade dos óvulos.
13. Congelar óvulos é garantiacasino móvelque a mulher vai conseguir engravidar?
Não. Congela-se um prognóstico reprodutivo, não a certezacasino móveluma gestação. Quanto mais óvulos, melhores as chancescasino móvelsucesso.&nbsp;
14. Qual a taxacasino móvelsucesso para quem tenta engravidar com óvulos congelados?
Dependecasino móvelfatores como a idadecasino móvelque o congelamento foi realizado e a quantidade dos óvulos congelados. Outro aspecto é se a mulher desejar usar seus óvulos com um parceiro cuja qualidade dos espermatozoides seja ruim. &nbsp;
Considerando um exemplocasino móvelque a qualidade seminal esteja adequada e a mulher congelou 10 óvulos, ela teria chancescasino móvel60%casino móvelsucesso se o congelamento ocorreu antes dos 30 anos;casino móvel50% se o congelamento se deu aos 35 anos;casino móvel37% aos 38 anos ecasino móvelaproximadamente 20% se o congelamento foi realizado aos 40 anos. &nbsp;
15 – Engravidar mais velha com óvulos congelados reduz os riscos envolvidoscasino móveluma gestação após os 40 anos?
Engravidar mais velha com óvulos congelados enquanto a mulher era jovem reduz os riscoscasino móvelo embrião gerado ter alguma alteração cromossômica (como síndromecasino móvelDown), pois o óvulo foi congelado antes dos 40 anos. Mas é importante ressaltar que a gestação após essa idade pode ser mais suscetível a toxemia gravídica, trabalhocasino móvelparto prematuro e diabetes gestacional, independentemente da idadecasino móvelque os óvulos foram congelados.
16. Congelar os óvulos muito jovem aumenta o riscocasino móvelmenopausa precoce?
Não, pois o procedimento não “rouba” óvulos. Toda mulher nasce com cercacasino móvel2 milhõescasino móvelóvulos e perde cercacasino móvel1,6 milhão na infância. Na primeira menstruação, ainda há cercacasino móvel400 mil óvulos. Desse total, todos os meses cercacasino móvelmil óvulos “competem entre si” e somente um ovula – os outros 999 vão morrer. Mulheres que tomam pílula não ovulam, mas não são poupadas da perdacasino móvelreserva ovariana – os cercacasino móvelmil óvulos vão morrercasino móvelqualquer maneira.&nbsp;
Se, ao estimular a ovulação, a mulher tiver a capacidadecasino móvelproduzir 15 óvulos, esses 15 vão ovular e,casino móvelvezcasino móvelperder 999 naquele mês, ela vai perder 985. Ou seja, isso não adianta a menopausa.
17. Existe alguma contraindicação para o procedimento?
Por razões óbvias, uma mulher grávida não pode congelar óvulos. Fora isso, não existem contraindicações clínicas absolutas. Mas ter a reserva ovariana muito diminuída, dificuldadecasino móvelacesso ao ovário por cirurgias anteriores, estadocasino móvelsaúde debilitado e grandes cistoscasino móvelovário são questões que precisam ser avaliadas com um especialista antescasino móvelse iniciar qualquer estimulação ovariana.

Congelamentocasino móvelóvulos: 17 perguntas sobre o procedimento respondidas

247 - A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o Projetocasino móvelLei 1904/2024 &nbsp;é "injustificável e desumano". A proposta equipara o aborto a partir da 22ª semanacasino móvelgestação ao crimecasino móvelhomicídio.&nbsp;
"Acompanho com grande preocupação o debate sobre o PL 1904/2024 e tenho concordância com o posicionamento da ministra [das mulheres] Cida Gonçalves. Precisamos garantir no SUS o atendimento a meninas e mulheres vítimascasino móvelestupro ecasino móvelriscocasino móvelvida (sic), tal como preconiza o Código Penalcasino móvel1940. E também, conforme prevê a lei, o abortocasino móvelcasoscasino móvelanencefalia fetal", afirmou Nísia na rede social X.&nbsp;
Esta semana a Câmara dos Deputados aprovou o regimecasino móvelurgência para o Projetocasino móvelLei 1904/24 após um requerimento do coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Eli Borges (PL-TO). O autor da proposta é o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).&nbsp;
Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar antes pelas comissões da Câmara.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">E também, conforme nossa jurisprudência, o abortocasino móvelcasoscasino móvelanancefalia fetal. É preciso garantir o acesso ao cuidado adequado à proteção dos direitoscasino móvelmeninas e mulheres. O PL 1904 é injustificável e desumano.&mdash; Nísia Trindade Lima (@nisia_trindade) <a href="https://twitter.com/nisia_trindade/status/1801984234862653902?ref_src=twsrc%5Etfw">June 15, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Nísia Trindade cita o Código Penal e afirma que acompanha com 'grande preocupação' o 'PL do Estupro'

247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou o Projetocasino móvelLei 1904/24, que equipara o abortocasino móvelgestação acimacasino móvel22 semanas ao homicídio. De acordo com a parlamentar, "é desumano obrigar uma criança a ser mãecasino móveloutra criança, ainda mais quando a gravidez é resultadocasino móvelviolência".
"Alémcasino móvelaplicar uma pena maior para a vítimacasino móvelestupro que faz aborto do que para o estuprador, impede que uma menina ou mulher estuprada possa fazer aborto após 22 semanascasino móvelgravidez. É importante saber que 61% dos estupros são contra meninascasino móvelaté 13 anos, que muitas vezes por medo, vergonha ou desconhecimento a gravidez só é descoberta quando está mais avançada", afirmou. 
O projeto prevê uma <a href="https://www.zghsn2017.org/regionais/brasilia/mulher-estuprada-que-fizer-aborto-pode-ter-pena-maior-que-estuprador">pena mais dura para a mulher vítimacasino móvelestupro</a>,casino móvelcomparação com a punição prevista para o homem que a estuprou
Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar antes pelas comissões da Câmara. O autor do requerimentocasino móvelurgência e coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Eli Borges (PL-TO).
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Pessoalmente sou contra o aborto, mas defendo o que está previsto na nossa legislação. O projetocasino móvellei, que tevecasino móvelurgência aprovadacasino móvelforma atabalhoada na quarta feira, mexe com a legislaçãocasino móvelvigor. Alémcasino móvelaplicar uma pena maior para a vítimacasino móvelestupro que faz aborto do…— Gleisi Hoffmann (@gleisi) <a href="https://twitter.com/gleisi/status/1801698031202410692?ref_src=twsrc%5Etfw">June 14, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Gleisi sobre o 'PL do Estupro': 'é desumano obrigar uma criança a ser mãecasino móveloutra criança'

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein - A atuação das doulas durante a gestação é cada vez mais comum. Incumbidascasino móvelproporcionar o suporte emocional e físico às mulheres, desde o início do pré-natal e, especialmente, durante o trabalhocasino móvelparto, essas profissionais ajudam as mães a ter uma experiência positiva no parto e, consequentemente, melhores resultados – como redução na taxacasino móvelcesarianas, menos usocasino móvelmedicações, menos relatoscasino móveldor. 
Agora, uma pesquisa brasileira demonstra que o suporte contínuo das doulas também interfere na quantidadecasino móvelserotonina liberada pela mulher imediatamente após o parto, o que pode se refletircasino móvelum melhor iníciocasino móvelconexão entre a mãe e o filho. 
O estudo piloto foi realizado como a tesecasino móvelmestrado da psicóloga Eleonoracasino móvelDeus Vieiracasino móvelMoraes, no Programacasino móvelPós-Graduaçãocasino móvelGinecologia e Obstetrícia da Faculdadecasino móvelMedicina da Universidadecasino móvelSão Paulo (USP),casino móvelRibeirão Preto (interiorcasino móvelSP). Após atuar como doula por maiscasino móvel17 anos, Moraes decidiu investigar se a presença contínua desse suporte no trabalhocasino móvelparto também teria algum impacto fisiológico na mulher, além dos benefícios físicos e emocionais.
Para o estudo, realizado no Centrocasino móvelReferência da Saúde da Mulhercasino móvelRibeirão Preto, as parturientes foram divididascasino móveldois grupos: um que recebeu o apoio contínuo das doulas desde o início do trabalhocasino móvelparto e outro que não teve a presença dessas profissionais durante o processo, apenas do acompanhantecasino móvelescolha da mulher. 
A pesquisadora coletou amostrascasino móvelsangue das voluntárias para medir a quantidadecasino móvelserotonina durante três fases do parto: a ativa, a expulsiva e o pós-parto imediato (também chamadocasino móvelgolden hour, ou hora dourada, em tradução livre), quando o bebê já nasceu e estácasino móvelcontato pele a pele com a mãe). <a href="https://www.scielo.br/j/rbgo/a/x8FbypMD4JKth4k3Fr6gX5P/">Publicados</a> na Revista Brasileiracasino móvelGinecologia e Obstetrícia, os resultados apontaram o aumento significativo na dosagemcasino móvelserotonina no período pós-parto no grupo das parturientes acompanhadas por doulas. 
Por que a serotonina? - A escolha da serotonina para ser dosada nas parturientes não foi ao acaso: a molécula atua sistemicamente como um hormônio e age no sistema nervoso central como um neurotransmissor, regulando o humor e a motivação. “Nós sabemos que a serotonina tem influência no humor, mas estudoscasino móvelanimais apontaram que ela inicia e mantém o comportamento maternocasino móvelaninhar filhotes, mantendo esse vínculo entre a mãe e o bebê”, explica Eleonora Moraes.
Segundo a psicóloga, a ciência ainda sabe muito pouco sobre o efeito da serotonina no trabalhocasino móvelpartocasino móvelhumanos, por isso não é possível definir exatamente o mecanismo envolvido nas alterações dessa molécula no corpo. “Nesse sentido, esse estudo é inédito porque ele mostra como se comporta a curva da serotonina durante o trabalhocasino móvelparto e imediatamente após o bebê nascer”, observa. 
A queda dos níveiscasino móvelhormônios que ocorre logo após o fim da gravidez, associada ao cansaço físico pela privação do sono e pelo estresse emocional que o recém-nascido gera na mulher, costuma ter um grande impacto e alterar o humor da mãe, o que pode resultarcasino móveluma depressão pós-parto. O problema é extremamente comum – estima-se que entre 20% e 25% das mulheres terão depressão pós-parto<s>,</s> e cercacasino móvel80% vão experimentar sintomas do chamado baby blues, que é o conjuntocasino móvelsentimentos confusos e passageiros, que não precisacasino móveltratamento. 
De acordo com a pesquisadora da USP, embora o estudo mostre a alta concentração da serotonina no período da golden hour, não foi possível fazer uma relação direta com a depressão pós-parto<s>,</s> porque o estudo não reavaliou os níveiscasino móvelserotonina após o nascimento da criança, quando o transtorno poderia se manifestar. “Fica somente a suposição, por causa do momentocasino móvelque medimos a serotonina. A gente sabe do papel importante da molécula na depressão pós-parto, mas para fazer a afirmação são necessários outros estudos”, pondera a pesquisadora da USP.
Na avaliaçãocasino móvelRita Sanchez, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein e coordenadora do projeto Parto Adequado, o estudo traz resultados interessantes ao apontar os benefícios fisiológicos da presença das doulas. Ela ressalta que as pacientes “resgataram” o papel das doulas, que vêm ganhando cada vez mais espaço junto às grávidas tanto no Sistema Únicocasino móvelSaúde (SUS) como no sistema privado. 
“O trabalhocasino móvelparto é longo, traz a dor, e ter alguém com você para ajudar e dar apoio emocional para continuar é muito importante. Em relação ao pós-parto, a gente sabe que a serotonina é o hormônio que ‘levanta’ a mulher, tanto que quem tem depressão usa medicamentos para aumentar o nível da serotonina. Imediatamente no pós-parto, a mulher tem muito cansaço físico, muita ansiedade pelos cuidados que virão, e ter níveiscasino móvelserotonina mais altos nesse momento, sem dúvida, pode ajudar a diminuir o que chamamoscasino móvelblues puerperal”, comenta a médica, ao ressaltar que é importante produzir a serotonina durante o trabalhocasino móvelparto e que ter uma redecasino móvelapoio no pós-partocasino móvelcasa também é fundamental. 
A obstetra reforça que o papel das doulas é muito importante, desde que elas estejam bem alinhadas com a equipecasino móvelenfermagem e a equipe médica do hospital onde vai acontecer o parto. “É preciso ficar claro que todos os profissionais formam uma grande equipe para dar apoio à mulher e não deve existir uma <s>‘</s>competição<s>’</s> entre a doula e o médico. Acredito muito no apoio emocional e no usocasino móvelmétodos não farmacológicos para o alívio da dor durante o processo, mas todo mundo precisa estar alinhado e ter conhecimento científico do que funciona e do que não funciona”, ressalta a médica. 
Hormônio do amor - De acordo com a pesquisadora da USP, a ocitocina é o principal hormônio associado à conexão entre a mãe e o filho, por isso também é chamadacasino móvel“hormônio do amor”. “O maior picocasino móvelocitocina na vidacasino móveluma mulher será na golden hour. É esse hormônio que vai fazer com que o apego entre a mãe e o bebê seja instintivo, alémcasino móvelsocial. Ainda estamos descobrindo a influência da serotonina, mas com certeza ela também tem um impacto positivo na criação do vínculo”, afirma a autora do estudo. 
A ginecologista do Einstein concorda e acrescenta que, se a mulher teve uma boa experiência no parto (e isso inclui o apoio emocional recebido da doula), sem dúvida<s>s</s> ela terá uma boa conexão com o seu bebê. “Tradicionalmente, é a ocitocina que causa essa conexão. Se a serotonina também faz isso, não temos certeza. Precisamoscasino móvelmais estudos. Mas<s>,</s> só o fatocasino móvela paciente ter tido uma boa experiência no parto e estar com a saúde mental boa, com certeza, terá condiçõescasino móvelfazer uma conexão mais rápida e mais profunda”, finaliza.

Estudo comprova efeito benéfico da presençacasino móveldoulas durante o trabalhocasino móvelparto

Por Fernanda Bassette, Agência Einstein - Usar o celular muitas vezes ao dia pode afetar a produçãocasino móvelespermatozoides no homem, implicando na menor concentração e quantidade totalcasino móvelesperma. A concentração seminal é um dos parâmetros que mostram o potencial reprodutivo – se há a redução da concentração espermática, ela pode impactar a fertilidade masculina. A constatação écasino móveluma pesquisa feita pela Universidadecasino móvelGenebra, na Suíça,casino móvelcolaboração com o Institutocasino móvelSaúde Pública e Tropical. Os resultados foram publicados na revista Fertility and Sterility e acendem um alerta para os potenciais riscos para a saúde reprodutiva masculinacasino móvelfunção do uso excessivocasino móvelaparelhos eletrônicos.&nbsp;
Para chegar aos resultados, os pesquisadores avaliaram dadoscasino móvel2.886 homens, que tinham entre 18 e 22 anos e foram recrutados para o serviço militar entre os anoscasino móvel2005 e 2018. Alémcasino móvelcoletar amostrascasino móvelsêmen dos voluntários, eles também responderam um questionário sobre os hábitoscasino móvelvida ecasino móvelsaúde no geral, alémcasino móvelquestões comportamentais, como com que frequência fazem uso do aparelho celular e onde guardavam o aparelho quando não o utilizavam.&nbsp;
Os resultados do estudo mostraram que a concentração médiacasino móvelespermatozoides ecasino móvelcontagem total foram significativamente menores nos homens que acessavam seus telefones maiscasino móvel20 vezes por dia, se comparados com os que usavam menos o aparelho. Isso significa que aqueles que faziam uso excessivo do celular apresentaram, respectivamente, 30 e 21% mais riscoscasino móvelterem os parâmetroscasino móvelconcentração espermática e a contagem total dos espermatozoides abaixo dos valores mínimoscasino móvelnormalidade, que são definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).&nbsp;
Um dado importante é que o estudo não encontrou associações consistentes entre o usocasino móveltelefones celulares e a motilidade (a capacidadecasino móvelo espermatozoide se movimentar até encontrar o óvulo) ou a morfologia (o formato) dos espermatozoides. &nbsp;
“O estudo mostra que houve casoscasino móvelhomens com parâmetroscasino móvelcontagem ecasino móvelconcentraçãocasino móvelespermatozoides muito abaixo do estabelecido pela OMS, o que significa que estavam anormais”, diz o ginecologista Robertocasino móvelAzevedo Antunes, responsável pelo Ambulatóriocasino móvelInfertilidade Conjugal do Hospital Universitário da Universidade Federal do Riocasino móvelJaneiro (UFRJ) e diretor da Associação Brasileiracasino móvelReprodução Assistida (Sbra).&nbsp;
O estudo não define, no entanto, o que foi considerado como o tempocasino móveluso do aparelho. Como as respostas foram dadascasino móvelum questionário geral, a percepção pessoalcasino móvelcada voluntário sobre o que é considerado uso poderia ser diferente. “O que é considerado como o uso do celular? Responder uma mensagemcasino móvele-mail? Olhar redes sociais? Fazer uma ligação? Ficar com o aparelho na mão por maiscasino móvelcinco minutos? Não sabemos. Mas, independentemente disso, o ponto relevante do estudo é o númerocasino móvelvoluntários e, por mais divergências que possam existir nas respostas, claramente observamos uma associação entre a maior exposição ao celular e a piora nos parâmetros espermáticos”, comenta Antunes. &nbsp;
Por que isso acontece? - Apesarcasino móvelesse estudo demonstrar claramente a associação entre a quantidade dos gametas masculinos e o maior uso do aparelhocasino móvelcelular, ainda não há um entendimento completocasino móvelcomo e por que isso acontece – não é possível afirmar, por exemplo, que o uso do celular é a causa do problema. &nbsp;
“Uma das hipóteses seria a interferência das ondas eletromagnéticas emitidas pelos aparelhoscasino móveluso. Mesmocasino móvelstand by, os smartphones mais atuais estão o tempo todo conectadoscasino móvelaplicativos. Ainda não temos um entendimento completocasino móvelcomo essas ondas poderiam prejudicar a produção dos espermatozoides. O que sabemos é que elas podem provocar um aquecimento na região onde está o celular e esse calor poderia ser uma das causascasino móvelprejuízo na produçãocasino móvelespermatozoides, já que os testículos preferem produzir espermatozoides numa temperatura mais baixa do que a corpórea”, explica Daniel Suslik Zylbersztejn, urologista especializadocasino móvelreprodução humana do Hospital Israelita Albert Einstein e médico coordenador do Fleury Fertilidade.&nbsp;
Os pesquisadores constataram, por exemplo, que os homens que tiveram menor concentração e contagem totalcasino móvelesperma também eram homens que fumavam e bebiam mais,casino móvelcomparação com os outros voluntários. Beber e fumar são fatorescasino móvelrisco, associados a hábitos ruinscasino móvelvida, que podem impactar a saúde como um todo, incluindo a saúde reprodutiva. &nbsp;
“Esse trabalho tem um impacto interessante. Nem todos os homens nascem com o mesmo potencialcasino móvelprodução dos espermatozoides. E o estudo mostra que eles podem ser afetadoscasino móvelforma mais importante com o uso mais frequente do celular. Em homens já suscetíveis, com uma espermatogênese mais frágil, o uso constante do celular acaba tendo um papel mais relevante na redução do potencialcasino móvelprodução”, sugere Zylbersztejn.&nbsp;
Para Antunes, mesmo não sendo possível afirmar que as ondas eletromagnéticas do celular sejam a causa do problema, os resultados servemcasino móvelalerta para questões que envolvem o estilocasino móvelvida do homem. “Vários estudos mostram que, quanto mais tempo usamos as telas, maior o riscocasino móvelficarmos acima do peso, mantermos hábitos não saudáveis (como beber e fumar) e não praticarmos exercícios físicos. Isso nos acende um alerta real, afinal, o sedentarismo e a obesidade estão associados à piora da qualidade do sêmen. Independentemente da questão tecnológica, uma coisa leva à outra e o uso excessivo do celular pode ser mais um marcadorcasino móvelrisco da piora da saúde reprodutiva”, diz.&nbsp;
A maioria guarda o celular no bolso da calça - Em relação ao local onde o celular era guardado enquanto não estavacasino móveluso, 85,7% dos homens informaram que punham o aparelho no bolso da calça, 4,6% deixavamcasino móvelsuas jaquetas oucasino móveloutro lugar e 9,7% mantinham o aparelhocasino móvelum local fora do corpo. A boa notícia é que o estudo constatou que o volume do sêmen, a motilidade e a morfologia dos espermatozoides não foram associados à posição do celular quando ele não estavacasino móveluso.&nbsp;
“O estudo mostra que não houve uma diferenciaçãocasino móvelacordo com o local onde os homens guardavam o celular com a piora nos parâmetros espermáticos. Mas isso não quer dizer que não haja problemacasino móvelo celular ficar o tempo todo no bolso da calça, muito próximo da bolsa testicular. Do pontocasino móvelvistacasino móvelcuidado, a gente pede que o homem não deixe o celularcasino móveluso dentro do bolso (para ouvir músicas, por exemplo) porque o aparelho aquece, vai liberar mais ondas eletromagnéticas próximas do testículo e isso não é adequado. A nossa orientação é, sempre que possível, tirar o celular do bolso e colocar numa mesa, mais longe do corpo”, alerta Zylbersztejn.&nbsp;
Segundo o especialista, ainda há poucos estudoscasino móvelhumanos que conseguem fazer essa associação entre o celular e a produçãocasino móvelespermatozoides porque existem muitos fatores confundidores. O que há hoje são basicamente estudos experimentais (feitoscasino móvelanimais), ou in vitro, utilizando o sêmencasino móvelhumanos. &nbsp;
“Alguns estudos in vitro mostram que existe a diminuição da motilidade e o aumento da fragmentação do DNA desses espermatozoides quando se utilizam as ondas eletromagnéticas. O estudo suíço não demonstrou isso, mas é importante lembrar que estudos in vitro são completamente diferentescasino móvelestudos da vida real. O celular é indispensável, e usamos para absolutamente tudo: trabalho, diversão, mídias sociais e até para falar ao telefone. É muito difícil isolar o efeito único das ondas eletromagnéticas no usocasino móvelvida real do telefone. Ainda precisamoscasino móvelmais estudos para entender o prejuízo real”, finaliza o urologista do Einstein. &nbsp;

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